Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e rinomanometria
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822015000500464 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Analisar a atividade velofaríngea (VF) de indivíduos com disfunção velofaríngea (DVF) aferida por rinometria acústica, comparativamente à rinomanometria. Métodos: Estudo clínico prospectivo em 41 adultos, de ambos os gêneros, com fissura de palato±lábio previamente operada e DVF residual ao exame clínico, sem articulação compensatória nas plosivas surdas [p], [t] e [k]. Variáveis analisadas: (1) variação volumétrica da nasofaringe (∆V) na produção das três plosivas, relativamente ao repouso, por rinometria acústica (reduções <3 cm3 foram consideradas como ausência de atividade velofaríngea); (2) área do orifício velofaríngeo (área VF), por rinomanometria anterior modificada; áreas ≥0,05 cm2 foram consideradas como fechamento inadequado. Na comparação das técnicas foi utilizada a plosiva [p] (n=24). Resultados: Observou-se: (1) ∆V médio de 18% no [k], significantemente menor (p<0,05) que a redução relatada para normais (30%); valores de ∆V sugestivos de DVF constatados em 59% dos casos. Resultados similares foram obtidos no [p] e [t], mostrando-se mais apropriados para o exame rinométrico, por não envolverem a participação da língua no fechamento velofaríngeo, diferentemente da plosiva velar [k]; (2) fechamento VF inadequado em 85% dos casos. Não houve correlação significativa entre o ∆V e a área do orifício velofaríngeo. A concordância de diagnóstico entre os métodos ocorreu em 51% dos casos. Conclusão: A rinometria acústica não apresentou boa acurácia como método de diagnóstico da DVF frente ao método padrão. Demonstrou, contudo, potencial como método de acompanhamento dos resultados de intervenções clínico-cirúrgicas que levem à maior atividade velar e faríngea. |
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Análise comparativa da atividade velofaríngea aferida por rinometria acústica e rinomanometriaFalaFissura PalatinaInsuficiência VelofaríngeaRinometria AcústicaRinomanometriaRESUMO Objetivo: Analisar a atividade velofaríngea (VF) de indivíduos com disfunção velofaríngea (DVF) aferida por rinometria acústica, comparativamente à rinomanometria. Métodos: Estudo clínico prospectivo em 41 adultos, de ambos os gêneros, com fissura de palato±lábio previamente operada e DVF residual ao exame clínico, sem articulação compensatória nas plosivas surdas [p], [t] e [k]. Variáveis analisadas: (1) variação volumétrica da nasofaringe (∆V) na produção das três plosivas, relativamente ao repouso, por rinometria acústica (reduções <3 cm3 foram consideradas como ausência de atividade velofaríngea); (2) área do orifício velofaríngeo (área VF), por rinomanometria anterior modificada; áreas ≥0,05 cm2 foram consideradas como fechamento inadequado. Na comparação das técnicas foi utilizada a plosiva [p] (n=24). Resultados: Observou-se: (1) ∆V médio de 18% no [k], significantemente menor (p<0,05) que a redução relatada para normais (30%); valores de ∆V sugestivos de DVF constatados em 59% dos casos. Resultados similares foram obtidos no [p] e [t], mostrando-se mais apropriados para o exame rinométrico, por não envolverem a participação da língua no fechamento velofaríngeo, diferentemente da plosiva velar [k]; (2) fechamento VF inadequado em 85% dos casos. Não houve correlação significativa entre o ∆V e a área do orifício velofaríngeo. A concordância de diagnóstico entre os métodos ocorreu em 51% dos casos. Conclusão: A rinometria acústica não apresentou boa acurácia como método de diagnóstico da DVF frente ao método padrão. Demonstrou, contudo, potencial como método de acompanhamento dos resultados de intervenções clínico-cirúrgicas que levem à maior atividade velar e faríngea.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2015-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822015000500464CoDAS v.27 n.5 2015reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20152015006info:eu-repo/semantics/openAccessSalgueiro,Alícia Graziela Noronha SilvaSilva,Andressa Sharllene Carneiro daAraújo,Bruna Mara Adorno MarmontelYamashita,Renata PacielloTrindade,Inge Elly Kiemlepor2015-12-03T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822015000500464Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2015-12-03T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
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