Apraxia de fala e atraso de linguagem: a complexidade do diagnóstico e tratamento em quadros sintomáticos de crianças
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Relatório |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822019000500402 |
Resumo: | RESUMO Define-se apraxia de fala como a inabilidade de sequenciar os movimentos necessários a uma produção articulatória acurada, cuja explicação, tradicionalmente, é remetida a um déficit na programação motora da fala. Não é infrequente que clínicos de linguagem se defrontem com casos clínicos em que a inconsistência da fala coloca questões quanto ao diagnóstico diferencial entre apraxia e quadros considerados de linguagem. O reflexo desse impasse é observado na dificuldade em estabelecer uma direção de tratamento adequada ao problema apresentado. Neste trabalho, apresentamos o relato de um caso clínico em que tanto o diagnóstico quanto o tratamento mobilizam discussões a respeito da condição apráxica de fala na infância. Nas apraxias, partimos do reconhecimento de que o corpo colocado em evidência é aquele que ultrapassa sua configuração puramente orgânica. Consequências clínicas são retiradas da premissa de que o corpo humano é aquele cuja orelha pode escutar e a boca, falar, ou seja, é estrutura orgânica posta a funcionar de maneira especial pela incidência da música da linguagem a invocar o corpo falante. |
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Apraxia de fala e atraso de linguagem: a complexidade do diagnóstico e tratamento em quadros sintomáticos de criançasApraxiaCorpoLinguagemMúsica da LínguaTerapia de LinguagemRESUMO Define-se apraxia de fala como a inabilidade de sequenciar os movimentos necessários a uma produção articulatória acurada, cuja explicação, tradicionalmente, é remetida a um déficit na programação motora da fala. Não é infrequente que clínicos de linguagem se defrontem com casos clínicos em que a inconsistência da fala coloca questões quanto ao diagnóstico diferencial entre apraxia e quadros considerados de linguagem. O reflexo desse impasse é observado na dificuldade em estabelecer uma direção de tratamento adequada ao problema apresentado. Neste trabalho, apresentamos o relato de um caso clínico em que tanto o diagnóstico quanto o tratamento mobilizam discussões a respeito da condição apráxica de fala na infância. Nas apraxias, partimos do reconhecimento de que o corpo colocado em evidência é aquele que ultrapassa sua configuração puramente orgânica. Consequências clínicas são retiradas da premissa de que o corpo humano é aquele cuja orelha pode escutar e a boca, falar, ou seja, é estrutura orgânica posta a funcionar de maneira especial pela incidência da música da linguagem a invocar o corpo falante.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2019-01-01info:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822019000500402CoDAS v.31 n.5 2019reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20192018121info:eu-repo/semantics/openAccessCatrini,MelissaLier-DeVitto,Maria Franciscapor2019-10-29T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822019000500402Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2019-10-29T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
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