Comparação dos aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos em pacientes com traumatismo cranioencefálico em UTI
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
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Resumo: | RESUMO Objetivo caracterizar e comparar os aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos na população com traumatismo cranioencefálico (TCE) em unidade de terapia intensiva. Método Participaram do estudo 113 adultos com diagnóstico de TCE. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS), determinação da gravidade clínica do indivíduo de acordo com a Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Resultados Após a aplicação dos critérios de inclusão, os pacientes selecionados foram agrupados de acordo com os níveis funcionais de deglutição: níveis 1 e 2 – ASHA1 (n=25); níveis 3, 4 e 5 – ASHA2 (n=37); níveis 6 e 7 – ASHA3 (n=51). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: o grupo ASHA3 apresentou menor gravidade do TCE no momento da avaliação fonoaudiológica, menor tempo de intubação orotraqueal (um terço a menos que o grupo mais grave), ficou menos tempo hospitalizado e necessitou de menos sessões de atendimento fonoaudiológico para o retorno seguro para via oral de alimentação. Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA3 apresentou esses sinais com menor frequência. Conclusão O escore SOFA e o tempo de intubação orotraqueal foram indicadores do prognóstico da funcionalidade da deglutição. A presença ausculta cervical alterada e tosse foram preditores clínicos de disfagia. |
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Comparação dos aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos em pacientes com traumatismo cranioencefálico em UTIDeglutiçãoTranstornos da DeglutiçãoTraumatismos CraniocerebraisPneumonia AspirativaUnidades de Terapia IntensivaFonoaudiologiaRESUMO Objetivo caracterizar e comparar os aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos na população com traumatismo cranioencefálico (TCE) em unidade de terapia intensiva. Método Participaram do estudo 113 adultos com diagnóstico de TCE. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS), determinação da gravidade clínica do indivíduo de acordo com a Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Resultados Após a aplicação dos critérios de inclusão, os pacientes selecionados foram agrupados de acordo com os níveis funcionais de deglutição: níveis 1 e 2 – ASHA1 (n=25); níveis 3, 4 e 5 – ASHA2 (n=37); níveis 6 e 7 – ASHA3 (n=51). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: o grupo ASHA3 apresentou menor gravidade do TCE no momento da avaliação fonoaudiológica, menor tempo de intubação orotraqueal (um terço a menos que o grupo mais grave), ficou menos tempo hospitalizado e necessitou de menos sessões de atendimento fonoaudiológico para o retorno seguro para via oral de alimentação. Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA3 apresentou esses sinais com menor frequência. Conclusão O escore SOFA e o tempo de intubação orotraqueal foram indicadores do prognóstico da funcionalidade da deglutição. A presença ausculta cervical alterada e tosse foram preditores clínicos de disfagia.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822019000200304CoDAS v.31 n.2 2019reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20182017278info:eu-repo/semantics/openAccessFerrucci,Juliana LopesSassi,Fernanda ChiarionMedeiros,Gisele Chagas deAndrade,Claudia Regina Furquim depor2019-03-26T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822019000200304Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2019-03-26T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
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RESUMO Objetivo caracterizar e comparar os aspectos funcionais da deglutição e indicadores clínicos na população com traumatismo cranioencefálico (TCE) em unidade de terapia intensiva. Método Participaram do estudo 113 adultos com diagnóstico de TCE. As etapas de coleta de dados envolveram: a avaliação fonoaudiológica clínica do risco de broncoaspiração, determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System – ASHA NOMS), determinação da gravidade clínica do indivíduo de acordo com a Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Resultados Após a aplicação dos critérios de inclusão, os pacientes selecionados foram agrupados de acordo com os níveis funcionais de deglutição: níveis 1 e 2 – ASHA1 (n=25); níveis 3, 4 e 5 – ASHA2 (n=37); níveis 6 e 7 – ASHA3 (n=51). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: o grupo ASHA3 apresentou menor gravidade do TCE no momento da avaliação fonoaudiológica, menor tempo de intubação orotraqueal (um terço a menos que o grupo mais grave), ficou menos tempo hospitalizado e necessitou de menos sessões de atendimento fonoaudiológico para o retorno seguro para via oral de alimentação. Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA3 apresentou esses sinais com menor frequência. Conclusão O escore SOFA e o tempo de intubação orotraqueal foram indicadores do prognóstico da funcionalidade da deglutição. A presença ausculta cervical alterada e tosse foram preditores clínicos de disfagia. |
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