Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | CoDAS |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000500303 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Correlacionar gravidade do AVC com nível de ingestão oral desta população e comparar os dois fatores mencionados na admissão e após gerenciamento da deglutição. Método: Participaram 137 pacientes internados na Unidade de Acidente Vascular Cerebral (UAVC) de um hospital de ensino. Durante a permanência na UAVC, os pacientes foram submetidos diariamente a avaliação neurológica e aplicação da escala National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), para avaliação da gravidade do AVC, que varia de zero (sem evidência de déficit neurológico) a 42 (paciente irresponsivo, em coma). Após cada atendimento fonoaudiológico diário, foi aplicada a escala de ingestão oral Functional Oral Intake Scale (FOIS), que consiste em um marcador para evolução da ingestão por via oral e varia do nível um (nada por via oral) a sete (via oral total sem restrições). Os dados das escalas NIHSS e FOIS de admissão e alta foram analisados e comparados, para verificar associação entre melhora da disfagia orofaríngea com melhora funcional dos indivíduos. Resultados: Na admissão, 63 (46,0%) pacientes apresentaram AVC leve e 38 (27,7%), grave e gravíssimo; 46 (33,6%) com ingestão oral e necessidade de preparo especial ou compensações. Na alta, houve aumento de pacientes com AVC leve (76 - 55,5%); ingestão oral sem necessidade de preparo especial ou compensações, porém com restrições alimentares (18 - 13,1%), e ingestão oral sem restrições (44 - 32,1%). Conclusão: O nível de ingestão oral aumentou conforme a gravidade do AVC diminuiu. O atendimento fonoaudiológico contribuiu para diminuição da gravidade do AVC e melhoria da ingestão oral. |
id |
SBFA-1_7ba4b8555b09b8ee9b6f2a8182d162f4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2317-17822020000500303 |
network_acronym_str |
SBFA-1 |
network_name_str |
CoDAS |
repository_id_str |
|
spelling |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral AgudoTranstornos de DeglutiçãoAcidente Vascular CerebralReabilitação NeurológicaIngestão de AlimentosFonoaudiologiaRESUMO Objetivo: Correlacionar gravidade do AVC com nível de ingestão oral desta população e comparar os dois fatores mencionados na admissão e após gerenciamento da deglutição. Método: Participaram 137 pacientes internados na Unidade de Acidente Vascular Cerebral (UAVC) de um hospital de ensino. Durante a permanência na UAVC, os pacientes foram submetidos diariamente a avaliação neurológica e aplicação da escala National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), para avaliação da gravidade do AVC, que varia de zero (sem evidência de déficit neurológico) a 42 (paciente irresponsivo, em coma). Após cada atendimento fonoaudiológico diário, foi aplicada a escala de ingestão oral Functional Oral Intake Scale (FOIS), que consiste em um marcador para evolução da ingestão por via oral e varia do nível um (nada por via oral) a sete (via oral total sem restrições). Os dados das escalas NIHSS e FOIS de admissão e alta foram analisados e comparados, para verificar associação entre melhora da disfagia orofaríngea com melhora funcional dos indivíduos. Resultados: Na admissão, 63 (46,0%) pacientes apresentaram AVC leve e 38 (27,7%), grave e gravíssimo; 46 (33,6%) com ingestão oral e necessidade de preparo especial ou compensações. Na alta, houve aumento de pacientes com AVC leve (76 - 55,5%); ingestão oral sem necessidade de preparo especial ou compensações, porém com restrições alimentares (18 - 13,1%), e ingestão oral sem restrições (44 - 32,1%). Conclusão: O nível de ingestão oral aumentou conforme a gravidade do AVC diminuiu. O atendimento fonoaudiológico contribuiu para diminuição da gravidade do AVC e melhoria da ingestão oral.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000500303CoDAS v.32 n.5 2020reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20202018154info:eu-repo/semantics/openAccessBrandão,Bárbara CarolinaSilva,Magali Aparecida Orate Menezes daRodrigues,Caroline GarciaDamando,Marina DipeLourenção,Luciano Garciapor2020-10-08T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822020000500303Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2020-10-08T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo |
title |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo |
spellingShingle |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo Brandão,Bárbara Carolina Transtornos de Deglutição Acidente Vascular Cerebral Reabilitação Neurológica Ingestão de Alimentos Fonoaudiologia |
title_short |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo |
title_full |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo |
title_fullStr |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo |
title_full_unstemmed |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo |
title_sort |
Relação entre ingestão oral e gravidade do Acidente Vascular Cerebral Agudo |
author |
Brandão,Bárbara Carolina |
author_facet |
Brandão,Bárbara Carolina Silva,Magali Aparecida Orate Menezes da Rodrigues,Caroline Garcia Damando,Marina Dipe Lourenção,Luciano Garcia |
author_role |
author |
author2 |
Silva,Magali Aparecida Orate Menezes da Rodrigues,Caroline Garcia Damando,Marina Dipe Lourenção,Luciano Garcia |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Brandão,Bárbara Carolina Silva,Magali Aparecida Orate Menezes da Rodrigues,Caroline Garcia Damando,Marina Dipe Lourenção,Luciano Garcia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Transtornos de Deglutição Acidente Vascular Cerebral Reabilitação Neurológica Ingestão de Alimentos Fonoaudiologia |
topic |
Transtornos de Deglutição Acidente Vascular Cerebral Reabilitação Neurológica Ingestão de Alimentos Fonoaudiologia |
description |
RESUMO Objetivo: Correlacionar gravidade do AVC com nível de ingestão oral desta população e comparar os dois fatores mencionados na admissão e após gerenciamento da deglutição. Método: Participaram 137 pacientes internados na Unidade de Acidente Vascular Cerebral (UAVC) de um hospital de ensino. Durante a permanência na UAVC, os pacientes foram submetidos diariamente a avaliação neurológica e aplicação da escala National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), para avaliação da gravidade do AVC, que varia de zero (sem evidência de déficit neurológico) a 42 (paciente irresponsivo, em coma). Após cada atendimento fonoaudiológico diário, foi aplicada a escala de ingestão oral Functional Oral Intake Scale (FOIS), que consiste em um marcador para evolução da ingestão por via oral e varia do nível um (nada por via oral) a sete (via oral total sem restrições). Os dados das escalas NIHSS e FOIS de admissão e alta foram analisados e comparados, para verificar associação entre melhora da disfagia orofaríngea com melhora funcional dos indivíduos. Resultados: Na admissão, 63 (46,0%) pacientes apresentaram AVC leve e 38 (27,7%), grave e gravíssimo; 46 (33,6%) com ingestão oral e necessidade de preparo especial ou compensações. Na alta, houve aumento de pacientes com AVC leve (76 - 55,5%); ingestão oral sem necessidade de preparo especial ou compensações, porém com restrições alimentares (18 - 13,1%), e ingestão oral sem restrições (44 - 32,1%). Conclusão: O nível de ingestão oral aumentou conforme a gravidade do AVC diminuiu. O atendimento fonoaudiológico contribuiu para diminuição da gravidade do AVC e melhoria da ingestão oral. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000500303 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000500303 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/2317-1782/20202018154 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
CoDAS v.32 n.5 2020 reponame:CoDAS instname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA) instacron:SBFA |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA) |
instacron_str |
SBFA |
institution |
SBFA |
reponame_str |
CoDAS |
collection |
CoDAS |
repository.name.fl_str_mv |
CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA) |
repository.mail.fl_str_mv |
codas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br |
_version_ |
1752122442944348160 |