Associação entre linguagem e o reconhecimento de expressões faciais de emoções em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Francisco,Helen Capeleto
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Bregola,Allan Gustavo, Ottaviani,Ana Carolina, Luchesi,Bruna Moretti, Orlandi,Fabiana de Souza, Fraga,Francisco José, Costa-Guarisco,Letícia Pimenta, Pavarini,Sofia Cristina Iost
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822022000600307
Resumo: RESUMO Objetivo Verificar a associação entre o bom desempenho de linguagem e o reconhecimento de expressões faciais de emoções em idosos. Método Estudo transversal realizado com 118 idosos dos serviços de atenção primária à saúde de um município paulista. Foram coletados dados sociodemográficos, de desempenho da linguagem pelo domínio do Exame Cognitivo de Addenbrooke - Revisado e de Reconhecimento de Expressões Faciais de Emoções. A amostra foi dividida em tercis de acordo com o desempenho na linguagem: T1 = melhor, T2 = mediano e T3 = pior. Os grupos T1xT3 foram comparados em relação ao desempenho no reconhecimento de expressões faciais de raiva, nojo, medo, alegria, tristeza e surpresa e para as intensidades 40%, 60%, 80% e 100%. A associação das variáveis independentes sobre o desempenho de linguagem foi analisada por meio de regressão logística. O modelo multivariado foi construído a partir dos resultados das análises univariadas e incluiu as variáveis contínuas por emoção e por intensidade. Idade e escolaridade, associadas ao desempenho de linguagem no modelo univariado, foram incluídas no modelo multivariado para ajustar as análises de associação. Resultados A amostra era predominantemente feminina (84,7%), com idade média de 70,5 anos e 3,5 anos de escolaridade. As variáveis ​​associadas ao melhor desempenho de linguagem na análise comparativa de T1 e T3 foram: surpresa (OR= 1,485, IC 95% 1,194 – 1,846) e nojo (OR= 1,143, IC 95% 1,005 – 1,300). Conclusão O reconhecimento de expressões faciais das emoções surpresa e nojo mostraram-se importantes fatores associados ao bom desempenho da linguagem.
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