O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | CoDAS |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000400312 |
Resumo: | RESUMO Introdução: No Brasil, há um número considerável de pessoas com surdez, usuárias de língua de sinais, as quais deveriam ter acesso à igualdade de oportunidades. Apesar disso, a língua de sinais ainda é desconhecida por parte da população brasileira, especialmente os que trabalham em órgãos públicos, negando seus direitos de igualdade. Assim, em geral, vários profissionais, entre esses os guardas municipais, não estão preparados para a diversidade. Objetivo: Investigar o conhecimento dos membros da guarda municipal (GM) de Curitiba a respeito dos surdos, da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e das práticas de atendimento diante da necessidade de interagir com cidadãos surdos. Método: Trata-se de um estudo transversal de natureza mista, cuja coleta de dados se deu por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, respondido por 50 policiais da GM, com perguntas a respeito do conhecimento deles sobre os surdos e a língua de sinais e das práticas de atendimento realizadas por membros da corporação com pessoas surdas. Os dados foram tabulados e analisados em percentuais quantitativos e eixos de análise qualitativa, sob a Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados: Os resultados demonstram que os participantes possuem conhecimento limitado da surdez e da Libras. Conclusão: A maioria dos integrantes da GM da cidade possui uma visão de surdos e da Língua Brasileira de Sinais baseada em uma perspectiva orgânica da surdez. Além disso, foi possível observar que, durante as práticas de atendimento desses servidores públicos com um cidadão surdo, muitos não conseguiram interagir nem se comunicar. |
id |
SBFA-1_ad0089298a0f7230cd95d4917ff4d3d3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2317-17822020000400312 |
network_acronym_str |
SBFA-1 |
network_name_str |
CoDAS |
repository_id_str |
|
spelling |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdoLínguas de sinaisSurdezInquéritos e QuestionáriosPolíciaPolítica PúblicaRESUMO Introdução: No Brasil, há um número considerável de pessoas com surdez, usuárias de língua de sinais, as quais deveriam ter acesso à igualdade de oportunidades. Apesar disso, a língua de sinais ainda é desconhecida por parte da população brasileira, especialmente os que trabalham em órgãos públicos, negando seus direitos de igualdade. Assim, em geral, vários profissionais, entre esses os guardas municipais, não estão preparados para a diversidade. Objetivo: Investigar o conhecimento dos membros da guarda municipal (GM) de Curitiba a respeito dos surdos, da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e das práticas de atendimento diante da necessidade de interagir com cidadãos surdos. Método: Trata-se de um estudo transversal de natureza mista, cuja coleta de dados se deu por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, respondido por 50 policiais da GM, com perguntas a respeito do conhecimento deles sobre os surdos e a língua de sinais e das práticas de atendimento realizadas por membros da corporação com pessoas surdas. Os dados foram tabulados e analisados em percentuais quantitativos e eixos de análise qualitativa, sob a Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados: Os resultados demonstram que os participantes possuem conhecimento limitado da surdez e da Libras. Conclusão: A maioria dos integrantes da GM da cidade possui uma visão de surdos e da Língua Brasileira de Sinais baseada em uma perspectiva orgânica da surdez. Além disso, foi possível observar que, durante as práticas de atendimento desses servidores públicos com um cidadão surdo, muitos não conseguiram interagir nem se comunicar.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000400312CoDAS v.32 n.4 2020reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20202019039info:eu-repo/semantics/openAccessPereira,Adriano de SouzaBerberian,Ana PaulaIachinski,Luci TeixeiraLisboa,Tânia RodriguesTonocchi,RitaMassi,GiselleBortolozzi,Kyrlian BartiraGuarinello,Ana Cristinapor2020-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822020000400312Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2020-08-10T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo |
title |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo |
spellingShingle |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo Pereira,Adriano de Souza Línguas de sinais Surdez Inquéritos e Questionários Polícia Política Pública |
title_short |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo |
title_full |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo |
title_fullStr |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo |
title_full_unstemmed |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo |
title_sort |
O conhecimento da Guarda Municipal de Curitiba a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), da surdez e do surdo |
author |
Pereira,Adriano de Souza |
author_facet |
Pereira,Adriano de Souza Berberian,Ana Paula Iachinski,Luci Teixeira Lisboa,Tânia Rodrigues Tonocchi,Rita Massi,Giselle Bortolozzi,Kyrlian Bartira Guarinello,Ana Cristina |
author_role |
author |
author2 |
Berberian,Ana Paula Iachinski,Luci Teixeira Lisboa,Tânia Rodrigues Tonocchi,Rita Massi,Giselle Bortolozzi,Kyrlian Bartira Guarinello,Ana Cristina |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira,Adriano de Souza Berberian,Ana Paula Iachinski,Luci Teixeira Lisboa,Tânia Rodrigues Tonocchi,Rita Massi,Giselle Bortolozzi,Kyrlian Bartira Guarinello,Ana Cristina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Línguas de sinais Surdez Inquéritos e Questionários Polícia Política Pública |
topic |
Línguas de sinais Surdez Inquéritos e Questionários Polícia Política Pública |
description |
RESUMO Introdução: No Brasil, há um número considerável de pessoas com surdez, usuárias de língua de sinais, as quais deveriam ter acesso à igualdade de oportunidades. Apesar disso, a língua de sinais ainda é desconhecida por parte da população brasileira, especialmente os que trabalham em órgãos públicos, negando seus direitos de igualdade. Assim, em geral, vários profissionais, entre esses os guardas municipais, não estão preparados para a diversidade. Objetivo: Investigar o conhecimento dos membros da guarda municipal (GM) de Curitiba a respeito dos surdos, da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e das práticas de atendimento diante da necessidade de interagir com cidadãos surdos. Método: Trata-se de um estudo transversal de natureza mista, cuja coleta de dados se deu por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, respondido por 50 policiais da GM, com perguntas a respeito do conhecimento deles sobre os surdos e a língua de sinais e das práticas de atendimento realizadas por membros da corporação com pessoas surdas. Os dados foram tabulados e analisados em percentuais quantitativos e eixos de análise qualitativa, sob a Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados: Os resultados demonstram que os participantes possuem conhecimento limitado da surdez e da Libras. Conclusão: A maioria dos integrantes da GM da cidade possui uma visão de surdos e da Língua Brasileira de Sinais baseada em uma perspectiva orgânica da surdez. Além disso, foi possível observar que, durante as práticas de atendimento desses servidores públicos com um cidadão surdo, muitos não conseguiram interagir nem se comunicar. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000400312 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822020000400312 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/2317-1782/20202019039 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
CoDAS v.32 n.4 2020 reponame:CoDAS instname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA) instacron:SBFA |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA) |
instacron_str |
SBFA |
institution |
SBFA |
reponame_str |
CoDAS |
collection |
CoDAS |
repository.name.fl_str_mv |
CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA) |
repository.mail.fl_str_mv |
codas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br |
_version_ |
1752122442937008128 |