Aquecimento e desaquecimento vocal em professores: estudo quase-experimental controlado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Masson,Maria Lúcia Vaz
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Fabbron,Eliana Maria Gradim, Loiola-Barreiro,Camila Miranda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822019000400309
Resumo: RESUMO Objetivo Verificar os efeitos de uma estratégia de aquecimento (AV) e desaquecimento vocal (DV) em professores. Método Estudo exploratório quase-experimental, cego ao avaliador, com grupo controle composto por professores de uma escola pública de ensino médio. Os professores, alocados no grupo experimental (GE), realizaram AV prévio e DV posterior à aula. Os professores do grupo controle (GC) não realizaram AV prévio e ficaram em repouso vocal após a aula. Compararam-se os dados intergrupos (GE vs. GC) e intragrupos (pré vs. pós-teste), segundo avaliação perceptivo-auditiva, análise acústica e desconforto autorreferido. Calcularam-se as médias dos indicadores acústicos e de desconforto; o percentual de melhora ou piora na avaliação perceptivo-auditiva, considerando-se p<0,05 como nível de significância. Resultados GE e GC não diferiram entre si na análise intergrupos em nenhum dos indicadores avaliados. Na análise intragrupos, AV melhorou a qualidade vocal e reduziu o grau de desconforto no corpo; DV diminuiu tanto a frequência fundamental (f0) quanto o grau de desconforto, particularmente nos aspectos relacionados à voz. O repouso vocal não revelou diferença estatística. Conclusão AV demonstrou efeitos positivos na avaliação perceptivo-auditiva e no desconforto autorreferido (corpo). DV impactou f0 e desconforto autorreferido (voz). Devido ao caráter exploratório do estudo, não houve poder suficiente para demonstrar diferença na comparação entre GE e GC. Porém, os resultados obtidos indicam potencial proteção para a voz de professores, podendo ser incorporados no cotidiano de trabalho docente. Novos estudos controlados, com amostra aleatória e maior número de participantes, devem ser realizados para se comprovar tais resultados.
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