Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves,Giorvan Ânderson dos Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Coêlho,Julyane Feitoza, Leitão,Márcio Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: CoDAS
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822021000500305
Resumo: RESUMO Objetivo Comparar o processamento correferencial, em idosos com e sem a Doença de Alzheimer, no Português Brasileiro. Método Participaram 12 idosos sem Alzheimer (ISA), e 06 idosos com a Doença de Alzheimer (IDA). O Mini-Exame do Estado Mental foi utilizado para triagem cognitiva dos participantes. Dois experimentos foram realizados utilizando a técnica de leitura automonitorada para analisar o processamento da correferência, cada um contendo oito frases experimentais e 24 frases distratoras, um deles utilizou pronomes e nomes repetidos, já o outro utilizou hipônimos e hiperônimos. Após a leitura, foram realizadas perguntas relacionadas ao conteúdo das frases. A principal variável de interesse foi o tempo de leitura aferido após a apresentação das retomadas anafóricas. Resultados No primeiro experimento, foram encontrados resultados estatisticamente significantes, no grupo ISA os pronomes foram processados mais rapidamente do que nomes repetidos, e no grupo IDA, os voluntários foram mais rápidos na retomada do nome repetido. No segundo experimento, os resultados demonstraram que o grupo ISA apresentou preferência, na retomada anafórica, pelos hiperônimos, já o grupo IDA não apresentou diferenças significativas entre as condições. Conclusão Os idosos sem patologia processaram mais rapidamente pronomes e hiperônimos, quando comparados a retomadas com nomes repetidos e hipônimos, respectivamente, pela menor quantidade de traços semânticos necessários para identificar os antecedentes naquelas condições, assim como pela proeminência sintática e discursiva. Nos idosos com DA, os nomes foram lidos mais prontamente que pronomes, e não houve diferença no processamento anafórico envolvendo hipônimos e hiperônimos, podendo decorrer do comprometimento na memória de trabalho.
id SBFA-1_e68bad01e02a21a31a567f74c10e340e
oai_identifier_str oai:scielo:S2317-17822021000500305
network_acronym_str SBFA-1
network_name_str CoDAS
repository_id_str
spelling Processamento correferencial em idosos com e sem doença de AlzheimerDoença de AlzheimerLinguagemFonoaudiologiaPsicolinguísticaSemânticaAlzheimer’s DiseaseLanguageSpeech TherapyPsycholinguisticsSemanticsRESUMO Objetivo Comparar o processamento correferencial, em idosos com e sem a Doença de Alzheimer, no Português Brasileiro. Método Participaram 12 idosos sem Alzheimer (ISA), e 06 idosos com a Doença de Alzheimer (IDA). O Mini-Exame do Estado Mental foi utilizado para triagem cognitiva dos participantes. Dois experimentos foram realizados utilizando a técnica de leitura automonitorada para analisar o processamento da correferência, cada um contendo oito frases experimentais e 24 frases distratoras, um deles utilizou pronomes e nomes repetidos, já o outro utilizou hipônimos e hiperônimos. Após a leitura, foram realizadas perguntas relacionadas ao conteúdo das frases. A principal variável de interesse foi o tempo de leitura aferido após a apresentação das retomadas anafóricas. Resultados No primeiro experimento, foram encontrados resultados estatisticamente significantes, no grupo ISA os pronomes foram processados mais rapidamente do que nomes repetidos, e no grupo IDA, os voluntários foram mais rápidos na retomada do nome repetido. No segundo experimento, os resultados demonstraram que o grupo ISA apresentou preferência, na retomada anafórica, pelos hiperônimos, já o grupo IDA não apresentou diferenças significativas entre as condições. Conclusão Os idosos sem patologia processaram mais rapidamente pronomes e hiperônimos, quando comparados a retomadas com nomes repetidos e hipônimos, respectivamente, pela menor quantidade de traços semânticos necessários para identificar os antecedentes naquelas condições, assim como pela proeminência sintática e discursiva. Nos idosos com DA, os nomes foram lidos mais prontamente que pronomes, e não houve diferença no processamento anafórico envolvendo hipônimos e hiperônimos, podendo decorrer do comprometimento na memória de trabalho.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822021000500305CoDAS v.33 n.5 2021reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20202020127info:eu-repo/semantics/openAccessAlves,Giorvan Ânderson dos SantosCoêlho,Julyane FeitozaLeitão,Márcio Martinspor2021-07-01T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822021000500305Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2021-07-01T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false
dc.title.none.fl_str_mv Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
title Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
spellingShingle Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
Alves,Giorvan Ânderson dos Santos
Doença de Alzheimer
Linguagem
Fonoaudiologia
Psicolinguística
Semântica
Alzheimer’s Disease
Language
Speech Therapy
Psycholinguistics
Semantics
title_short Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
title_full Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
title_fullStr Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
title_full_unstemmed Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
title_sort Processamento correferencial em idosos com e sem doença de Alzheimer
author Alves,Giorvan Ânderson dos Santos
author_facet Alves,Giorvan Ânderson dos Santos
Coêlho,Julyane Feitoza
Leitão,Márcio Martins
author_role author
author2 Coêlho,Julyane Feitoza
Leitão,Márcio Martins
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves,Giorvan Ânderson dos Santos
Coêlho,Julyane Feitoza
Leitão,Márcio Martins
dc.subject.por.fl_str_mv Doença de Alzheimer
Linguagem
Fonoaudiologia
Psicolinguística
Semântica
Alzheimer’s Disease
Language
Speech Therapy
Psycholinguistics
Semantics
topic Doença de Alzheimer
Linguagem
Fonoaudiologia
Psicolinguística
Semântica
Alzheimer’s Disease
Language
Speech Therapy
Psycholinguistics
Semantics
description RESUMO Objetivo Comparar o processamento correferencial, em idosos com e sem a Doença de Alzheimer, no Português Brasileiro. Método Participaram 12 idosos sem Alzheimer (ISA), e 06 idosos com a Doença de Alzheimer (IDA). O Mini-Exame do Estado Mental foi utilizado para triagem cognitiva dos participantes. Dois experimentos foram realizados utilizando a técnica de leitura automonitorada para analisar o processamento da correferência, cada um contendo oito frases experimentais e 24 frases distratoras, um deles utilizou pronomes e nomes repetidos, já o outro utilizou hipônimos e hiperônimos. Após a leitura, foram realizadas perguntas relacionadas ao conteúdo das frases. A principal variável de interesse foi o tempo de leitura aferido após a apresentação das retomadas anafóricas. Resultados No primeiro experimento, foram encontrados resultados estatisticamente significantes, no grupo ISA os pronomes foram processados mais rapidamente do que nomes repetidos, e no grupo IDA, os voluntários foram mais rápidos na retomada do nome repetido. No segundo experimento, os resultados demonstraram que o grupo ISA apresentou preferência, na retomada anafórica, pelos hiperônimos, já o grupo IDA não apresentou diferenças significativas entre as condições. Conclusão Os idosos sem patologia processaram mais rapidamente pronomes e hiperônimos, quando comparados a retomadas com nomes repetidos e hipônimos, respectivamente, pela menor quantidade de traços semânticos necessários para identificar os antecedentes naquelas condições, assim como pela proeminência sintática e discursiva. Nos idosos com DA, os nomes foram lidos mais prontamente que pronomes, e não houve diferença no processamento anafórico envolvendo hipônimos e hiperônimos, podendo decorrer do comprometimento na memória de trabalho.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822021000500305
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822021000500305
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/2317-1782/20202020127
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
dc.source.none.fl_str_mv CoDAS v.33 n.5 2021
reponame:CoDAS
instname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)
instacron:SBFA
instname_str Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)
instacron_str SBFA
institution SBFA
reponame_str CoDAS
collection CoDAS
repository.name.fl_str_mv CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)
repository.mail.fl_str_mv codas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br
_version_ 1752122443367972864