Atividade citotóxica e antiangiogênica de Punica granatum L., Punicaceae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Ligianne P.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Pinheiro,Renata C., Vieira,Marcelo S., Paula,José Realino, Bara,Maria Teresa F., Valadares,Marize C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2010000200011
Resumo: Punica granatum L., Punicaceae, amplamente usada no Brasil, foi avaliada quanto ao seu potencial antitumoral in vitroe in vivo. Investigou-se in vitro a citotoxicidade do extrato etanólico do fruto e folha da P. granatumutilizando células K-562 e células do Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE), pelos métodos de redução do MTT e exclusão do azul de tripano. Nos estudos in vivoavaliou-se o aumento da sobrevida de animais portadores do TAE e tratados, por via oral, com diferentes doses dos extratos etanólicos da P. granatum(12,5; 25; 50 e 100 mg/kg) por dez dias consecutivos. Além disso, nestes animais analisou-se o potencial de inibição tumoral e a atividade antiangiogênica da P. granatum. Os resultados dos estudos in vitrodemonstraram uma redução na viabilidade das células K-562 e do TAE, concentração-dependente, nos métodos investigados. Os resultados in vivo demonstraram aumento da sobrevida dos animais portadores do TAE tratados, de forma dose-dependente. Em paralelo, observou-se diminuição do número de células tumorais na cavidade peritoneal dos animais portadores e tratados. Além disto, os tratamentos empregados reduziram o padrão de vascularização da parede abdominal. Dessa forma, os dados apresentados revelaram que o extrato de P. granatumpossui atividade antitumoral in vitroe in vivo em paralelo a redução da angiogênese peritoneal.
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