Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2004000300017 |
Resumo: | No Brasil, com inúmeras espécies tropicais, evidencia-se o conhecimento e uso da vegetação medicinal pelas comunidades quilombolas, ribeirinhas, rurais, tradicionais e indígenas, que são praticadas até os dias atuais. O Estado de Mato Grosso pela sua localização no Planalto Central brasileiro possui uma variedade destas comunidades, que utilizam estas plantas medicinais, levando em consideração o conhecimento popular passado de geração em geração. Esta pesquisa visa identificar a forma de coleta e os usos desse grupo vegetal indicados pelos usuários. O estudo foi realizado em 15 comunidades tradicionais (não indígenas) na Bacia do Alto Paraguai e 2 (duas) no Vale do Guaporé. A coleta de dados deu-se através de líderes comunitários, benzedeiras, parteiras e usuários utilizando o método qualitativo, mediante abordagem qualitativa, com auxílio de entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e abertas. Dentre as espécies identificadas 17 estacam-se para o tratamento do Diabetes, dentre elas citam-se: Anacadium humile; Bauhinia glabra; Cecropia pachystachya; Hancornia speciosa; Heteropteris aphrodisiaca; Leonotis nepetifolia; Momordica charantia; Solanum lycocarpum. Registra-se ainda que as partes mais utilizadas desses vegetais são: folhas, casca do caule, raiz, planta toda, brotos, óleos dos frutos e polvilho dos frutos. De acordo com os usuários a maioria das plantas não podem ser colhidas após o nascer do sol e o preparo deve ser feito com folhas secas ou que tenham sido submetidas ao processo de secagem sobre o fogão de lenha ou em local abafado. |
id |
SBFGNOSIA-1_7cb6030bf0e0af5e6bfda5f682516cb7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-695X2004000300017 |
network_acronym_str |
SBFGNOSIA-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - BrasilPlantas hipoglicemiantescomunidades tradicionaispantanalcerradoNo Brasil, com inúmeras espécies tropicais, evidencia-se o conhecimento e uso da vegetação medicinal pelas comunidades quilombolas, ribeirinhas, rurais, tradicionais e indígenas, que são praticadas até os dias atuais. O Estado de Mato Grosso pela sua localização no Planalto Central brasileiro possui uma variedade destas comunidades, que utilizam estas plantas medicinais, levando em consideração o conhecimento popular passado de geração em geração. Esta pesquisa visa identificar a forma de coleta e os usos desse grupo vegetal indicados pelos usuários. O estudo foi realizado em 15 comunidades tradicionais (não indígenas) na Bacia do Alto Paraguai e 2 (duas) no Vale do Guaporé. A coleta de dados deu-se através de líderes comunitários, benzedeiras, parteiras e usuários utilizando o método qualitativo, mediante abordagem qualitativa, com auxílio de entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e abertas. Dentre as espécies identificadas 17 estacam-se para o tratamento do Diabetes, dentre elas citam-se: Anacadium humile; Bauhinia glabra; Cecropia pachystachya; Hancornia speciosa; Heteropteris aphrodisiaca; Leonotis nepetifolia; Momordica charantia; Solanum lycocarpum. Registra-se ainda que as partes mais utilizadas desses vegetais são: folhas, casca do caule, raiz, planta toda, brotos, óleos dos frutos e polvilho dos frutos. De acordo com os usuários a maioria das plantas não podem ser colhidas após o nascer do sol e o preparo deve ser feito com folhas secas ou que tenham sido submetidas ao processo de secagem sobre o fogão de lenha ou em local abafado.Sociedade Brasileira de Farmacognosia2004-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2004000300017Revista Brasileira de Farmacognosia v.14 suppl.0 2004reponame:Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)instacron:SBFGNOSIA10.1590/S0102-695X2004000300017info:eu-repo/semantics/openAccessMacedo,M.Ferreira,A. R.por2008-09-16T00:00:00Zoai:scielo:S0102-695X2004000300017Revistahttp://www.sbfgnosia.org.br/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbgnosia@ltf.ufpb.br1981-528X0102-695Xopendoar:2008-09-16T00:00Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) - Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil |
title |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil |
spellingShingle |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil Macedo,M. Plantas hipoglicemiantes comunidades tradicionais pantanal cerrado |
title_short |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil |
title_full |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil |
title_fullStr |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil |
title_full_unstemmed |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil |
title_sort |
Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso - Brasil |
author |
Macedo,M. |
author_facet |
Macedo,M. Ferreira,A. R. |
author_role |
author |
author2 |
Ferreira,A. R. |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Macedo,M. Ferreira,A. R. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Plantas hipoglicemiantes comunidades tradicionais pantanal cerrado |
topic |
Plantas hipoglicemiantes comunidades tradicionais pantanal cerrado |
description |
No Brasil, com inúmeras espécies tropicais, evidencia-se o conhecimento e uso da vegetação medicinal pelas comunidades quilombolas, ribeirinhas, rurais, tradicionais e indígenas, que são praticadas até os dias atuais. O Estado de Mato Grosso pela sua localização no Planalto Central brasileiro possui uma variedade destas comunidades, que utilizam estas plantas medicinais, levando em consideração o conhecimento popular passado de geração em geração. Esta pesquisa visa identificar a forma de coleta e os usos desse grupo vegetal indicados pelos usuários. O estudo foi realizado em 15 comunidades tradicionais (não indígenas) na Bacia do Alto Paraguai e 2 (duas) no Vale do Guaporé. A coleta de dados deu-se através de líderes comunitários, benzedeiras, parteiras e usuários utilizando o método qualitativo, mediante abordagem qualitativa, com auxílio de entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e abertas. Dentre as espécies identificadas 17 estacam-se para o tratamento do Diabetes, dentre elas citam-se: Anacadium humile; Bauhinia glabra; Cecropia pachystachya; Hancornia speciosa; Heteropteris aphrodisiaca; Leonotis nepetifolia; Momordica charantia; Solanum lycocarpum. Registra-se ainda que as partes mais utilizadas desses vegetais são: folhas, casca do caule, raiz, planta toda, brotos, óleos dos frutos e polvilho dos frutos. De acordo com os usuários a maioria das plantas não podem ser colhidas após o nascer do sol e o preparo deve ser feito com folhas secas ou que tenham sido submetidas ao processo de secagem sobre o fogão de lenha ou em local abafado. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2004000300017 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2004000300017 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-695X2004000300017 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Farmacognosia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Farmacognosia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Farmacognosia v.14 suppl.0 2004 reponame:Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) instacron:SBFGNOSIA |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) |
instacron_str |
SBFGNOSIA |
institution |
SBFGNOSIA |
reponame_str |
Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) - Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) |
repository.mail.fl_str_mv |
rbgnosia@ltf.ufpb.br |
_version_ |
1752122461713858560 |