Estudo toxicológico pré-clínico (agudo) do extrato do Syzygium aromaticum (L) em roedores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valente,Rômulo O. H.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Sampaio,Fábio C., Souza,Ivone A., Higino,Jane S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2009000400008
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi estimar a toxicidade aguda do extrato do cravo-da-índia (Syzygium aromaticum Linné) em roedores. O extrato hidro-alcoólico a 80% foi concentrado em evaporador rotativo obtendo-se uma mistura final de extrato pilular. Camundongos albinos (Mus musculus) fêmeas, divididos em 13 lotes de seis animais foram observados por 24 horas a partir da administração do extrato diluído em solução fisiológica a 0,9% nas dosagens de 137,5; 180; 187,5; 250; 375; 437,5; 500 e 1.000 mg/kg para via intraperitoneal e 1.000; 2.400; 2.880; 4.000 e 5.000 mg/kg para via oral. O cálculo proporcional foi realizado a fim de se obter a mesma dose para todos os animais de cada grupo. As punções foram por via intraperitoneal sendo respeitados intervalos de cinco minutos entre as administrações individuais. Nos ensaios de toxicidade por via oral a solução foi introduzida no trato digestório dos animais através de cânula metálica acoplada a seringa (gavagem). Os animais apresentaram alguns sinais de toxicidade, porém não letais até a dose de 5.000 mg/kg. A DL50 para via intraperitoneal foi calculada pelo método de Karber e Behrens (1964), sendo estabelecida em 255 mg/kg (muito tóxico, grau 4). Conclui-se que sob condições agudas de exposição, o extrato do cravo-da-índia é um agente tóxico, devendo ser considerado como tal, dependendo da dose administrada ou absorvida, tempo e freqüência de exposição e vias de administração.
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