Avaliação da redução da carga microbiana de droga vegetal através do processamento tecnológico: decocção e secagem por aspersão
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2006000100017 |
Resumo: | As plantas medicinais podem representar importantes alternativas terapêuticas. No entanto, para elaboração de um fitoterápico a contaminação microbiana constitui um problema a ser vencido. O processamento tecnológico da matéria-prima envolve etapas, geralmente, desfavoráveis à sobrevivência de microrganismos, sendo sua eliminação dependente da carga microbiana inicial e das condições de trabalho utilizadas. Assim, este estudo teve como objetivo verificar a contaminação microbiana presente nas partes aéreas de Phyllanthus niruri e produtos derivados, solução extrativa (SE) e produto seco por aspersão (PSA), a fim de avaliar a redução da contaminação após a decocção e a secagem por aspersão. A determinação dos microrganismos viáveis nos produtos foi realizada através do método de contagem em placas, e a quantificação de coliformes totais pela técnica do número mais provável. Os resultados demonstraram que carga microbiana dos produtos analisados encontrava-se abaixo do limite máximo permitido. Em relação à droga vegetal, a solução extrativa apresentou carga microbiana consideravelmente menor, sugerindo que a decocção tenha sido responsável pela redução de 98,3% da contaminação inicial. Por outro lado, a carga microbiana do PSA foi semelhante a da SE, indicando que os microrganismos não são afetados pela operação de secagem por aspersão. |
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Avaliação da redução da carga microbiana de droga vegetal através do processamento tecnológico: decocção e secagem por aspersãoPhyllanthus niruricontaminação microbianasolução extrativaproduto seco por aspersãoAs plantas medicinais podem representar importantes alternativas terapêuticas. No entanto, para elaboração de um fitoterápico a contaminação microbiana constitui um problema a ser vencido. O processamento tecnológico da matéria-prima envolve etapas, geralmente, desfavoráveis à sobrevivência de microrganismos, sendo sua eliminação dependente da carga microbiana inicial e das condições de trabalho utilizadas. Assim, este estudo teve como objetivo verificar a contaminação microbiana presente nas partes aéreas de Phyllanthus niruri e produtos derivados, solução extrativa (SE) e produto seco por aspersão (PSA), a fim de avaliar a redução da contaminação após a decocção e a secagem por aspersão. A determinação dos microrganismos viáveis nos produtos foi realizada através do método de contagem em placas, e a quantificação de coliformes totais pela técnica do número mais provável. Os resultados demonstraram que carga microbiana dos produtos analisados encontrava-se abaixo do limite máximo permitido. Em relação à droga vegetal, a solução extrativa apresentou carga microbiana consideravelmente menor, sugerindo que a decocção tenha sido responsável pela redução de 98,3% da contaminação inicial. Por outro lado, a carga microbiana do PSA foi semelhante a da SE, indicando que os microrganismos não são afetados pela operação de secagem por aspersão.Sociedade Brasileira de Farmacognosia2006-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2006000100017Revista Brasileira de Farmacognosia v.16 n.1 2006reponame:Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)instacron:SBFGNOSIA10.1590/S0102-695X2006000100017info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Tatiane P. deLionzo,Maria I. ZulianPetrovick,Pedro R.por2008-02-26T00:00:00Zoai:scielo:S0102-695X2006000100017Revistahttp://www.sbfgnosia.org.br/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbgnosia@ltf.ufpb.br1981-528X0102-695Xopendoar:2008-02-26T00:00Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) - Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)false |
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