Estudo do consumo de plantas medicinais na Região Centro-Norte do Estado do Rio de Janeiro: aceitação pelos profissionais de saúde e modo de uso pela população
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2008000200027 |
Resumo: | A utilização de plantas com objetivos medicinais é bastante difundida em todo o mundo. No Brasil, são raras as pesquisas que avaliem o grau de utilização das plantas como medicamentos e sua inserção na cultura popular. A análise de 1.320 formulários preenchidos pela população do interior do estado do Rio de Janeiro e por profissionais da área de saúde permitiu verificar que as plantas medicinais são as principais formas de tratamento para 63% dos entrevistados, apesar da disponibilidade de medicamentos alopáticos. Foi observada a utilização de plantas como automedicação antes da consulta ao médico, concomitante com o medicamento alopático (55,9%) e, em muitos casos, substituindo-o (52,4%), sem o conhecimento do médico. A pesquisa mostrou ainda a falta de conhecimento dos profissionais da área de saúde sobre a cultura de utilização das plantas medicinais pela população, preferindo terapias alternativas que não fazem parte da cultura popular brasileira, como a acupuntura. |
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