Caracterização farmacobotânica das espécies de Sambucus (Caprifoliaceae) utilizadas como medicinais no Brasil: Parte II. Sambucus australis Cham. & Schltdl.
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2007000300017 |
Resumo: | Sambucus australis Cham. & Schltdl. (sabugueiro-do-rio-grande, Caprifoliaceae) é uma planta medicinal descrita apenas na primeira edição da Farmacopéia Brasileira. A espécie é nativa no Brasil, e suas flores são utilizadas na medicina popular, na forma de infusão ou decocção, como diuréticas, antipiréticas, antiinflamatórias, laxativo leve e no tratamento de doenças do aparelho respiratório. Visando elaborar uma monografia farmacopéica atualizada e comparativa com a de Sambucus nigra L., de origem européia, foram estabelecidos os caracteres botânicos macro e microscópicos, através da metodologia clássica utilizada em morfoanatomia vegetal. São características macroscópicas: flores morfologicamente monoclinas; corola de sete a dez milímetros de diâmetro; pétalas com cinco, raro quatro nervuras paralelas; estames curtos e longos; gineceu em regra com cinco lóculos. São características microscópicas: cutícula espessa e estriada; ausência de idioblastos de areia cristalina de oxalato de cálcio; estômatos anomocíticos; brácteas anfiestomáticas; sépalas hipoestomáticas; pétalas anfi-hipoestomáticas; células epidérmicas da face abaxial de sépalas e pétalas retilíneas a sinuosas; células epidérmicas do filete alongadas e de paredes retilíneas; tricomas tectores e glandulares de diferentes tipos; brácteas, sépalas e pétalas com mesofilo homogêneo; sistema vascular representado por feixes colaterais ou agrupamentos de elementos xilemáticos; presença de gotas lipídicas em todas as peças. |
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