Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Honório Júnior,José E. R.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Soares,Paula M., Melo,Célio L. de, Arruda Filho,Antônio C. V., Sena Filho,José G., Barbosa Filho,José M., Sousa,Francisca Cléa Florenço, Fonteles,Marta Maria França, Leal,Luzia Kalyne de Almeida, Queiroz,Maria Goretti Rodrigues de, Vasconcêlos,Silvânia M.M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2010000300025
Resumo: Crotalaria retusa é uma planta encontrada no Nordeste brasileiro, pertence ao gênero Crotalaria e à família Leguminosae, e possuem mais de seissentas espécies no mundo e mais de quarenta no Brasil. As variedades tóxicas mais conhecidas são C. spectabilis, C. crispata, C. retusa, C. dura e C. globifera. Plantas do gênero Crotalaria são de interesse porque são usadas na medicina popular. Esses gêneros são ricos em alcaloides pirrolizidínicos (AP), que são as principais toxinas e apresentam efeitos pneumotóxicos, nefrotóxicos, cardiotóxicos, fetotóxicos, carcinogênicos, inflamação, hemorragia e fibrose. A monocrotalina é o principal alcaloide pirrolizidínico encontrado nessas plantas e é ativamente oxidada in vivo pelo citocromo P450 no fígado, formando intermediários altamente reativos tipo pirrólicos que são responsáveis pela ligação cruzada do DNA-DNA e DNA-proteína. O presente trabalho teve como objetivo fazer um levantamento bibliográfico via internet, utilizando bancos de dados, programas de pesquisa científica e pesquisa em livros relacionados, acerca da atividade farmacológica e do mecanismo de ação da monocrotalina extraída de plantas do gênero Crotalaria, ressaltando desde os aspectos botânicos da planta, estrutura química dos alcaloides pirrolizidínicos, exemplos experimentais de toxicidade e provável mecanismo de ação.
id SBFGNOSIA-1_a21f91d1b5eb9b6991a0f5e6a5bc5d3b
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-695X2010000300025
network_acronym_str SBFGNOSIA-1
network_name_str Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
repository_id_str
spelling Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero CrotalariaMonocrotaliahepatotóxicoCrotalariadehidromonocrotalinaCrotalaria retusa é uma planta encontrada no Nordeste brasileiro, pertence ao gênero Crotalaria e à família Leguminosae, e possuem mais de seissentas espécies no mundo e mais de quarenta no Brasil. As variedades tóxicas mais conhecidas são C. spectabilis, C. crispata, C. retusa, C. dura e C. globifera. Plantas do gênero Crotalaria são de interesse porque são usadas na medicina popular. Esses gêneros são ricos em alcaloides pirrolizidínicos (AP), que são as principais toxinas e apresentam efeitos pneumotóxicos, nefrotóxicos, cardiotóxicos, fetotóxicos, carcinogênicos, inflamação, hemorragia e fibrose. A monocrotalina é o principal alcaloide pirrolizidínico encontrado nessas plantas e é ativamente oxidada in vivo pelo citocromo P450 no fígado, formando intermediários altamente reativos tipo pirrólicos que são responsáveis pela ligação cruzada do DNA-DNA e DNA-proteína. O presente trabalho teve como objetivo fazer um levantamento bibliográfico via internet, utilizando bancos de dados, programas de pesquisa científica e pesquisa em livros relacionados, acerca da atividade farmacológica e do mecanismo de ação da monocrotalina extraída de plantas do gênero Crotalaria, ressaltando desde os aspectos botânicos da planta, estrutura química dos alcaloides pirrolizidínicos, exemplos experimentais de toxicidade e provável mecanismo de ação.Sociedade Brasileira de Farmacognosia2010-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2010000300025Revista Brasileira de Farmacognosia v.20 n.3 2010reponame:Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)instacron:SBFGNOSIA10.1590/S0102-695X2010000300025info:eu-repo/semantics/openAccessHonório Júnior,José E. R.Soares,Paula M.Melo,Célio L. deArruda Filho,Antônio C. V.Sena Filho,José G.Barbosa Filho,José M.Sousa,Francisca Cléa FlorençoFonteles,Marta Maria FrançaLeal,Luzia Kalyne de AlmeidaQueiroz,Maria Goretti Rodrigues deVasconcêlos,Silvânia M.M.por2010-08-04T00:00:00Zoai:scielo:S0102-695X2010000300025Revistahttp://www.sbfgnosia.org.br/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbgnosia@ltf.ufpb.br1981-528X0102-695Xopendoar:2010-08-04T00:00Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) - Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)false
dc.title.none.fl_str_mv Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
title Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
spellingShingle Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
Honório Júnior,José E. R.
Monocrotalia
hepatotóxico
Crotalaria
dehidromonocrotalina
title_short Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
title_full Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
title_fullStr Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
title_full_unstemmed Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
title_sort Atividade farmacológica da monocrotalina isolada de plantas do gênero Crotalaria
author Honório Júnior,José E. R.
author_facet Honório Júnior,José E. R.
Soares,Paula M.
Melo,Célio L. de
Arruda Filho,Antônio C. V.
Sena Filho,José G.
Barbosa Filho,José M.
Sousa,Francisca Cléa Florenço
Fonteles,Marta Maria França
Leal,Luzia Kalyne de Almeida
Queiroz,Maria Goretti Rodrigues de
Vasconcêlos,Silvânia M.M.
author_role author
author2 Soares,Paula M.
Melo,Célio L. de
Arruda Filho,Antônio C. V.
Sena Filho,José G.
Barbosa Filho,José M.
Sousa,Francisca Cléa Florenço
Fonteles,Marta Maria França
Leal,Luzia Kalyne de Almeida
Queiroz,Maria Goretti Rodrigues de
Vasconcêlos,Silvânia M.M.
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Honório Júnior,José E. R.
Soares,Paula M.
Melo,Célio L. de
Arruda Filho,Antônio C. V.
Sena Filho,José G.
Barbosa Filho,José M.
Sousa,Francisca Cléa Florenço
Fonteles,Marta Maria França
Leal,Luzia Kalyne de Almeida
Queiroz,Maria Goretti Rodrigues de
Vasconcêlos,Silvânia M.M.
dc.subject.por.fl_str_mv Monocrotalia
hepatotóxico
Crotalaria
dehidromonocrotalina
topic Monocrotalia
hepatotóxico
Crotalaria
dehidromonocrotalina
description Crotalaria retusa é uma planta encontrada no Nordeste brasileiro, pertence ao gênero Crotalaria e à família Leguminosae, e possuem mais de seissentas espécies no mundo e mais de quarenta no Brasil. As variedades tóxicas mais conhecidas são C. spectabilis, C. crispata, C. retusa, C. dura e C. globifera. Plantas do gênero Crotalaria são de interesse porque são usadas na medicina popular. Esses gêneros são ricos em alcaloides pirrolizidínicos (AP), que são as principais toxinas e apresentam efeitos pneumotóxicos, nefrotóxicos, cardiotóxicos, fetotóxicos, carcinogênicos, inflamação, hemorragia e fibrose. A monocrotalina é o principal alcaloide pirrolizidínico encontrado nessas plantas e é ativamente oxidada in vivo pelo citocromo P450 no fígado, formando intermediários altamente reativos tipo pirrólicos que são responsáveis pela ligação cruzada do DNA-DNA e DNA-proteína. O presente trabalho teve como objetivo fazer um levantamento bibliográfico via internet, utilizando bancos de dados, programas de pesquisa científica e pesquisa em livros relacionados, acerca da atividade farmacológica e do mecanismo de ação da monocrotalina extraída de plantas do gênero Crotalaria, ressaltando desde os aspectos botânicos da planta, estrutura química dos alcaloides pirrolizidínicos, exemplos experimentais de toxicidade e provável mecanismo de ação.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-07-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2010000300025
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2010000300025
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0102-695X2010000300025
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Farmacognosia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Farmacognosia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Farmacognosia v.20 n.3 2010
reponame:Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)
instacron:SBFGNOSIA
instname_str Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)
instacron_str SBFGNOSIA
institution SBFGNOSIA
reponame_str Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
collection Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Farmacognosia (Online) - Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)
repository.mail.fl_str_mv rbgnosia@ltf.ufpb.br
_version_ 1752122464269238272