Avaliação da atividade mutagênica e antimutagênica da Aloe vera em teste de Allium cepa e teste de micronúcleo em linfócitos humanos binucleados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sturbelle,Régis T.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Pinho,Daiane S. de, Restani,Rossana G., Oliveira,Gisele R. de, Garcias,Gilberto de L., Martino-Roth,Maria da Graça
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2010000300019
Resumo: Algumas das substâncias presentes nos vegetais podem ter efeitos mutagênicos, enquanto outras podem atenuar ou anular estes efeitos. Estima-se que mais de 200 substâncias ativas façam parte do gel de Aloe vera, sendo que os polissacarídeos chegam a 30%, e muitos dos benefícios terapêuticos, nutricionais e cosméticos são a eles atribuídos. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito mutagênico e antimutagênico da solução de Aloe vera, em teste de Allium cepa e teste de micronúcleos em linfócitos humanos binucleados. Para as soluções, as folhas de Aloe vera foram trituradas, filtradas e esterilizadas. O teste de Allium cepa foi constituído de oito tratamentos e o de linfócitos, de cinco (com quatro repetições). Observou-se que na dose usual, a solução de Aloe vera não foi mutagência para o sistema de teste vegetal e nem para o humano. Já na dose dez vezes mais concentrada provocou um efeito citotóxico e mutagênico em Allium cepa. Em células vegetais a solução foi antimutagênica apenas quando colocada depois do paracetamol, enquanto que nas células humanas, essa ação se manifestou quando a solução foi utilizada ao mesmo tempo com o paracetamol.
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