Influência de extratos hidroetanólicos de plantas medicinais sobre a quimiotaxia de leucócitos humanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Presibella,M. M.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Santos,C. A. M., Weffort-Santos,A. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2003000200003
Resumo: Vários métodos in vitro têm sido empregados para a investigação das atividades biológicas de plantas usadas na medicina popular para o tratamento de processos inflamatórios. Neste trabalho, investigou-se a influência dos extratos hidroetanólicos de Rauvolfia sellowii Muell. Arg, Hybanthus bigibbosus (St.-Hil) Hassler e Anchieta pyrifolia (Mart.) G. Don, conhecidas popularmente como pau-pra-tudo, canela-de-veado e cipó-suma, respectivamente, sobre a quimiotaxia de leucócitos humanos, estimulados a migrar contra um gradiente de caseína, utilizando-se o método de Boyden. A dexametasona foi utilizada como substância de referência da inibição da quimiotaxia leucocitária. Os resultados demonstraram efeito inibitório significativo de todos os extratos das plantas testadas, sobre a migração de polimorfonucleares, induzida por caseína. Entretanto, essa atividade variou de intensidade conforme a concentração e a espécie estudada. Efeitos máximos foram observados, nas concentrações de 1000, 10 e 1µg/ml com os extratos de pau-pra-tudo, canela-de-veado e cipó-suma, respectivamente, com migração de 81,6±3,9%; 85,4±2,4% e 91,7±2,2% dos polimorfonucleares, enquanto que, com a dexametasona, este efeito foi de 70,3±5,9%. Embora estudos mais aprofundados sejam necessários, os resultados apresentados podem servir como base preliminar de dados, contribuindo para esclarecer o mecanismo da atividade antiinflamatória atribuída às essas plantas na medicina caseira.
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