Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves,Renata da Costa
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Junqueira,Nilton Tadeu Vilela, Manica,Ivo, Peixoto,José Ricardo, Pereira,Ailton Vitor, Fialho,Josefino de Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de fruticultura (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452004000100033
Resumo: As doenças provocadas por patógenos do solo em maracujazeiro constituem-se em um dos principais problemas para essa cultura no Brasil. Uma das alternativas de controle dessas doenças seria a utilização de porta-enxertos resistentes. Várias espécies de passifloras nativas vêm apresentando resistência a essas doenças, mas a utilização destas como porta-enxertos oriundos de sementes tem sido dificultada pelas diferenças de diâmetro entre o porta-enxerto e o enxerto da espécie comercial, o que não aconteceria caso fossem utilizadas as estacas herbáceas como porta-enxerto. No presente experimento, utilizaram-se estacas herbáceas retiradas da parte mediana de ramos de plantas de Passiflora setacea (acesso EC-PS 1), P. nitida (acesso EC-PN 1), P. caerulea (acesso EC-PC 1), P. actinia (acesso EC-PA 1) e de um híbrido F1 entre P. setacea x P. edulis f. flavicarpa comercial e tratadas com ácido naftaleno acético (ANA) a 500 mg/L e mantidas em câmaras de nebulização. As enxertias do tipo "garfagem lateral no topo" foram efetuadas aos 40; 55 e 70 dias após a coleta e plantio das estacas, utilizando garfos de uma única planta de maracujazeiro-azedo. As avaliações foram efetuadas aos 145 e 150 dias após o plantio das estacas, determinando-se a porcentagem de pegamento da enxertia e de enxertos brotados e o comprimento do broto do enxerto. A produção de mudas por enxertia em estacas herbáceas enraizadas de Passiflora nitida e do híbrido F1 (P. setacea x P. edulis f. flavicarpa) foi tecnicamente viável.
id SBFRU-1_36b8e4b97cc53a1dd20492f4d57a6236
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-29452004000100033
network_acronym_str SBFRU-1
network_name_str Revista brasileira de fruticultura (Online)
repository_id_str
spelling Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativascontrole de patógenos do solopropagaçãoporta-enxertoPassiflora edulis Sims f. flavicarpa DegAs doenças provocadas por patógenos do solo em maracujazeiro constituem-se em um dos principais problemas para essa cultura no Brasil. Uma das alternativas de controle dessas doenças seria a utilização de porta-enxertos resistentes. Várias espécies de passifloras nativas vêm apresentando resistência a essas doenças, mas a utilização destas como porta-enxertos oriundos de sementes tem sido dificultada pelas diferenças de diâmetro entre o porta-enxerto e o enxerto da espécie comercial, o que não aconteceria caso fossem utilizadas as estacas herbáceas como porta-enxerto. No presente experimento, utilizaram-se estacas herbáceas retiradas da parte mediana de ramos de plantas de Passiflora setacea (acesso EC-PS 1), P. nitida (acesso EC-PN 1), P. caerulea (acesso EC-PC 1), P. actinia (acesso EC-PA 1) e de um híbrido F1 entre P. setacea x P. edulis f. flavicarpa comercial e tratadas com ácido naftaleno acético (ANA) a 500 mg/L e mantidas em câmaras de nebulização. As enxertias do tipo "garfagem lateral no topo" foram efetuadas aos 40; 55 e 70 dias após a coleta e plantio das estacas, utilizando garfos de uma única planta de maracujazeiro-azedo. As avaliações foram efetuadas aos 145 e 150 dias após o plantio das estacas, determinando-se a porcentagem de pegamento da enxertia e de enxertos brotados e o comprimento do broto do enxerto. A produção de mudas por enxertia em estacas herbáceas enraizadas de Passiflora nitida e do híbrido F1 (P. setacea x P. edulis f. flavicarpa) foi tecnicamente viável.Sociedade Brasileira de Fruticultura2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452004000100033Revista Brasileira de Fruticultura v.26 n.1 2004reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)instacron:SBFRU10.1590/S0100-29452004000100033info:eu-repo/semantics/openAccessChaves,Renata da CostaJunqueira,Nilton Tadeu VilelaManica,IvoPeixoto,José RicardoPereira,Ailton VitorFialho,Josefino de Freitaspor2004-07-16T00:00:00Zoai:scielo:S0100-29452004000100033Revistahttp://www.scielo.br/rbfhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/1806-99670100-2945opendoar:2004-07-16T00:00Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
title Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
spellingShingle Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
Chaves,Renata da Costa
controle de patógenos do solo
propagação
porta-enxerto
Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg
title_short Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
title_full Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
title_fullStr Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
title_full_unstemmed Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
title_sort Enxertia de maracujazeiro-azedo em estacas herbáceas enraizadas de espécies de passifloras nativas
author Chaves,Renata da Costa
author_facet Chaves,Renata da Costa
Junqueira,Nilton Tadeu Vilela
Manica,Ivo
Peixoto,José Ricardo
Pereira,Ailton Vitor
Fialho,Josefino de Freitas
author_role author
author2 Junqueira,Nilton Tadeu Vilela
Manica,Ivo
Peixoto,José Ricardo
Pereira,Ailton Vitor
Fialho,Josefino de Freitas
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Chaves,Renata da Costa
Junqueira,Nilton Tadeu Vilela
Manica,Ivo
Peixoto,José Ricardo
Pereira,Ailton Vitor
Fialho,Josefino de Freitas
dc.subject.por.fl_str_mv controle de patógenos do solo
propagação
porta-enxerto
Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg
topic controle de patógenos do solo
propagação
porta-enxerto
Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg
description As doenças provocadas por patógenos do solo em maracujazeiro constituem-se em um dos principais problemas para essa cultura no Brasil. Uma das alternativas de controle dessas doenças seria a utilização de porta-enxertos resistentes. Várias espécies de passifloras nativas vêm apresentando resistência a essas doenças, mas a utilização destas como porta-enxertos oriundos de sementes tem sido dificultada pelas diferenças de diâmetro entre o porta-enxerto e o enxerto da espécie comercial, o que não aconteceria caso fossem utilizadas as estacas herbáceas como porta-enxerto. No presente experimento, utilizaram-se estacas herbáceas retiradas da parte mediana de ramos de plantas de Passiflora setacea (acesso EC-PS 1), P. nitida (acesso EC-PN 1), P. caerulea (acesso EC-PC 1), P. actinia (acesso EC-PA 1) e de um híbrido F1 entre P. setacea x P. edulis f. flavicarpa comercial e tratadas com ácido naftaleno acético (ANA) a 500 mg/L e mantidas em câmaras de nebulização. As enxertias do tipo "garfagem lateral no topo" foram efetuadas aos 40; 55 e 70 dias após a coleta e plantio das estacas, utilizando garfos de uma única planta de maracujazeiro-azedo. As avaliações foram efetuadas aos 145 e 150 dias após o plantio das estacas, determinando-se a porcentagem de pegamento da enxertia e de enxertos brotados e o comprimento do broto do enxerto. A produção de mudas por enxertia em estacas herbáceas enraizadas de Passiflora nitida e do híbrido F1 (P. setacea x P. edulis f. flavicarpa) foi tecnicamente viável.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452004000100033
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452004000100033
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-29452004000100033
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Fruticultura v.26 n.1 2004
reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
instacron:SBFRU
instname_str Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
instacron_str SBFRU
institution SBFRU
reponame_str Revista brasileira de fruticultura (Online)
collection Revista brasileira de fruticultura (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
repository.mail.fl_str_mv rbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/
_version_ 1752122483827277824