Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista,Diógenes da Cruz
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Lima Neto,Francisco Pinheiro, Barbosa,Jailiny da Silva, Amorim,Clisneide Coelho de, Barbosa,Maria Angélica Guimarães
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de fruticultura (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452012000300023
Resumo: A mangicultura praticada no Submédio do Vale do São Francisco é considerada um dos principais destaques no comércio externo do País. Dentre as diversas variedades cultivadas, a Tommy Atkins é a que representa a maior parte das exportações. Entretanto, a magnitude das perdas por podridões pós-colheita, causadas por fungos Botryosphaeriaceae, é sempre uma grande preocupação para exportadores e importadores da fruta. A busca por métodos de controle mais eficazes e limpos é uma tendência mundial. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de frutos, de 47 acessos de mangueiras, quanto à resistência aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum. As inoculações foram realizadas mediante deposição de disco do meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), contendo estruturas do patógeno sobre duas posições opostas na região equatorial da manga, mantido, posteriormente, por 24 horas em câmara úmida. Foram realizadas medições das lesões até o sétimo dia, com uma régua milimetrada. Com os registros dos crescimentos das lesões, foram calculadas as taxas diárias de crescimento da lesão (TDCL's) para cada acesso. As maiores TDCLs foram observadas nos acessos 'Roxa' e 'Lita', quando inoculados com F. aesculis, e nos acessos 'Roxa', 'Ruby', 'Papo de peru', 'CPAC 22/93', 'Pingo-de-ouro', 'Pêssego' e 'M13269', quando inoculados com N. parvum. Os acessos 'Nego-não-chupa', 'Manga-d'água', 'Juazeiro VI', 'Juazeiro VII' e 'Favo-de-mel' foram os que apresentaram, concomitantemente, as menores TDCLs para ambos os patógenos e diferenças significativas em relação aos demais acessos.
id SBFRU-1_cc96ba7280ac5fc569d0971c8ab5557f
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-29452012000300023
network_acronym_str SBFRU-1
network_name_str Revista brasileira de fruticultura (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvumPodridão peduncularBotryosphaeriaceaeMangifera indicaA mangicultura praticada no Submédio do Vale do São Francisco é considerada um dos principais destaques no comércio externo do País. Dentre as diversas variedades cultivadas, a Tommy Atkins é a que representa a maior parte das exportações. Entretanto, a magnitude das perdas por podridões pós-colheita, causadas por fungos Botryosphaeriaceae, é sempre uma grande preocupação para exportadores e importadores da fruta. A busca por métodos de controle mais eficazes e limpos é uma tendência mundial. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de frutos, de 47 acessos de mangueiras, quanto à resistência aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum. As inoculações foram realizadas mediante deposição de disco do meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), contendo estruturas do patógeno sobre duas posições opostas na região equatorial da manga, mantido, posteriormente, por 24 horas em câmara úmida. Foram realizadas medições das lesões até o sétimo dia, com uma régua milimetrada. Com os registros dos crescimentos das lesões, foram calculadas as taxas diárias de crescimento da lesão (TDCL's) para cada acesso. As maiores TDCLs foram observadas nos acessos 'Roxa' e 'Lita', quando inoculados com F. aesculis, e nos acessos 'Roxa', 'Ruby', 'Papo de peru', 'CPAC 22/93', 'Pingo-de-ouro', 'Pêssego' e 'M13269', quando inoculados com N. parvum. Os acessos 'Nego-não-chupa', 'Manga-d'água', 'Juazeiro VI', 'Juazeiro VII' e 'Favo-de-mel' foram os que apresentaram, concomitantemente, as menores TDCLs para ambos os patógenos e diferenças significativas em relação aos demais acessos.Sociedade Brasileira de Fruticultura2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452012000300023Revista Brasileira de Fruticultura v.34 n.3 2012reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)instacron:SBFRU10.1590/S0100-29452012000300023info:eu-repo/semantics/openAccessBatista,Diógenes da CruzLima Neto,Francisco PinheiroBarbosa,Jailiny da SilvaAmorim,Clisneide Coelho deBarbosa,Maria Angélica Guimarãespor2012-11-01T00:00:00Zoai:scielo:S0100-29452012000300023Revistahttp://www.scielo.br/rbfhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/1806-99670100-2945opendoar:2012-11-01T00:00Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
title Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
spellingShingle Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
Batista,Diógenes da Cruz
Podridão peduncular
Botryosphaeriaceae
Mangifera indica
title_short Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
title_full Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
title_fullStr Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
title_full_unstemmed Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
title_sort Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum
author Batista,Diógenes da Cruz
author_facet Batista,Diógenes da Cruz
Lima Neto,Francisco Pinheiro
Barbosa,Jailiny da Silva
Amorim,Clisneide Coelho de
Barbosa,Maria Angélica Guimarães
author_role author
author2 Lima Neto,Francisco Pinheiro
Barbosa,Jailiny da Silva
Amorim,Clisneide Coelho de
Barbosa,Maria Angélica Guimarães
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Batista,Diógenes da Cruz
Lima Neto,Francisco Pinheiro
Barbosa,Jailiny da Silva
Amorim,Clisneide Coelho de
Barbosa,Maria Angélica Guimarães
dc.subject.por.fl_str_mv Podridão peduncular
Botryosphaeriaceae
Mangifera indica
topic Podridão peduncular
Botryosphaeriaceae
Mangifera indica
description A mangicultura praticada no Submédio do Vale do São Francisco é considerada um dos principais destaques no comércio externo do País. Dentre as diversas variedades cultivadas, a Tommy Atkins é a que representa a maior parte das exportações. Entretanto, a magnitude das perdas por podridões pós-colheita, causadas por fungos Botryosphaeriaceae, é sempre uma grande preocupação para exportadores e importadores da fruta. A busca por métodos de controle mais eficazes e limpos é uma tendência mundial. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de frutos, de 47 acessos de mangueiras, quanto à resistência aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum. As inoculações foram realizadas mediante deposição de disco do meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), contendo estruturas do patógeno sobre duas posições opostas na região equatorial da manga, mantido, posteriormente, por 24 horas em câmara úmida. Foram realizadas medições das lesões até o sétimo dia, com uma régua milimetrada. Com os registros dos crescimentos das lesões, foram calculadas as taxas diárias de crescimento da lesão (TDCL's) para cada acesso. As maiores TDCLs foram observadas nos acessos 'Roxa' e 'Lita', quando inoculados com F. aesculis, e nos acessos 'Roxa', 'Ruby', 'Papo de peru', 'CPAC 22/93', 'Pingo-de-ouro', 'Pêssego' e 'M13269', quando inoculados com N. parvum. Os acessos 'Nego-não-chupa', 'Manga-d'água', 'Juazeiro VI', 'Juazeiro VII' e 'Favo-de-mel' foram os que apresentaram, concomitantemente, as menores TDCLs para ambos os patógenos e diferenças significativas em relação aos demais acessos.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452012000300023
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452012000300023
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-29452012000300023
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fruticultura
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Fruticultura v.34 n.3 2012
reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
instacron:SBFRU
instname_str Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
instacron_str SBFRU
institution SBFRU
reponame_str Revista brasileira de fruticultura (Online)
collection Revista brasileira de fruticultura (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)
repository.mail.fl_str_mv rbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/
_version_ 1752122491043577856