Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de fruticultura (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000200033 |
Resumo: | Para laboratórios que produzem milhares de plantas micropropagadas regularmente, a otimização da fase de aclimatização é de fundamental importância para evitar perdas excessivas de plantas, bem como favorecer seu crescimento. O trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas micropropagadas de bananeira na aclimatização, sob a influência de diferentes substratos e recipientes, nas condições da Amazônia Sul-Ocidental. Após o sexto subcultivo, brotações de bananeira, cv. Grand Naine (AAA), foram enraizadas em meio MS básico sendo, posteriormente, transferidas para viveiro onde foram plantadas em tubetes de 115 cm³ e 180 cm³ preenchidos com seis diferentes substratos, formulados a partir da combinação de terra de encosta, esterco bovino e casca de arroz carbonizada. Avaliações sobre sobrevivência, altura da parte aérea e diâmetro do pseudocaule foram realizadas quinzenalmente, sendo que, ao final de 75 dias, também foi determinada a massa fresca e seca das plantas. Observou-se que a sobrevivência das plantas não foi influenciada pelo uso de tubetes de 115 cm³ ou 180 cm³, no entanto, plantas aclimatizadas em tubetes de 180 cm³ apresentam maior crescimento em altura e diâmetro do pseudocaule e, conseqüentemente, maior acúmulo de massa fresca e seca das partes aérea e raízes, durante a aclimatização, quando comparados aos tubetes com 115 cm³ de capacidade. Entre os substratos, verificou-se que aqueles que continham esterco bovino na sua composição, proporcionaram resultados superiores quando comparados aos demais substratos testados para todas as variáveis analisadas, sendo este, portanto, um importante componente no desenvolvimento das plantas durante a fase de aclimatização. |
id |
SBFRU-1_ec058dc2c3bd29ae56a2bb604886bbfc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-29452008000200033 |
network_acronym_str |
SBFRU-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de fruticultura (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientesMusa sp.micropropagaçãotubetesaclimatizaçãoambiente ex vitroPara laboratórios que produzem milhares de plantas micropropagadas regularmente, a otimização da fase de aclimatização é de fundamental importância para evitar perdas excessivas de plantas, bem como favorecer seu crescimento. O trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas micropropagadas de bananeira na aclimatização, sob a influência de diferentes substratos e recipientes, nas condições da Amazônia Sul-Ocidental. Após o sexto subcultivo, brotações de bananeira, cv. Grand Naine (AAA), foram enraizadas em meio MS básico sendo, posteriormente, transferidas para viveiro onde foram plantadas em tubetes de 115 cm³ e 180 cm³ preenchidos com seis diferentes substratos, formulados a partir da combinação de terra de encosta, esterco bovino e casca de arroz carbonizada. Avaliações sobre sobrevivência, altura da parte aérea e diâmetro do pseudocaule foram realizadas quinzenalmente, sendo que, ao final de 75 dias, também foi determinada a massa fresca e seca das plantas. Observou-se que a sobrevivência das plantas não foi influenciada pelo uso de tubetes de 115 cm³ ou 180 cm³, no entanto, plantas aclimatizadas em tubetes de 180 cm³ apresentam maior crescimento em altura e diâmetro do pseudocaule e, conseqüentemente, maior acúmulo de massa fresca e seca das partes aérea e raízes, durante a aclimatização, quando comparados aos tubetes com 115 cm³ de capacidade. Entre os substratos, verificou-se que aqueles que continham esterco bovino na sua composição, proporcionaram resultados superiores quando comparados aos demais substratos testados para todas as variáveis analisadas, sendo este, portanto, um importante componente no desenvolvimento das plantas durante a fase de aclimatização.Sociedade Brasileira de Fruticultura2008-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000200033Revista Brasileira de Fruticultura v.30 n.2 2008reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online)instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)instacron:SBFRU10.1590/S0100-29452008000200033info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Janiffe Peres deCosta,Frederico Henrique da SilvaPereira,Jonny Everson Scherwinskipor2008-10-14T00:00:00Zoai:scielo:S0100-29452008000200033Revistahttp://www.scielo.br/rbfhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/1806-99670100-2945opendoar:2008-10-14T00:00Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes |
title |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes |
spellingShingle |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes Oliveira,Janiffe Peres de Musa sp. micropropagação tubetes aclimatização ambiente ex vitro |
title_short |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes |
title_full |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes |
title_fullStr |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes |
title_full_unstemmed |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes |
title_sort |
Crescimento de mudas micropropagadas de bananeira aclimatizadas nas condições da Amazônia Sul Ocidental sob a influência de diferentes substratos e recipientes |
author |
Oliveira,Janiffe Peres de |
author_facet |
Oliveira,Janiffe Peres de Costa,Frederico Henrique da Silva Pereira,Jonny Everson Scherwinski |
author_role |
author |
author2 |
Costa,Frederico Henrique da Silva Pereira,Jonny Everson Scherwinski |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira,Janiffe Peres de Costa,Frederico Henrique da Silva Pereira,Jonny Everson Scherwinski |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Musa sp. micropropagação tubetes aclimatização ambiente ex vitro |
topic |
Musa sp. micropropagação tubetes aclimatização ambiente ex vitro |
description |
Para laboratórios que produzem milhares de plantas micropropagadas regularmente, a otimização da fase de aclimatização é de fundamental importância para evitar perdas excessivas de plantas, bem como favorecer seu crescimento. O trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas micropropagadas de bananeira na aclimatização, sob a influência de diferentes substratos e recipientes, nas condições da Amazônia Sul-Ocidental. Após o sexto subcultivo, brotações de bananeira, cv. Grand Naine (AAA), foram enraizadas em meio MS básico sendo, posteriormente, transferidas para viveiro onde foram plantadas em tubetes de 115 cm³ e 180 cm³ preenchidos com seis diferentes substratos, formulados a partir da combinação de terra de encosta, esterco bovino e casca de arroz carbonizada. Avaliações sobre sobrevivência, altura da parte aérea e diâmetro do pseudocaule foram realizadas quinzenalmente, sendo que, ao final de 75 dias, também foi determinada a massa fresca e seca das plantas. Observou-se que a sobrevivência das plantas não foi influenciada pelo uso de tubetes de 115 cm³ ou 180 cm³, no entanto, plantas aclimatizadas em tubetes de 180 cm³ apresentam maior crescimento em altura e diâmetro do pseudocaule e, conseqüentemente, maior acúmulo de massa fresca e seca das partes aérea e raízes, durante a aclimatização, quando comparados aos tubetes com 115 cm³ de capacidade. Entre os substratos, verificou-se que aqueles que continham esterco bovino na sua composição, proporcionaram resultados superiores quando comparados aos demais substratos testados para todas as variáveis analisadas, sendo este, portanto, um importante componente no desenvolvimento das plantas durante a fase de aclimatização. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000200033 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000200033 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-29452008000200033 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fruticultura |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fruticultura |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Fruticultura v.30 n.2 2008 reponame:Revista brasileira de fruticultura (Online) instname:Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF) instacron:SBFRU |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF) |
instacron_str |
SBFRU |
institution |
SBFRU |
reponame_str |
Revista brasileira de fruticultura (Online) |
collection |
Revista brasileira de fruticultura (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de fruticultura (Online) - Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF) |
repository.mail.fl_str_mv |
rbf@fcav.unesp.br||http://rbf.org.br/ |
_version_ |
1752122486493806592 |