Características físicas dos sistemas convectivos de mesoescala que afetaram o Rio Grande do Sul no período de 2004 a 2008
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geofísica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2011000200009 |
Resumo: | Neste trabalho, utilizando a técnica ForTrACC (Forecasting and Tracking of Active Cloud Clusters ), foram estudadas, para o período de 2004 a 2008,as características físicas sazonais dos Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM) cuja gênese e manutenção ocorreram ao sul de 20ºS, no qual apresentaram ciclo devida de no mínimo 6 h, tiveram nascimento espontâneo e dissipação normal e afetaram o Estado do Rio Grande do Sul-RS (SCM). Foram utilizadas as imagens brutas do satélite GOES (Geostationary Operational Environmental Satellite ) do canal 4, com resolução espacial no seu ponto subsatélite de 4 km × 4 km e resolução temporal de 1/2 hora, do período de 01/01/2004 a 31/12/2008. Essas imagens foram fornecidas pela Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (DSA/CPTEC/INPE) e serviram como base de dados para a utilização da técnica ForTrACC. Os resultados mostraram que dos SCM: i) a maioria ocorreu nos trimestres mais quentes do ano e apresentou tempo de vida entre 6 e 12 h;ii) aqueles com maior tempo de vida cobriram áreas maiores; iii) os maiores e mais longos foram observados em JAS (jul, ago, set) devido à maior ocorrência de frentes frias neste trimestre o que favorece a maior atividade convectiva; iv) apresentaram as 3 fases do ciclo de vida distribuídas ao longo do dia; v) tiveram seus nascimentos dentro e em torno da grade que cobre o RS, com iniciação preferencial sobre o continente; e vi) apresentaram trajetória média preferencial de oeste para leste. |
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