Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Geofísica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2001000100006 |
Resumo: | Campos Acumulados de Descargas atmosféricas à terra (CAD) são examinados como fonte na diagnose da estrutura e evolução dos sistemas de mesoescala observados por satélite e radar associados com 16 passagens de frentes e 9 casos de ciclogênese local, durante o inverno de 1999, na região sul do Brasil e do Oceano Atlântico. As maiores taxas de descargas nuvem - terra são associadas à ciclogênese local, em média, 4 (quatro) vezes maior do que as taxas de raio associadas às frentes frias. Construindo a sobreposição dos CAD numa imagem de vídeo, em intervalos de tempo de 0,5 à 2 horas, e código de cores apropriado, foi determinado o seguinte: a) orientação e velocidade das frentes frias, representadas por faixas lineares estreitas ou arcos não acentuados; b) seções frontais (quente e fria) do ciclone e onda frontal, reconhecidas pela sua forma convexa e côncava; c) convecção em desenvolvimento e dissipação com as mesmas características nas imagens de satélite em infravermelho, discriminadas pela forma de CAD e polaridade preferencial das descargas. A análise de 37 sistemas de mesoescala classificados em 6 (seis) padrões de eco de radar, indica que a taxa de raios oscila periodicamente durante a evolução do sistema, crescendo com a extensão da altura de eco de Z>30 dBZ em direção às temperaturas negativas. A área de eco >30 dBZ dos sistemas, com núcleos de refletividade maior do que 50 dBZ e alturas de 30 dBZ maiores do que 7,5 km, produz mais do que 0,025 descarga .h-1. km-2. Os sistemas lineares e não lineares das tempestades severas e os lineares moderados acompanhados por regiões estratiformes extensas produzem número de descargas maior do que em outros sistemas. |
id |
SBG-3_8134f0a3dc0f4f1dc0e91630a8527d5f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-261X2001000100006 |
network_acronym_str |
SBG-3 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Geofísica (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terraDescarga atmosféricas à terraRadarSatéliteSistemas de mesoescala nas frentesCiclonesCampos Acumulados de Descargas atmosféricas à terra (CAD) são examinados como fonte na diagnose da estrutura e evolução dos sistemas de mesoescala observados por satélite e radar associados com 16 passagens de frentes e 9 casos de ciclogênese local, durante o inverno de 1999, na região sul do Brasil e do Oceano Atlântico. As maiores taxas de descargas nuvem - terra são associadas à ciclogênese local, em média, 4 (quatro) vezes maior do que as taxas de raio associadas às frentes frias. Construindo a sobreposição dos CAD numa imagem de vídeo, em intervalos de tempo de 0,5 à 2 horas, e código de cores apropriado, foi determinado o seguinte: a) orientação e velocidade das frentes frias, representadas por faixas lineares estreitas ou arcos não acentuados; b) seções frontais (quente e fria) do ciclone e onda frontal, reconhecidas pela sua forma convexa e côncava; c) convecção em desenvolvimento e dissipação com as mesmas características nas imagens de satélite em infravermelho, discriminadas pela forma de CAD e polaridade preferencial das descargas. A análise de 37 sistemas de mesoescala classificados em 6 (seis) padrões de eco de radar, indica que a taxa de raios oscila periodicamente durante a evolução do sistema, crescendo com a extensão da altura de eco de Z>30 dBZ em direção às temperaturas negativas. A área de eco >30 dBZ dos sistemas, com núcleos de refletividade maior do que 50 dBZ e alturas de 30 dBZ maiores do que 7,5 km, produz mais do que 0,025 descarga .h-1. km-2. Os sistemas lineares e não lineares das tempestades severas e os lineares moderados acompanhados por regiões estratiformes extensas produzem número de descargas maior do que em outros sistemas.Sociedade Brasileira de Geofísica2001-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2001000100006Revista Brasileira de Geofísica v.19 n.1 2001reponame:Revista Brasileira de Geofísica (Online)instname:Sociedade Brasileira de Geofísica (SBG)instacron:SBG10.1590/S0102-261X2001000100006info:eu-repo/semantics/openAccessAbdoulaev,SanjarMarques,Valdo S.Pinheiro,Francisca M. A.Martinez,Eduardo F. A.Lenskaia,Olgapor2003-10-01T00:00:00Zoai:scielo:S0102-261X2001000100006Revistahttp://www.scielo.br/rbgONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbgf@sbgf.org.br1809-45110102-261Xopendoar:2003-10-01T00:00Revista Brasileira de Geofísica (Online) - Sociedade Brasileira de Geofísica (SBG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra |
title |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra |
spellingShingle |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra Abdoulaev,Sanjar Descarga atmosféricas à terra Radar Satélite Sistemas de mesoescala nas frentes Ciclones |
title_short |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra |
title_full |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra |
title_fullStr |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra |
title_full_unstemmed |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra |
title_sort |
Análise de sistemas de mesoescala utilizando dados de descargas nuvem-terra |
author |
Abdoulaev,Sanjar |
author_facet |
Abdoulaev,Sanjar Marques,Valdo S. Pinheiro,Francisca M. A. Martinez,Eduardo F. A. Lenskaia,Olga |
author_role |
author |
author2 |
Marques,Valdo S. Pinheiro,Francisca M. A. Martinez,Eduardo F. A. Lenskaia,Olga |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Abdoulaev,Sanjar Marques,Valdo S. Pinheiro,Francisca M. A. Martinez,Eduardo F. A. Lenskaia,Olga |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Descarga atmosféricas à terra Radar Satélite Sistemas de mesoescala nas frentes Ciclones |
topic |
Descarga atmosféricas à terra Radar Satélite Sistemas de mesoescala nas frentes Ciclones |
description |
Campos Acumulados de Descargas atmosféricas à terra (CAD) são examinados como fonte na diagnose da estrutura e evolução dos sistemas de mesoescala observados por satélite e radar associados com 16 passagens de frentes e 9 casos de ciclogênese local, durante o inverno de 1999, na região sul do Brasil e do Oceano Atlântico. As maiores taxas de descargas nuvem - terra são associadas à ciclogênese local, em média, 4 (quatro) vezes maior do que as taxas de raio associadas às frentes frias. Construindo a sobreposição dos CAD numa imagem de vídeo, em intervalos de tempo de 0,5 à 2 horas, e código de cores apropriado, foi determinado o seguinte: a) orientação e velocidade das frentes frias, representadas por faixas lineares estreitas ou arcos não acentuados; b) seções frontais (quente e fria) do ciclone e onda frontal, reconhecidas pela sua forma convexa e côncava; c) convecção em desenvolvimento e dissipação com as mesmas características nas imagens de satélite em infravermelho, discriminadas pela forma de CAD e polaridade preferencial das descargas. A análise de 37 sistemas de mesoescala classificados em 6 (seis) padrões de eco de radar, indica que a taxa de raios oscila periodicamente durante a evolução do sistema, crescendo com a extensão da altura de eco de Z>30 dBZ em direção às temperaturas negativas. A área de eco >30 dBZ dos sistemas, com núcleos de refletividade maior do que 50 dBZ e alturas de 30 dBZ maiores do que 7,5 km, produz mais do que 0,025 descarga .h-1. km-2. Os sistemas lineares e não lineares das tempestades severas e os lineares moderados acompanhados por regiões estratiformes extensas produzem número de descargas maior do que em outros sistemas. |
publishDate |
2001 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2001-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2001000100006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2001000100006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-261X2001000100006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Geofísica |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Geofísica |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geofísica v.19 n.1 2001 reponame:Revista Brasileira de Geofísica (Online) instname:Sociedade Brasileira de Geofísica (SBG) instacron:SBG |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Geofísica (SBG) |
instacron_str |
SBG |
institution |
SBG |
reponame_str |
Revista Brasileira de Geofísica (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Geofísica (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Geofísica (Online) - Sociedade Brasileira de Geofísica (SBG) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbgf@sbgf.org.br |
_version_ |
1754820935965212672 |