Correlação gamaespectrométrica de afloramentos e poços: estudo de caso na Formação Ponta Grossa (Bacia do Paraná, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,Francisco José Fonseca
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Candido,Ary Gustavo, Rostirolla,Sidnei Pires
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geofísica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2010000300005
Resumo: No contexto de modelos análogos, dados gamaespectrométricos de superfície da Formação Ponta Grossa (FPG), Devoniano da Bacia do Paraná, constituída pelos membros Jaguariaíva, Tibagi e São Domingos, permitiram melhor entender a distribuição de seus litotipos e estabelecer correlações com os dados de radiação gama derivados de perfis de poços profundos. As medidas de superfície, espaçadas de 50 cm nos arenitos e 100 cm nos folhelhos, foram adquiridas em quatro seções: Arapoti, Tibagi, Jaguariaíva e Ponta Grossa, com extensões respectivas de 30, 250, 12 e 16 metros. Os resultados mostraram que a tendência de incremento gradativo da fração argila na seção Arapoti (camadas de transição das formações Furnas e Ponta Grossa) foi bem refletida nos perfis de raios gama em superfície e subsuperfície. No perfil Tibagi (Membro Jaguariaíva), os teores de carbono orgânico total (COT) guardaram relação direta com o aumento da radiação gama em superfície e em profundidade. Ainda neste perfil se constatou relações consistentes dos dados gamaespectrométricos de afloramentos e poços com a seção granulométrica de 250 metros de exposição da FPG. Na seção Jaguariaíva foi possível notar com clareza a diminuição das contagens nas camadas arenosas e a queda abrupta dos valores a partir do contato dos arenitos basais do Grupo Itararé. O Membro Tibagi, claramente mais arenoso, explicitou no perfil Ponta Grossa assinatura dos raios gama compatível a um padrão granocrescente ascendente, também verificada nos perfis de poços. O Membro São Domingos, representativo de possante intervalo pelítico da FPG, foi também bem caracterizado através de altas contagens nos dois níveis de investigação. O emprego de gamaespectrometria de superfície, em correspondência à descrição pormenorizada de afloramentos e a dados de poços profundos, apontou para o estabelecimento de modelos análogos da FPG na Bacia do Paraná.
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