Modelo paramétrico analítico para a estrutura de velocidade do sistema corrente do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schmidt,André Campos Kersten
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Belo,Wellington Ceccopieri, Silveira,Ilson Carlos Almeida da, Lima,José Antonio Moreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geofísica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2007000100007
Resumo: Modelos paramétricos de velocidade de correntes são utilizados na literatura oceanográfica para estudos teóricos envolvendo propriedades de instabilidade, ou como condições de contorno e iniciais para implementações regionais de modelos numéricos. Estes, no entanto, foram desenvolvidos na sua maioria para a Corrente do Golfo (Niiler & Robinson, 1967; Luther & Bane, 1985; Robinson et al., 1988; Arango et al., 1992; Xue & Mellor, 1993; Gangopadhyay et al., 1997). O sistema formado pela Corrente do Brasil (CB) e pela Corrente de Contorno Intermediária (CCI) apresenta características dinâmicas singulares enquanto flui ao largo do SE brasileiro, quando comparada as demais correntes de contorno oeste do oceano mundial. Neste trabalho, apresentamos um modelo paramétrico analítico original. O modelo parametriza a estrutura tanto da corrente de superfície (a CB) como da corrente intermediária (a CCI), visando preservar suas características essenciais. No caso da CB, suas principais características são a presença de um núcleo em superfície e o comportamento ocasionalmente assimétrico longitudinalmente devido ao fenômeno do meandramento. Fato que a faz aproximar e afastar o escoamento superficial da quebra de plataforma e do talude superior. Já para a CCI, a principal característica é apresentar o núcleo em torno dos 800-900 m de profundidade, geralmente junto ao talude intermediário. Adicionalmente ao modelo seccional de velocidades, um outro modelo de estrutura de densidade é obtido, assumindo que o campo de velocidades é estacionário e geostrófico: tratam-se, portanto, de campos básicos. Este modelo de densidade é construído a partir da integração da relação do vento térmico. Por fim, a parametrização é confrontada com três seções de velocidades baroclínicas obtidas a partir de observações dentro dos limites da bacia de Campos: 21ºS, 22ºS e 23ºS.
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