Ocorrência de Ironstones no Devoniano da Bacia do Paraná
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Geology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000300447 |
Resumo: | Resumo: A origem de ironstones oolíticos, preservados no registro sedimentar, tem sido assunto de muitos debates nas últimas décadas. Tais depósitos formam importantes unidades no registro paleozoico e a determinação de seu significado sedimentológico e estratigráfico é fundamental na interpretação do contexto deposicional dessas sucessões sedimentares. Os ironstones oolíticos da Formação Ponta Grossa estão intimamente associados aos limites de sequência e subsequentes superfícies transgressivas. Essas unidades foram descritas a partir da análise de um furo de sondagem localizado no noroeste da Bacia do Paraná. Esses ooides teriam sido depositados sob baixa taxa de sedimentação em condições marinha rasas, intercalados a eventos transgressivos episódicos, os quais retrabalhariam esses sedimentos. A descrição da evolução diagenética destes ooides de ferro foi feita através de estudos petrográficos e análises de difratometria de raios-X e de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Tais análises indicam que a mineralogia dos ooides foi gerada durante a eodiagênese. Os ironstones são constituídos, principalmente, por ooides e cutículas de bertierina, cimento de siderita preenchendo os poros e por calcita ferrosa tardia. O intervalo oolítico estudado apresenta-se no furo de sondagem com laminação ondulada truncada. Esse aspecto faciológico reforça a ideia de que as condições necessárias para o desenvolvimento dos depósitos de ironstones oolíticos foi o intenso retrabalhamento sedimentar, unido às baixas taxas de acumulação. |
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Ocorrência de Ironstones no Devoniano da Bacia do Paranáironstonediagêneseestratigrafia de sequênciasBacia do ParanáResumo: A origem de ironstones oolíticos, preservados no registro sedimentar, tem sido assunto de muitos debates nas últimas décadas. Tais depósitos formam importantes unidades no registro paleozoico e a determinação de seu significado sedimentológico e estratigráfico é fundamental na interpretação do contexto deposicional dessas sucessões sedimentares. Os ironstones oolíticos da Formação Ponta Grossa estão intimamente associados aos limites de sequência e subsequentes superfícies transgressivas. Essas unidades foram descritas a partir da análise de um furo de sondagem localizado no noroeste da Bacia do Paraná. Esses ooides teriam sido depositados sob baixa taxa de sedimentação em condições marinha rasas, intercalados a eventos transgressivos episódicos, os quais retrabalhariam esses sedimentos. A descrição da evolução diagenética destes ooides de ferro foi feita através de estudos petrográficos e análises de difratometria de raios-X e de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Tais análises indicam que a mineralogia dos ooides foi gerada durante a eodiagênese. Os ironstones são constituídos, principalmente, por ooides e cutículas de bertierina, cimento de siderita preenchendo os poros e por calcita ferrosa tardia. O intervalo oolítico estudado apresenta-se no furo de sondagem com laminação ondulada truncada. Esse aspecto faciológico reforça a ideia de que as condições necessárias para o desenvolvimento dos depósitos de ironstones oolíticos foi o intenso retrabalhamento sedimentar, unido às baixas taxas de acumulação.Sociedade Brasileira de Geologia2011-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000300447Brazilian Journal of Geology v.41 n.3 2011reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.25249/0375-7536.2011413447462info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Leonardo Costa dePereira,Egbertopor2018-04-18T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892011000300447Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2018-04-18T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
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