Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Horbe,Adriana Maria Coimbra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Geology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569
Resumo: Análises químicas, DRX e MEV realizadas em bauxitas, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas, aliadas ao estudo do relevo, tiveram por objetivo discutir os processos que levaram a formação e preservação das crostas lateríticas ao longo do tempo geológico no sudeste do Amazonas. As crostas são maciças, pisolíticas, brechóides e vermiformes, sustentam platôs e colinas com altitudes entre 200 e 320 m e 140 e 200 m, e desenvolveram-se a partir de rochas ígneas e sedimentares dos grupos Colíder e Alto Tapajós e do Supergrupo Sumaúma. A correlação entre os produtos da lateritização e as rochas identificou três associações: (1) congrega arenitos, vulcânicas e siltitos em razão da associação SiO2-Ba-Rb; (2) agrupa bauxitas e solos relacionados Al2O3-TiO2-PF-Y-Ta-Nb-U-Th-Ga-Hf-Zr-ETR; (3) reúne a bauxita pisolítica, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas vinculadas a Fe2O3-Ag-As-Ni-Pb-V. Aspectos geoquímicos e a ausência de seixos quartzosos indicam que o protólito da bauxita maciça e do solo sobrejacente é a rocha vulcânica, enquanto a bauxita pisolítica e a crosta vermiforme ferro-alumino-silicosa derivam dos arenitos do Supergrupo Sumaúma, e as demais crostas ferruginosas a ferro-alumino-silicosas correlacionam-se ao Grupo Alto Tapajós. As ações erosivas foram facilitadas pela incisão dos rios Aripuanã, Acari e Sucunduri; pelo condicionamento de grábens e horsts; e pelas épocas mais secas no Quaternário Amazônico, que resultaram em relevo dissecado, perfis truncados, formação de linhas de pedra e solo pouco espesso.
id SBGEO-1_300d596a9172c33ac8e83ca3fdab9535
oai_identifier_str oai:scielo:S2317-48892015000500569
network_acronym_str SBGEO-1
network_name_str Brazilian Journal of Geology
repository_id_str
spelling Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do AmazonasBauxitaCrosta lateríticaGeoquímicaGeomorfologiaAnálises químicas, DRX e MEV realizadas em bauxitas, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas, aliadas ao estudo do relevo, tiveram por objetivo discutir os processos que levaram a formação e preservação das crostas lateríticas ao longo do tempo geológico no sudeste do Amazonas. As crostas são maciças, pisolíticas, brechóides e vermiformes, sustentam platôs e colinas com altitudes entre 200 e 320 m e 140 e 200 m, e desenvolveram-se a partir de rochas ígneas e sedimentares dos grupos Colíder e Alto Tapajós e do Supergrupo Sumaúma. A correlação entre os produtos da lateritização e as rochas identificou três associações: (1) congrega arenitos, vulcânicas e siltitos em razão da associação SiO2-Ba-Rb; (2) agrupa bauxitas e solos relacionados Al2O3-TiO2-PF-Y-Ta-Nb-U-Th-Ga-Hf-Zr-ETR; (3) reúne a bauxita pisolítica, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas vinculadas a Fe2O3-Ag-As-Ni-Pb-V. Aspectos geoquímicos e a ausência de seixos quartzosos indicam que o protólito da bauxita maciça e do solo sobrejacente é a rocha vulcânica, enquanto a bauxita pisolítica e a crosta vermiforme ferro-alumino-silicosa derivam dos arenitos do Supergrupo Sumaúma, e as demais crostas ferruginosas a ferro-alumino-silicosas correlacionam-se ao Grupo Alto Tapajós. As ações erosivas foram facilitadas pela incisão dos rios Aripuanã, Acari e Sucunduri; pelo condicionamento de grábens e horsts; e pelas épocas mais secas no Quaternário Amazônico, que resultaram em relevo dissecado, perfis truncados, formação de linhas de pedra e solo pouco espesso.Sociedade Brasileira de Geologia2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569Brazilian Journal of Geology v.45 n.4 2015reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.1590/2317-488920150030281info:eu-repo/semantics/openAccessAlbuquerque,Márcio Fernando dos SantosHorbe,Adriana Maria Coimbrapor2015-12-21T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892015000500569Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2015-12-21T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false
dc.title.none.fl_str_mv Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
title Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
spellingShingle Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos
Bauxita
Crosta laterítica
Geoquímica
Geomorfologia
title_short Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
title_full Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
title_fullStr Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
title_full_unstemmed Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
title_sort Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
author Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos
author_facet Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos
Horbe,Adriana Maria Coimbra
author_role author
author2 Horbe,Adriana Maria Coimbra
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos
Horbe,Adriana Maria Coimbra
dc.subject.por.fl_str_mv Bauxita
Crosta laterítica
Geoquímica
Geomorfologia
topic Bauxita
Crosta laterítica
Geoquímica
Geomorfologia
description Análises químicas, DRX e MEV realizadas em bauxitas, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas, aliadas ao estudo do relevo, tiveram por objetivo discutir os processos que levaram a formação e preservação das crostas lateríticas ao longo do tempo geológico no sudeste do Amazonas. As crostas são maciças, pisolíticas, brechóides e vermiformes, sustentam platôs e colinas com altitudes entre 200 e 320 m e 140 e 200 m, e desenvolveram-se a partir de rochas ígneas e sedimentares dos grupos Colíder e Alto Tapajós e do Supergrupo Sumaúma. A correlação entre os produtos da lateritização e as rochas identificou três associações: (1) congrega arenitos, vulcânicas e siltitos em razão da associação SiO2-Ba-Rb; (2) agrupa bauxitas e solos relacionados Al2O3-TiO2-PF-Y-Ta-Nb-U-Th-Ga-Hf-Zr-ETR; (3) reúne a bauxita pisolítica, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas vinculadas a Fe2O3-Ag-As-Ni-Pb-V. Aspectos geoquímicos e a ausência de seixos quartzosos indicam que o protólito da bauxita maciça e do solo sobrejacente é a rocha vulcânica, enquanto a bauxita pisolítica e a crosta vermiforme ferro-alumino-silicosa derivam dos arenitos do Supergrupo Sumaúma, e as demais crostas ferruginosas a ferro-alumino-silicosas correlacionam-se ao Grupo Alto Tapajós. As ações erosivas foram facilitadas pela incisão dos rios Aripuanã, Acari e Sucunduri; pelo condicionamento de grábens e horsts; e pelas épocas mais secas no Quaternário Amazônico, que resultaram em relevo dissecado, perfis truncados, formação de linhas de pedra e solo pouco espesso.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/2317-488920150030281
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Geologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Geologia
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Geology v.45 n.4 2015
reponame:Brazilian Journal of Geology
instname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
instacron:SBGEO
instname_str Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
instacron_str SBGEO
institution SBGEO
reponame_str Brazilian Journal of Geology
collection Brazilian Journal of Geology
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
repository.mail.fl_str_mv sbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com
_version_ 1752122398387208192