Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Geology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569 |
Resumo: | Análises químicas, DRX e MEV realizadas em bauxitas, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas, aliadas ao estudo do relevo, tiveram por objetivo discutir os processos que levaram a formação e preservação das crostas lateríticas ao longo do tempo geológico no sudeste do Amazonas. As crostas são maciças, pisolíticas, brechóides e vermiformes, sustentam platôs e colinas com altitudes entre 200 e 320 m e 140 e 200 m, e desenvolveram-se a partir de rochas ígneas e sedimentares dos grupos Colíder e Alto Tapajós e do Supergrupo Sumaúma. A correlação entre os produtos da lateritização e as rochas identificou três associações: (1) congrega arenitos, vulcânicas e siltitos em razão da associação SiO2-Ba-Rb; (2) agrupa bauxitas e solos relacionados Al2O3-TiO2-PF-Y-Ta-Nb-U-Th-Ga-Hf-Zr-ETR; (3) reúne a bauxita pisolítica, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas vinculadas a Fe2O3-Ag-As-Ni-Pb-V. Aspectos geoquímicos e a ausência de seixos quartzosos indicam que o protólito da bauxita maciça e do solo sobrejacente é a rocha vulcânica, enquanto a bauxita pisolítica e a crosta vermiforme ferro-alumino-silicosa derivam dos arenitos do Supergrupo Sumaúma, e as demais crostas ferruginosas a ferro-alumino-silicosas correlacionam-se ao Grupo Alto Tapajós. As ações erosivas foram facilitadas pela incisão dos rios Aripuanã, Acari e Sucunduri; pelo condicionamento de grábens e horsts; e pelas épocas mais secas no Quaternário Amazônico, que resultaram em relevo dissecado, perfis truncados, formação de linhas de pedra e solo pouco espesso. |
id |
SBGEO-1_300d596a9172c33ac8e83ca3fdab9535 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2317-48892015000500569 |
network_acronym_str |
SBGEO-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Geology |
repository_id_str |
|
spelling |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do AmazonasBauxitaCrosta lateríticaGeoquímicaGeomorfologiaAnálises químicas, DRX e MEV realizadas em bauxitas, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas, aliadas ao estudo do relevo, tiveram por objetivo discutir os processos que levaram a formação e preservação das crostas lateríticas ao longo do tempo geológico no sudeste do Amazonas. As crostas são maciças, pisolíticas, brechóides e vermiformes, sustentam platôs e colinas com altitudes entre 200 e 320 m e 140 e 200 m, e desenvolveram-se a partir de rochas ígneas e sedimentares dos grupos Colíder e Alto Tapajós e do Supergrupo Sumaúma. A correlação entre os produtos da lateritização e as rochas identificou três associações: (1) congrega arenitos, vulcânicas e siltitos em razão da associação SiO2-Ba-Rb; (2) agrupa bauxitas e solos relacionados Al2O3-TiO2-PF-Y-Ta-Nb-U-Th-Ga-Hf-Zr-ETR; (3) reúne a bauxita pisolítica, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas vinculadas a Fe2O3-Ag-As-Ni-Pb-V. Aspectos geoquímicos e a ausência de seixos quartzosos indicam que o protólito da bauxita maciça e do solo sobrejacente é a rocha vulcânica, enquanto a bauxita pisolítica e a crosta vermiforme ferro-alumino-silicosa derivam dos arenitos do Supergrupo Sumaúma, e as demais crostas ferruginosas a ferro-alumino-silicosas correlacionam-se ao Grupo Alto Tapajós. As ações erosivas foram facilitadas pela incisão dos rios Aripuanã, Acari e Sucunduri; pelo condicionamento de grábens e horsts; e pelas épocas mais secas no Quaternário Amazônico, que resultaram em relevo dissecado, perfis truncados, formação de linhas de pedra e solo pouco espesso.Sociedade Brasileira de Geologia2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569Brazilian Journal of Geology v.45 n.4 2015reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.1590/2317-488920150030281info:eu-repo/semantics/openAccessAlbuquerque,Márcio Fernando dos SantosHorbe,Adriana Maria Coimbrapor2015-12-21T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892015000500569Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2015-12-21T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas |
title |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas |
spellingShingle |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos Bauxita Crosta laterítica Geoquímica Geomorfologia |
title_short |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas |
title_full |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas |
title_fullStr |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas |
title_full_unstemmed |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas |
title_sort |
Mineralogia, geoquímica e evolução da lateritização em Apuí, sudeste do Amazonas |
author |
Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos |
author_facet |
Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos Horbe,Adriana Maria Coimbra |
author_role |
author |
author2 |
Horbe,Adriana Maria Coimbra |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Albuquerque,Márcio Fernando dos Santos Horbe,Adriana Maria Coimbra |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bauxita Crosta laterítica Geoquímica Geomorfologia |
topic |
Bauxita Crosta laterítica Geoquímica Geomorfologia |
description |
Análises químicas, DRX e MEV realizadas em bauxitas, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas, aliadas ao estudo do relevo, tiveram por objetivo discutir os processos que levaram a formação e preservação das crostas lateríticas ao longo do tempo geológico no sudeste do Amazonas. As crostas são maciças, pisolíticas, brechóides e vermiformes, sustentam platôs e colinas com altitudes entre 200 e 320 m e 140 e 200 m, e desenvolveram-se a partir de rochas ígneas e sedimentares dos grupos Colíder e Alto Tapajós e do Supergrupo Sumaúma. A correlação entre os produtos da lateritização e as rochas identificou três associações: (1) congrega arenitos, vulcânicas e siltitos em razão da associação SiO2-Ba-Rb; (2) agrupa bauxitas e solos relacionados Al2O3-TiO2-PF-Y-Ta-Nb-U-Th-Ga-Hf-Zr-ETR; (3) reúne a bauxita pisolítica, crostas ferruginosas e ferro-alumino-silicosas vinculadas a Fe2O3-Ag-As-Ni-Pb-V. Aspectos geoquímicos e a ausência de seixos quartzosos indicam que o protólito da bauxita maciça e do solo sobrejacente é a rocha vulcânica, enquanto a bauxita pisolítica e a crosta vermiforme ferro-alumino-silicosa derivam dos arenitos do Supergrupo Sumaúma, e as demais crostas ferruginosas a ferro-alumino-silicosas correlacionam-se ao Grupo Alto Tapajós. As ações erosivas foram facilitadas pela incisão dos rios Aripuanã, Acari e Sucunduri; pelo condicionamento de grábens e horsts; e pelas épocas mais secas no Quaternário Amazônico, que resultaram em relevo dissecado, perfis truncados, formação de linhas de pedra e solo pouco espesso. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892015000500569 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/2317-488920150030281 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Geologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Geologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Geology v.45 n.4 2015 reponame:Brazilian Journal of Geology instname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO) instacron:SBGEO |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO) |
instacron_str |
SBGEO |
institution |
SBGEO |
reponame_str |
Brazilian Journal of Geology |
collection |
Brazilian Journal of Geology |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO) |
repository.mail.fl_str_mv |
sbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com |
_version_ |
1752122398387208192 |