O sistema de cavalgamentos do tipo duplex Neoproterozoico da Serra do Espinhaço, Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Geology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200157 |
Resumo: | Resumo: Utilizando critérios de aloestratigrafia durante o mapeamento geológico de uma área de aproximadamente 1.600 km2 foi interpretado que o arcabouço estrutural da Serra do Espinhaço em Minas Gerais consiste de um sistema de cavalgamentos do tipo duplex de importância regional. As duas zonas de cisalhamentos principais do duplex (zonas de cisalhamento basal e de teto) são conectadas entre si através de um sistema de cavalgamentos subsidiários menores, formando um sistema de cavalos tectônicos. Acima da zona de cisalhamento de teto, a deformação é representada por um leque imbricado de lentes tectônicas, que convergem para baixo na zona de cisalhamento principal de teto. Deformação por cisalhamento simples, heterogênea, rúptil/dúctil, de caráter progressivo, com transporte tectônico para oeste, desenvolveu o sistema de cavalgamentos do tipo duplex durante uma fase de deformação inicial (D1). Uma fase de deformação posterior (D2) causou encurtamento crustal através de dobramentos assimétricos generalizados e pela reativação das falhas da fase D1. Metamorfismo progressivo sintectônico produziu a cristalização de associações de minerais características das condições da fácies xisto verde baixo. |
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O sistema de cavalgamentos do tipo duplex Neoproterozoico da Serra do Espinhaço, Minas Geraismapeamento geológicoanálise estrutural de terrenos Proterozoicossistema de cavalgamentos do tipo duplexResumo: Utilizando critérios de aloestratigrafia durante o mapeamento geológico de uma área de aproximadamente 1.600 km2 foi interpretado que o arcabouço estrutural da Serra do Espinhaço em Minas Gerais consiste de um sistema de cavalgamentos do tipo duplex de importância regional. As duas zonas de cisalhamentos principais do duplex (zonas de cisalhamento basal e de teto) são conectadas entre si através de um sistema de cavalgamentos subsidiários menores, formando um sistema de cavalos tectônicos. Acima da zona de cisalhamento de teto, a deformação é representada por um leque imbricado de lentes tectônicas, que convergem para baixo na zona de cisalhamento principal de teto. Deformação por cisalhamento simples, heterogênea, rúptil/dúctil, de caráter progressivo, com transporte tectônico para oeste, desenvolveu o sistema de cavalgamentos do tipo duplex durante uma fase de deformação inicial (D1). Uma fase de deformação posterior (D2) causou encurtamento crustal através de dobramentos assimétricos generalizados e pela reativação das falhas da fase D1. Metamorfismo progressivo sintectônico produziu a cristalização de associações de minerais características das condições da fácies xisto verde baixo.Sociedade Brasileira de Geologia2011-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200157Brazilian Journal of Geology v.41 n.2 2011reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.25249/0375-7536.2011412157169info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Rogério Rodrigues dapor2018-04-19T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892011000200157Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2018-04-19T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
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