Modelos de tramas de simetria mineral de rochas do embasamento cristalino aplicados ao padrão de fraturamento do embasamento e de bacias sedimentares do tipo rifte. A Bacia de Camamu, Bahia, Brasil
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Data de Publicação: | 2011 |
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Resumo: | Resumo: Na Bacia do tipo rifte de Camamu, BC, E do estado da Bahia, Brasil, modelos ideais de tramas de simetria mineral são comparados com os padrões de orientação de medidas de: (i) 201 foliações principais (SP) e 538 lineações de estiramento mineral (LX) do embasamento cristalino e (ii) 2530 lineamentos estruturais extraídos de imagens de modelo digital de terreno e 12.421 planos de falhas e fraturas extensionais, obtidas no campo nas rochas do embasamento cristalino e nas sequências sedimentares encontradas na borda da bacia. Em termos de estruturas, observa-se que: (i) as principais famílias de falhas do embasamento e das bordas da BC são paralelas a subparalelas à foliação principal subvertical e as LX do embasamento, N00° a N30o, e diagonais N90o e N120°, (ii) uma combinação entre as orientações das extensões regionais (N-S/E-W e NE-SW/NW-SE) e as tramas minerais do embasamento, influenciou a geração das falhas N00o a N30o, N90o e N120o, (iii) as direções N-S e os mergulhos subverticias da SP, tanto para E quanto para W, devem ter facilitado a abertura do rifte durante a propagação, no Mesozoico, do Atlântico Sul e, onde a SP é sub-horizontal, as orientações da LX local ganham importância, desse modo, não somente as SP, mas também as LX tiveram influência importante na geração da trama de fraturamento de borda da BC, e (iv) a erosão de espessa camada crustal, que expôs litotipos de fácies granulito e o relaxamento litosférico relacionado, pode ter possibilitado a geração de planos e linhas de fraqueza nas rochas, que teriam sido reaproveitadas durante a fase de rifteamento. Em termos de tramas de fraturamento, observa-se uma combinação claramente controlada pela trama mineral das rochas do embasamento: (i) monoclínica a triclínica, a mais frequente, onde as relações entre superfícies S-C são menos estreitadas ou houve sobreposição de fases de deformação, e (ii) (pseudo)ortorrômbica, em zonas de cisalhamento de deformação muito intensa onde as SP e as LX tendem a se paralisar. Desse modo, não somente os campos de tensão, mas também as tramas de simetria mineral das rochas do embasamento cristalino foram fatores importantes na construção das tramas de fraturamento do embasamento e da Bacia de Camamu. |
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Modelos de tramas de simetria mineral de rochas do embasamento cristalino aplicados ao padrão de fraturamento do embasamento e de bacias sedimentares do tipo rifte. A Bacia de Camamu, Bahia, Brasilpadrão de faturamentobacias tipo riftetramas de simetria mineralherança estrutural do embasamentoResumo: Na Bacia do tipo rifte de Camamu, BC, E do estado da Bahia, Brasil, modelos ideais de tramas de simetria mineral são comparados com os padrões de orientação de medidas de: (i) 201 foliações principais (SP) e 538 lineações de estiramento mineral (LX) do embasamento cristalino e (ii) 2530 lineamentos estruturais extraídos de imagens de modelo digital de terreno e 12.421 planos de falhas e fraturas extensionais, obtidas no campo nas rochas do embasamento cristalino e nas sequências sedimentares encontradas na borda da bacia. Em termos de estruturas, observa-se que: (i) as principais famílias de falhas do embasamento e das bordas da BC são paralelas a subparalelas à foliação principal subvertical e as LX do embasamento, N00° a N30o, e diagonais N90o e N120°, (ii) uma combinação entre as orientações das extensões regionais (N-S/E-W e NE-SW/NW-SE) e as tramas minerais do embasamento, influenciou a geração das falhas N00o a N30o, N90o e N120o, (iii) as direções N-S e os mergulhos subverticias da SP, tanto para E quanto para W, devem ter facilitado a abertura do rifte durante a propagação, no Mesozoico, do Atlântico Sul e, onde a SP é sub-horizontal, as orientações da LX local ganham importância, desse modo, não somente as SP, mas também as LX tiveram influência importante na geração da trama de fraturamento de borda da BC, e (iv) a erosão de espessa camada crustal, que expôs litotipos de fácies granulito e o relaxamento litosférico relacionado, pode ter possibilitado a geração de planos e linhas de fraqueza nas rochas, que teriam sido reaproveitadas durante a fase de rifteamento. Em termos de tramas de fraturamento, observa-se uma combinação claramente controlada pela trama mineral das rochas do embasamento: (i) monoclínica a triclínica, a mais frequente, onde as relações entre superfícies S-C são menos estreitadas ou houve sobreposição de fases de deformação, e (ii) (pseudo)ortorrômbica, em zonas de cisalhamento de deformação muito intensa onde as SP e as LX tendem a se paralisar. Desse modo, não somente os campos de tensão, mas também as tramas de simetria mineral das rochas do embasamento cristalino foram fatores importantes na construção das tramas de fraturamento do embasamento e da Bacia de Camamu.Sociedade Brasileira de Geologia2011-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200237Brazilian Journal of Geology v.41 n.2 2011reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.25249/0375-7536.2011412237255info:eu-repo/semantics/openAccessCorrêa-Gomes,Luiz CésarConceição,Thiago Freitas LopesSilva,Idney Cavalcanti daCruz,Simone CerqueiraBarbosa,Johildo Salomão Figueiredopor2018-04-19T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892011000200237Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2018-04-19T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
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