Geologia e petrografia do Grupo Alto Jauru na região da Fazenda Retiro Novo, SW do Cráton Amazônico: evidências de um prisma acrescionário estateriano
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Brazilian Journal of Geology |
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Resumo: | RESUMO: O Grupo Alto Jauru, localizado no sudoeste do Cráton Amazônico, região da fazenda Retiro Novo, é constituído por biotita-muscovita-quartzo xistos, clorita-biotita-muscovita xistos, granada-cordierita-biotita xisto e estaurolita-andalusita-biotita xisto, associados a granada-sillimanita-biotita gnaisse, biotita gnaisse, anfibolitos e muscovita granito. O grupo apresenta evidências de representar prisma acrescionário dominado por sedimentos. A petrografia e as relações estruturais indicam que foi afetado por dois eventos deformacionais, Dn e Dn+1, com as foliações associadas Sn (xistosidade e bandamento gnáissico) e Sn+1 (clivagem de crenulação) e por três eventos metamórficos (M1, M2 e M3): o primeiro é contemporâneo à Sn de fácies xisto verde inferior; o segundo é associado à fase Sn+1 de fácies xisto verde a anfibolito; o terceiro evento é térmico de fácies anfibolito, resultado da intrusão do Tonalito Cabaçal. A determinação geocronológica obtida pelo método U-Pb (SHRIMP) em zircão forneceu idade de 1819 ± 6,7 Ma para a cristalização do protólito ígneo do biotita gnaisse. Do ponto de vista geotectônico, o Grupo Alto Jauru corresponde a prisma acrescionário formado no Estateriano. |
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Geologia e petrografia do Grupo Alto Jauru na região da Fazenda Retiro Novo, SW do Cráton Amazônico: evidências de um prisma acrescionário estaterianoGrupo Alto JauruCráton Amazônicogeocronologia U-Pbprisma acrescionário.RESUMO: O Grupo Alto Jauru, localizado no sudoeste do Cráton Amazônico, região da fazenda Retiro Novo, é constituído por biotita-muscovita-quartzo xistos, clorita-biotita-muscovita xistos, granada-cordierita-biotita xisto e estaurolita-andalusita-biotita xisto, associados a granada-sillimanita-biotita gnaisse, biotita gnaisse, anfibolitos e muscovita granito. O grupo apresenta evidências de representar prisma acrescionário dominado por sedimentos. A petrografia e as relações estruturais indicam que foi afetado por dois eventos deformacionais, Dn e Dn+1, com as foliações associadas Sn (xistosidade e bandamento gnáissico) e Sn+1 (clivagem de crenulação) e por três eventos metamórficos (M1, M2 e M3): o primeiro é contemporâneo à Sn de fácies xisto verde inferior; o segundo é associado à fase Sn+1 de fácies xisto verde a anfibolito; o terceiro evento é térmico de fácies anfibolito, resultado da intrusão do Tonalito Cabaçal. A determinação geocronológica obtida pelo método U-Pb (SHRIMP) em zircão forneceu idade de 1819 ± 6,7 Ma para a cristalização do protólito ígneo do biotita gnaisse. Do ponto de vista geotectônico, o Grupo Alto Jauru corresponde a prisma acrescionário formado no Estateriano.Sociedade Brasileira de Geologia2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892016000100129Brazilian Journal of Geology v.46 n.1 2016reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.1590/2317-4889201600030309info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Flávia Regina PereiraSilva,Carlos Humberto daCosta,Ana Cláudia Dantas daSiqueira Neto,Antonio Carlos depor2016-08-03T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892016000100129Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2016-08-03T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
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