Proposta de novas unidades litoestratigráficas para o Devoniano da Bacia do Rio do Peixe, Nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Geology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892014000300561 |
Resumo: | A análise estratigráfica de subsuperfície de estratos devonianos na Bacia do Rio do Peixe, recentemente identificados por palinologia, resultou na caracterização de duas novas formações reunidas no Grupo Santa Helena. Estas unidades foram caracterizadas por meio de testemunhos, amostras laterais e de calha, perfis geofísicos convencionais de poço, perfil de imagem e sísmica 3D. A Formação Pilões (unidade inferior), na qual predominam pelitos escuros e arenitos médios a muito finos, com brechas e conglomerados subordinados, e a Formação Triunfo (unidade superior), composta por arenitos cinza-esbranquiçados, grossos a conglomeráticos, caulínicos, com estratificações cruzadas, e conglomerados, com pelitos e arenitos finos intercalados. A Formação Pilões é representada por fácies prodeltaicas-lacustres, com menor proporção de fácies de tálus, debritos e lobos turbidíticos arenosos, associadas a sistemas de leque deltaico e fluviodeltaico. A Formação Triunfo é interpretada como depósitos fluviodeltaicos do tipo entrelaçado. O Grupo Santa Helena corresponde a uma tectonossequência depositada em um graben, com eixo deposicional NO-SE, durante um ciclo transgressivo-regressivo. Com a espessura de 343 m (isócora) no poço 1-PIL-1-PB (Pilões n° 1), esta sequência é limitada na base por uma não-conformidade e o limite superior é uma discordância angular, com um hiato de cerca de 265 milhões de anos, separando-a da tectonossequência cretácea inferior (Grupo Rio do Peixe). Ignimbritos e brechas coignimbríticas (brecha vulcânica Poço da Jurema) foram reconhecidas na margem norte do Semigrabende Sousa. Há indícios de que o evento piroclástico e o preenchimento do grabeneodevoniano tenham sido contemporâneos. Os resultados deste estudo indicam que a evolução tectono-vulcano-sedimentar da bacia é poli-histórica. Esta atualização litoestratigráfica abre novas perspectivas para pesquisas geológicas na Bacia do Rio do Peixe, assim como em outras bacias interiores do Nordeste do Brasil. |
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Proposta de novas unidades litoestratigráficas para o Devoniano da Bacia do Rio do Peixe, Nordeste do BrasilLitoestratigrafiaTectonossequência devoniana inferiorFormação PilõesFormação TriunfoGrupo Santa HelenaProvíncia BorboremaA análise estratigráfica de subsuperfície de estratos devonianos na Bacia do Rio do Peixe, recentemente identificados por palinologia, resultou na caracterização de duas novas formações reunidas no Grupo Santa Helena. Estas unidades foram caracterizadas por meio de testemunhos, amostras laterais e de calha, perfis geofísicos convencionais de poço, perfil de imagem e sísmica 3D. A Formação Pilões (unidade inferior), na qual predominam pelitos escuros e arenitos médios a muito finos, com brechas e conglomerados subordinados, e a Formação Triunfo (unidade superior), composta por arenitos cinza-esbranquiçados, grossos a conglomeráticos, caulínicos, com estratificações cruzadas, e conglomerados, com pelitos e arenitos finos intercalados. A Formação Pilões é representada por fácies prodeltaicas-lacustres, com menor proporção de fácies de tálus, debritos e lobos turbidíticos arenosos, associadas a sistemas de leque deltaico e fluviodeltaico. A Formação Triunfo é interpretada como depósitos fluviodeltaicos do tipo entrelaçado. O Grupo Santa Helena corresponde a uma tectonossequência depositada em um graben, com eixo deposicional NO-SE, durante um ciclo transgressivo-regressivo. Com a espessura de 343 m (isócora) no poço 1-PIL-1-PB (Pilões n° 1), esta sequência é limitada na base por uma não-conformidade e o limite superior é uma discordância angular, com um hiato de cerca de 265 milhões de anos, separando-a da tectonossequência cretácea inferior (Grupo Rio do Peixe). Ignimbritos e brechas coignimbríticas (brecha vulcânica Poço da Jurema) foram reconhecidas na margem norte do Semigrabende Sousa. Há indícios de que o evento piroclástico e o preenchimento do grabeneodevoniano tenham sido contemporâneos. Os resultados deste estudo indicam que a evolução tectono-vulcano-sedimentar da bacia é poli-histórica. Esta atualização litoestratigráfica abre novas perspectivas para pesquisas geológicas na Bacia do Rio do Peixe, assim como em outras bacias interiores do Nordeste do Brasil.Sociedade Brasileira de Geologia2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892014000300561Brazilian Journal of Geology v.44 n.4 2014reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.5327/Z23174889201400040004info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,José Gedson Fernandes daCórdoba,Valéria CenturionCaldas,Luciano Henrique de Oliveirapor2015-10-27T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892014000300561Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2015-10-27T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
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