Predictive factors of response to cholinesterase inhibitors, donepezil plasma concentration and pharmacogenetics in patients with Alzheimer disease and mixed dementia: naturalistic study
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Geriatrics, Gerontology and Aging (Online) |
Texto Completo: | https://ggaging.com/details/73 |
Resumo: | <p><b>OBJETIVOS:</b> Investigar os fatores demográficos, clínicos e genéticos que poderiam ser preditivos de boa resposta ao tratamento com os inibidores da colinesterase (IChE) na doença de Alzheimer (DA) e demência mista; medir a concentração plasmática de donepezila (CPD) em pacientes em uso da medicação; verificar correlação entre a CPD com os polimorfismos do gene Apoliproteína E (APOE) e do gene CYP2D6, bem como com a resposta clínica.<br> <b>MÉTODOS:</b> Estudo naturalístico, com pacientes que compareceram ao ambulatório de Geriatria e de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para tratamento. De 129 pacientes com diagnóstico de DA ou mista, (leve a moderada), 97 pacientes completaram o estudo após 12 meses de seguimento e foram avaliados no início, após três, seis e 12 meses de uso de IChE (donepezila, galantamina ou rivastigmina). A genotipagem da APOE foi determinada para todos os participantes e os polimorfismos da CYP2D6 para aqueles que fizeram uso da donepezila. Em cada visita, foram administradas escalas de avaliação cognitiva, funcional, de humor e de comportamento, bem como medida a CPD nas últimas 3 visitas. Os pacientes foram classificados de acordo com a pontuação no Mini-exame do Estado Mental (MEEM). Bons respondedores foram aqueles que fizeram <u>></u> 2 pontos no MEEM em 12 meses em relação ao MEEM da primeira consulta.<br> <b>RESULTADOS:</b> A taxa de boa resposta clínica foi de 27,8%. Metade destes pacientes eram carreadores do alelo APOE ε 4. Na análise longitudinal, os pacientes com DA leve e também os pacientes que pontuaram <u>></u> 2 pontos no MEEM aos três meses apresentaram maior chance de serem bons respondedores aos 12 meses. A resposta clínica à donepezila foi investigada em razão da CPD e pela frequência dos polimorfismos da APOE e CYP2D6 em 42 pacientes que fizeram uso da medicação (dose de 10 mg) durante 12 meses. Não houve correlação entre polimorfismos da APOE, da CYP2D6 e o padrão de resposta clínica. No entanto, os bons e neutros respondedores tiveram maior CPD aos 12 meses de tratamento em relação aos três e seis meses, sugerindo haver melhor resposta com concentrações mais elevadas da droga.<br> <b>CONCLUSÃO:</b> Os principais fatores preditivos de boa resposta a estas drogas aos 12 meses de tratamento foram: a gravidade leve da demência e a presença de boa resposta aos três meses de uso da medicação. Não houve correlação entre polimorfismo da APOE, da CYP2D6 e o padrão de resposta clínica na população estudada. A CPD foi maior nos bons e neutros respondedores.</p> |
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Predictive factors of response to cholinesterase inhibitors, donepezil plasma concentration and pharmacogenetics in patients with Alzheimer disease and mixed dementia: naturalistic studydoença de Alzheimer inibidores da colinesterase polimorfismo genético sistema enzimático do citocromo P-450.<p><b>OBJETIVOS:</b> Investigar os fatores demográficos, clínicos e genéticos que poderiam ser preditivos de boa resposta ao tratamento com os inibidores da colinesterase (IChE) na doença de Alzheimer (DA) e demência mista; medir a concentração plasmática de donepezila (CPD) em pacientes em uso da medicação; verificar correlação entre a CPD com os polimorfismos do gene Apoliproteína E (APOE) e do gene CYP2D6, bem como com a resposta clínica.<br> <b>MÉTODOS:</b> Estudo naturalístico, com pacientes que compareceram ao ambulatório de Geriatria e de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para tratamento. De 129 pacientes com diagnóstico de DA ou mista, (leve a moderada), 97 pacientes completaram o estudo após 12 meses de seguimento e foram avaliados no início, após três, seis e 12 meses de uso de IChE (donepezila, galantamina ou rivastigmina). A genotipagem da APOE foi determinada para todos os participantes e os polimorfismos da CYP2D6 para aqueles que fizeram uso da donepezila. Em cada visita, foram administradas escalas de avaliação cognitiva, funcional, de humor e de comportamento, bem como medida a CPD nas últimas 3 visitas. Os pacientes foram classificados de acordo com a pontuação no Mini-exame do Estado Mental (MEEM). Bons respondedores foram aqueles que fizeram <u>></u> 2 pontos no MEEM em 12 meses em relação ao MEEM da primeira consulta.<br> <b>RESULTADOS:</b> A taxa de boa resposta clínica foi de 27,8%. Metade destes pacientes eram carreadores do alelo APOE ε 4. Na análise longitudinal, os pacientes com DA leve e também os pacientes que pontuaram <u>></u> 2 pontos no MEEM aos três meses apresentaram maior chance de serem bons respondedores aos 12 meses. A resposta clínica à donepezila foi investigada em razão da CPD e pela frequência dos polimorfismos da APOE e CYP2D6 em 42 pacientes que fizeram uso da medicação (dose de 10 mg) durante 12 meses. Não houve correlação entre polimorfismos da APOE, da CYP2D6 e o padrão de resposta clínica. No entanto, os bons e neutros respondedores tiveram maior CPD aos 12 meses de tratamento em relação aos três e seis meses, sugerindo haver melhor resposta com concentrações mais elevadas da droga.<br> <b>CONCLUSÃO:</b> Os principais fatores preditivos de boa resposta a estas drogas aos 12 meses de tratamento foram: a gravidade leve da demência e a presença de boa resposta aos três meses de uso da medicação. Não houve correlação entre polimorfismo da APOE, da CYP2D6 e o padrão de resposta clínica na população estudada. A CPD foi maior nos bons e neutros respondedores.</p>Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttps://ggaging.com/details/73Geriatrics, Gerontology and Aging v.10 n.1 2016reponame:Geriatrics, Gerontology and Aging (Online)instname:Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologiainstacron:SBGGinfo:eu-repo/semantics/openAccess Miranda,Luís Felipe José Ravic de Caramelli,Paulo Moraes,Edgar Nunes deeng2016-01-01T00:00:00Zoai:ggaging.com:73Revistahttp://sbgg.org.br/publicacoes-cientificas/revista-geriatria-gerontologia/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpexecutiveditors@ggaging.com||nacional@sbgg.org.br2447-21232447-2115opendoar:2016-01-01T00:00Geriatrics, Gerontology and Aging (Online) - Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologiafalse |
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<p><b>OBJETIVOS:</b> Investigar os fatores demográficos, clínicos e genéticos que poderiam ser preditivos de boa resposta ao tratamento com os inibidores da colinesterase (IChE) na doença de Alzheimer (DA) e demência mista; medir a concentração plasmática de donepezila (CPD) em pacientes em uso da medicação; verificar correlação entre a CPD com os polimorfismos do gene Apoliproteína E (APOE) e do gene CYP2D6, bem como com a resposta clínica.<br> <b>MÉTODOS:</b> Estudo naturalístico, com pacientes que compareceram ao ambulatório de Geriatria e de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para tratamento. De 129 pacientes com diagnóstico de DA ou mista, (leve a moderada), 97 pacientes completaram o estudo após 12 meses de seguimento e foram avaliados no início, após três, seis e 12 meses de uso de IChE (donepezila, galantamina ou rivastigmina). A genotipagem da APOE foi determinada para todos os participantes e os polimorfismos da CYP2D6 para aqueles que fizeram uso da donepezila. Em cada visita, foram administradas escalas de avaliação cognitiva, funcional, de humor e de comportamento, bem como medida a CPD nas últimas 3 visitas. Os pacientes foram classificados de acordo com a pontuação no Mini-exame do Estado Mental (MEEM). Bons respondedores foram aqueles que fizeram <u>></u> 2 pontos no MEEM em 12 meses em relação ao MEEM da primeira consulta.<br> <b>RESULTADOS:</b> A taxa de boa resposta clínica foi de 27,8%. Metade destes pacientes eram carreadores do alelo APOE ε 4. Na análise longitudinal, os pacientes com DA leve e também os pacientes que pontuaram <u>></u> 2 pontos no MEEM aos três meses apresentaram maior chance de serem bons respondedores aos 12 meses. A resposta clínica à donepezila foi investigada em razão da CPD e pela frequência dos polimorfismos da APOE e CYP2D6 em 42 pacientes que fizeram uso da medicação (dose de 10 mg) durante 12 meses. Não houve correlação entre polimorfismos da APOE, da CYP2D6 e o padrão de resposta clínica. No entanto, os bons e neutros respondedores tiveram maior CPD aos 12 meses de tratamento em relação aos três e seis meses, sugerindo haver melhor resposta com concentrações mais elevadas da droga.<br> <b>CONCLUSÃO:</b> Os principais fatores preditivos de boa resposta a estas drogas aos 12 meses de tratamento foram: a gravidade leve da demência e a presença de boa resposta aos três meses de uso da medicação. Não houve correlação entre polimorfismo da APOE, da CYP2D6 e o padrão de resposta clínica na população estudada. A CPD foi maior nos bons e neutros respondedores.</p> |
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