Resultados tardios do uso irrestrito de stents farmacológicos para o tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972007000400008 |
Resumo: | FUNDAMENTOS: Os estudos randomizados que testaram os stents farmacológicos para o tratamento do infarto agudo do miocárdio demonstraram baixas taxas de revascularização da lesão-alvo. Entretanto, pacientes e lesões complexas foram excluídos e o seguimento tardio permanece pouco conhecido. OBJETIVOS: Avaliar a taxa de eventos adversos combinados - óbito, reinfarto e revascularização do vasoalvo (RVA) - e a incidência de trombose em pacientes não selecionados tratados com stent farmacológico no infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. MÉTODO: De janeiro de 2004 a dezembro de 2006, foram tratados 134 pacientes consecutivos no contexto da angioplastia primária ou de resgate. Destes, 104 (77,6%) receberam ao menos um stent farmacológico. O seguimento clínico médio foi de 20,9 ± 10,5 meses. RESULTADOS: No total, 104 pacientes foram analisados, a média de idade foi de 63 ± 12 anos, 82% dos pacientes eram do sexo masculino, e 23% eram diabéticos. Na admissão, 17% apresentavam classificação Killip III ou IV. A taxa de sucesso angiográfico foi de 92%. O tempo médio da dupla antiagregação plaquetária foi de 13,29 ± 9,26 meses. A taxa cumulativa de eventos adversos combinados foi de 11,5% e a necessidade de RVA foi de 2,9%. Trombose de stent definitiva ocorreu em 1,9% dos pacientes. Na análise multivariada, o único preditor independente de eventos adversos combinados foi a classificação de Killip III ou IV à admissão (odds ratio, 9,4; intervalo de confiança de 95%, 2,16-40,81; p = 0,003). CONCLUSÕES: Neste registro, composto por pacientes pertencentes ao "mundo real", o uso de stents farmacológicos no infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST mostrou-se seguro e eficaz. |
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Resultados tardios do uso irrestrito de stents farmacológicos para o tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento STInfarto do miocárdioContenedoresAngioplastia transluminal percutânea coronáriaAvaliação de resultadosFUNDAMENTOS: Os estudos randomizados que testaram os stents farmacológicos para o tratamento do infarto agudo do miocárdio demonstraram baixas taxas de revascularização da lesão-alvo. Entretanto, pacientes e lesões complexas foram excluídos e o seguimento tardio permanece pouco conhecido. OBJETIVOS: Avaliar a taxa de eventos adversos combinados - óbito, reinfarto e revascularização do vasoalvo (RVA) - e a incidência de trombose em pacientes não selecionados tratados com stent farmacológico no infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. MÉTODO: De janeiro de 2004 a dezembro de 2006, foram tratados 134 pacientes consecutivos no contexto da angioplastia primária ou de resgate. Destes, 104 (77,6%) receberam ao menos um stent farmacológico. O seguimento clínico médio foi de 20,9 ± 10,5 meses. RESULTADOS: No total, 104 pacientes foram analisados, a média de idade foi de 63 ± 12 anos, 82% dos pacientes eram do sexo masculino, e 23% eram diabéticos. Na admissão, 17% apresentavam classificação Killip III ou IV. A taxa de sucesso angiográfico foi de 92%. O tempo médio da dupla antiagregação plaquetária foi de 13,29 ± 9,26 meses. A taxa cumulativa de eventos adversos combinados foi de 11,5% e a necessidade de RVA foi de 2,9%. Trombose de stent definitiva ocorreu em 1,9% dos pacientes. Na análise multivariada, o único preditor independente de eventos adversos combinados foi a classificação de Killip III ou IV à admissão (odds ratio, 9,4; intervalo de confiança de 95%, 2,16-40,81; p = 0,003). CONCLUSÕES: Neste registro, composto por pacientes pertencentes ao "mundo real", o uso de stents farmacológicos no infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST mostrou-se seguro e eficaz.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2007-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972007000400008Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.15 n.4 2007reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972007000400008info:eu-repo/semantics/openAccessMagalhães,Marco Aurélio deBrito Júnior,Fábio Sandoli deAlmeida,Breno OliveiraAmorim,Ivanise M. GomesNascimento,Teresa Cristina Dias C.Abizaid,Alexandre Antonio CunhaPerin,Marco Antoniopor2012-08-15T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972007000400008Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-15T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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