Segurança e eficácia de um novo sistema de stent com rede de proteção para prevenção de embolização distal: resultados preliminares do estudo INSPIRE
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000300015 |
Resumo: | FUNDAMENTOS: Distúrbios de fluxo coronário decorrentes de embolização de fragmentos de ateroma/trombo estão associados a pior prognóstico após intervenção coronária percutânea (ICP). A abordagem de lesões em pontes de safena (PS) e no cenário de síndromes coronárias agudas (SCA) está freqüentemente associada a essas complicações. Apesar de dispositivos de proteção embólica terem demonstrado seu valor na prevenção desses eventos, estes adicionam tempo e custo à ICP, além de terem seu uso limitado às PS. Recém-desenvolvido, o stent MGuard® combina uma malha microscópica presa às hastes de um stent não-farmacológico, conferindo baixo perfil a esse dispositivo. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia e a segurança do stent MGuard® por meio de desfechos clínicos e angiográficos. MÉTODO: Estudo unicêntrico com 19 pacientes portadores de lesões de novo em PS ou lesões com características angiográficas de instabilidade em coronárias nativas. O desfecho primário incluiu a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) em trinta dias. RESULTADOS: A apresentação clínica em 60% dos casos era de SCA e em 55% dos pacientes a lesão encontrava-se em PS. O stent MGuard® foi implantado com sucesso em todos os casos, alcançando fluxo TIMI 3/blush 3 ao final de todas as ICPs, não sendo observadas complicações angiográficas. Não foram registradas elevações de CK-MB maiores que três vezes o valor de referência pós-ICP ou ECAM em trinta dias. CONCLUSÕES: Nesta avaliação preliminar, o stent MGuard® demonstrou alta eficácia num grupo de pacientes com alta complexidade angiográfica (sem uso adjunto de dispositivos de proteção embólica). Seguimento angiográfico de seis meses e uma amostra maior de pacientes são necessários para confirmar tais achados. |
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