Denervação simpática renal e qualidade de vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000100005 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A denervação simpática renal (DSR) é estratégia promissora no tratamento da hipertensão arterial resistente. Nenhum estudo avaliou o efeito da DSR na qualidade de vida em nosso meio, objetivo deste estudo. MÉTODOS: O questionário EuroQol-5 Dimensions (EQ-5D-5L) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida de 10 pacientes submetidos a DSR, sendo aplicado antes e 3 meses após o procedimento. RESULTADOS: A média de idade foi de 47,3 ± 12 anos e 90% dos pacientes eram do sexo feminino. A pressão arterial basal foi de 187 ± 37,5/104 ± 18,5 mmHg e o número de anti-hipertensivos utilizados foi de 7,6 ± 1,3. Antes do procedimento, o valor atribuído ao estado de saúde foi de 37,5 ± 22,7, aumentando aos 3 meses para 70,5 ± 20,9 (P = 0,01). No seguimento, além da diminuição do número de anti-hipertensivos (7,6 ± 1,3 vs. 6 ± 2,2; P = 0,05), foi observada tendência a queda dos níveis da pressão sistólica (187 ± 36 mmHg vs. 170 ± 44 mmHg; P = 0,10) e da pressão diastólica (104 ± 18 mmHg vs. 98 ± 20 mmHg; P = 0,20). A melhora do estado de saúde resultou da redução de problemas relacionados a mobilidade, atividades usuais, dor/desconforto e ansiedade/depressão. A magnitude da redução da pressão arterial não se associou à melhora da qualidade de vida em todos os pacientes. Por outro lado, aqueles que experimentaram redução do número de anti-hipertensivos relataram melhor estado de saúde. CONCLUSÕES: Hipertensos resistentes apresentam baixos escores de estado de saúde. A DSR apontou melhora da qualidade de vida na maioria dos pacientes. Estudos maiores são necessários para confirmar benefícios consistentes. |
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