Oclusão percutânea de comunicação interatrial pelo sistema único de saúde: uma opção economicamente viável
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000200017 |
Resumo: | A comunicação interatrial (CIA) é uma das malformações congênitas mais frequentes, representando aproximadamente 5% a 10% de todos os defeitos cardíacos congênitos. O tipo mais comum é a CIA ostium secundum (CIA OS), que representa cerca de 75% dessas malformações. Quando descoberta tardiamente ou na ausência de tratamento, além da alteração no exame clínico, pode existir insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas, insuficiência mitral, sobrecarga ventricular direita e hipertensão pulmonar. Em casos avançados com hipertensão pulmonar grave e reversão do shunt interatrial (direita para esquerda) instala-se a cianose, o que indica doença cardiopulmonar grave e mortalidade aumentada. Nas últimas décadas, com o aprimoramento das técnicas e dos dispositivos percutâneos, as possibilidades de tratamento dos defeitos congênitos por via percutânea têm crescido vertiginosamente. Vários estudos já demonstraram os excelentes resultados imediatos e a longo prazo da atriosseptoplastia percutânea. Além de proporcionar maior conforto ao paciente, menores taxas de complicações, menor tempo de recuperação intra e extra-hospitalar e eficácia similar à da atriosseptoplastia cirúrgica, em países desenvolvidos, é comprovadamente a opção mais econômica. Não há dúvidas de que, em futuro próximo, a relação custoefetividade desse procedimento será observada também em países em desenvolvimento como o Brasil, em que o custo da prótese, ainda hoje, é o principal obstáculo para a padronização desse procedimento, e em que os valores pagos pelos procedimentos cirúrgicos continuam muito defasados. |
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