Evolução hospitalar de pacientes com choque cardiogênico por infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feitosa Filho,Francisco Hedilberto
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Conejo,Fabio, Santos,Luciano Nunes dos, Campos,Carlos Augusto, Lemos Neto,Pedro Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000300012
Resumo: INTRODUÇÃO: O choque cardiogênico é uma condição clínica de inadequada perfusão tecidual devido à disfunção cardíaca. A etiologia mais comum é o infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IMCSST) levando à insuficiência ventricular esquerda, mas também pode ser causado por complicações mecânicas, como insuficiência mitral aguda, ruptura do septo interventricular ou da parede livre do ventrículo esquerdo. Apesar dos avanços terapêuticos, a mortalidade continua elevada. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional, unicêntrico, incluindo pacientes consecutivos internados com o diagnóstico de IMCSST e choque cardiogênico, tratados por intervenção coronária percutânea (ICP), em hospital terciário especializado em cardiologia. O objetivo primário foi avaliar os desfechos clínicos hospitalares. RESULTADOS: Foram incluídos 78 pacientes, a maioria do sexo masculino (67,9%), com idade de 67,5 ± 13,4 anos e 41,0% diabéticos. ICP primária foi realizada em 46,2% dos pacientes, ICP de resgate em 25,6% e ICP eletiva em 28,2% dos casos. As artérias mais frequentemente acometidas foram a descendente anterior e a coronária direita, com 44,9% cada uma. O balão intra-aórtico foi utilizado em 32,1% e os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa em 30,8% dos casos. A incidência de insuficiência renal aguda foi de 61,5%. A necessidade de reintervenção ocorreu em 9,0%, e a taxa de trombose aguda/subaguda foi de 3,8%. Óbito, no choque cardiogênico, ocorreu em 46,2%. CONCLUSÕES: O choque cardiogênico permanece uma entidade frequente e grave, com quase 50% de mortalidade hospitalar, apesar da evolução na terapêutica instituída atualmente.
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