Evolução clínica após intervenção coronária percutânea em indivíduos com transplante renal prévio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000200008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A doença arterial coronária é uma das principais causas de óbito em pacientes com doença renal crônica. Além disso, em decorrência da elevada prevalência de fatores de risco para aterosclerose, muitos desses pacientes necessitam de intervenção coronária percutânea (ICP) mesmo após o transplante renal. O objetivo deste estudo é descrever a evolução tardia de pacientes transplantados renais submetidos a ICP com stent. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes transplantados renais, com idade > 18 anos, tratados com ICP. O seguimento foi realizado por análise de prontuários e contato telefônico. O desfecho do estudo foi a incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) durante o seguimento. RESULTADOS: Foram incluídos 29 pacientes. A média de idade foi de 54,8 ± 8 anos, sendo a maioria do sexo masculino (72,4%). A prevalência de hipertensão arterial sistêmica foi de 89,7%, de dislipidemia, de 69%, e de diabetes, de 51,7%. A maior parte apresentava doença multiarterial (biarterial: 44,8%; triarterial: 41,4%). A complexidade das lesões foi elevada, sendo 84,3% dos tipos B2 ou C e 27,5% com lesões em bifurcação. A taxa de sucesso do procedimento foi de 100%. Stents convencionais foram utilizados em 96,6% dos casos. O tempo de seguimento foi de 1.378 ± 977 dias. A mortalidade foi de 25,1%, a taxa de revascularização do vaso-alvo foi de 15,9% e nenhum paciente apresentou infarto não-fatal. A incidência de ECAM durante a evolução foi de 34,5%. CONCLUSÕES: A evolução clínica tardia após ICP em pacientes transplantados renais demonstrou elevada probabilidade de eventos clínicos. No entanto, a população estudada foi uma amostra de alta complexidade clínica e angiográfica. |
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Evolução clínica após intervenção coronária percutânea em indivíduos com transplante renal prévioAngioplastiaStentsDoença das coronáriasTransplante de rimINTRODUÇÃO: A doença arterial coronária é uma das principais causas de óbito em pacientes com doença renal crônica. Além disso, em decorrência da elevada prevalência de fatores de risco para aterosclerose, muitos desses pacientes necessitam de intervenção coronária percutânea (ICP) mesmo após o transplante renal. O objetivo deste estudo é descrever a evolução tardia de pacientes transplantados renais submetidos a ICP com stent. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes transplantados renais, com idade > 18 anos, tratados com ICP. O seguimento foi realizado por análise de prontuários e contato telefônico. O desfecho do estudo foi a incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) durante o seguimento. RESULTADOS: Foram incluídos 29 pacientes. A média de idade foi de 54,8 ± 8 anos, sendo a maioria do sexo masculino (72,4%). A prevalência de hipertensão arterial sistêmica foi de 89,7%, de dislipidemia, de 69%, e de diabetes, de 51,7%. A maior parte apresentava doença multiarterial (biarterial: 44,8%; triarterial: 41,4%). A complexidade das lesões foi elevada, sendo 84,3% dos tipos B2 ou C e 27,5% com lesões em bifurcação. A taxa de sucesso do procedimento foi de 100%. Stents convencionais foram utilizados em 96,6% dos casos. O tempo de seguimento foi de 1.378 ± 977 dias. A mortalidade foi de 25,1%, a taxa de revascularização do vaso-alvo foi de 15,9% e nenhum paciente apresentou infarto não-fatal. A incidência de ECAM durante a evolução foi de 34,5%. CONCLUSÕES: A evolução clínica tardia após ICP em pacientes transplantados renais demonstrou elevada probabilidade de eventos clínicos. No entanto, a população estudada foi uma amostra de alta complexidade clínica e angiográfica.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2013-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000200008Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.21 n.2 2013reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972013000200008info:eu-repo/semantics/openAccessTrentin,FábioMelo,Eduardo França Pessoa deSanto,Carlos Vinicius Abreu do EspíritoPaula,Flavio Jota deNahas,William CarlosSpadaro,André GasparinLima,Jose Jayme deGowdak,Luiz HenriqueCampos,Carlos Augusto Homem de MagalhãesLemos Neto,Pedro Alvespor2014-04-30T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972013000200008Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2014-04-30T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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