Resultados clínicos de pacientes com reestenose intrastent não tratada com novo procedimento de revascularização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000400011 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A reestenose clínica após o implante de stent coronário costuma ser tratada com revascularização da lesão-alvo (RLA). Nosso objetivo foi relatar o perfil clínico e os desfechos de pacientes com reestenose intrastent (RIS) sintomática que não foram submetidos a nova RLA. MÉTODO: Identificamos pacientes que apresentaram reestenose clínica após colocação de stent coronário entre janeiro de 1997 e dezembro de 2001. As características clínicas e angiográficas e os desfechos clínicos dos pacientes que não passaram por nova revascularização (grupo sem RLA) foram comparados aos de pacientes revascularizados (grupo com RLA). Todos os pacientes tiveram acompanhamento de pelo menos dois anos após implante do stent para ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM). RESULTADOS: No período do estudo, 1.221 stents foram implantados em 1.149 pacientes. Observou-se RIS em 135 pacientes (12%), dos quais 104 tiveram acompanhamento clínico e angiográfico completo, 23 no grupo sem RLA e 81 no grupo com RLA. O período médio de acompanhamento após a colocação de stent coronário foi de 30,8 ± 7,5 meses. Pacientes do grupo sem RLA tiveram porcentual significativamente mais alto de doença de um vaso (82% vs. 47%; P < 0,01). Pacientes do grupo sem RLA apresentaram taxa de ECAM de longo prazo de 21,7% (5 pacientes: 2 óbitos, 3 infartos do miocárdio), enquanto nos pacientes do grupo com RLA a taxa de ECAM foi de 9,8% (8 pacientes: 1 óbito, 4 infartos do miocárdio, 3 cirurgias de revascularização miocárdica; P = 0,11). CONCLUSÃO: Pacientes com RIS clínica não tratados com RLA apresentaram doença de um vaso com maior frequência e tendência para maior incidência de ECAM em comparação com pacientes tratados com nova RLA. |
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