Comparação randomizada entre o stent eluidor de paclitaxel de nova geração sem polímero e o stent eluidor de paclitaxel com polímero durável em pacientes com doença arterial coronária: resultados da análise angiográfica e ultrassonográfica seriada do estudo PAX-A
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000400008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A maior taxa de trombose tardia observada após implante de stents farmacológicos de primeira geração trouxe preocupação acerca de sua segurança a longo prazo. Inflamação vascular local e cicatrização tardia foram identificadas como importantes substratos para esse fenômeno. Polímero persistente, fármaco antiproliferativo ou ambos foram identificados como importantes fatores etiológicos. No estudo atual procuramos investigar o desempenho e a eficácia do novo stent eluidor de paclitaxel Amazonia-PAX, sem cobertura polimérica, em comparação com o stent de primeira geração eluidor de paclitaxel Taxus Liberté, com cobertura polimérica. MÉTODOS: O PAX-A é um estudo prospectivo, randomizado, cego e unicêntrico, no qual pacientes com lesões únicas, de novo, < 20 mm, em coronárias de 2,5 mm a 3,5 mm de diâmetro, foram randomizados para receber o stent Amazonia-PAX (n = 16) ou o stent Taxus Liberté (n = 15). Os desfechos primários foram a perda luminal tardia intrastent e a porcentagem do volume de obstrução intrastent por ultrassom intracoronário (USIC) 4 meses após o procedimento. Os desfechos secundários foram constituídos por reestenose binária e variação dos volumes do vaso, lúmen e stent pelo USIC aos 4 meses, bem como a ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores [ECAM: morte, infarto do miocárdio (IM) não-fatal e revascularização da lesão-alvo (RLA)] em um ano. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças nas características clínicas e angiográficas basais. No seguimento de 4 meses, a perda luminal tardia intrastent (0,77 [0,47-1,05] mm vs. 0,42 [0,17-0,86] mm; P = 0,29) e a porcentagem do volume de obstrução intrastent (19,2 + 9,5% vs. 9,3 + 10,1%; P = 0,08) foram maiores no stent Amazonia-PAX. Em um ano, a taxa de ECAM foi de 18,7% no grupo Amazonia-PAX e de 26,7% no grupo Taxus Liberté (P = 0,8). Houve uma morte e dois IMs não-fatais nos grupos Taxus Liberté e Amazonia-PAX, respectivamente. Dois pacientes no grupo Amazonia-PAX e 4 pacientes no grupo Taxus Liberté necessitaram RLA. CONCLUSÕES: O stent eluidor de paclitaxel não-polimérico Amazonia-PAX promoveu moderada inibição da hiperplasia intimal em comparação com o stent eluidor de paclitaxel com polímero durável de primeira geração Taxus Liberté. |
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Comparação randomizada entre o stent eluidor de paclitaxel de nova geração sem polímero e o stent eluidor de paclitaxel com polímero durável em pacientes com doença arterial coronária: resultados da análise angiográfica e ultrassonográfica seriada do estudo PAX-AStents farmacológicosPaclitaxelReestenose coronáriaTrombose coronáriaINTRODUÇÃO: A maior taxa de trombose tardia observada após implante de stents farmacológicos de primeira geração trouxe preocupação acerca de sua segurança a longo prazo. Inflamação vascular local e cicatrização tardia foram identificadas como importantes substratos para esse fenômeno. Polímero persistente, fármaco antiproliferativo ou ambos foram identificados como importantes fatores etiológicos. No estudo atual procuramos investigar o desempenho e a eficácia do novo stent eluidor de paclitaxel Amazonia-PAX, sem cobertura polimérica, em comparação com o stent de primeira geração eluidor de paclitaxel Taxus Liberté, com cobertura polimérica. MÉTODOS: O PAX-A é um estudo prospectivo, randomizado, cego e unicêntrico, no qual pacientes com lesões únicas, de novo, < 20 mm, em coronárias de 2,5 mm a 3,5 mm de diâmetro, foram randomizados para receber o stent Amazonia-PAX (n = 16) ou o stent Taxus Liberté (n = 15). Os desfechos primários foram a perda luminal tardia intrastent e a porcentagem do volume de obstrução intrastent por ultrassom intracoronário (USIC) 4 meses após o procedimento. Os desfechos secundários foram constituídos por reestenose binária e variação dos volumes do vaso, lúmen e stent pelo USIC aos 4 meses, bem como a ocorrência de eventos cardíacos adversos maiores [ECAM: morte, infarto do miocárdio (IM) não-fatal e revascularização da lesão-alvo (RLA)] em um ano. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças nas características clínicas e angiográficas basais. No seguimento de 4 meses, a perda luminal tardia intrastent (0,77 [0,47-1,05] mm vs. 0,42 [0,17-0,86] mm; P = 0,29) e a porcentagem do volume de obstrução intrastent (19,2 + 9,5% vs. 9,3 + 10,1%; P = 0,08) foram maiores no stent Amazonia-PAX. Em um ano, a taxa de ECAM foi de 18,7% no grupo Amazonia-PAX e de 26,7% no grupo Taxus Liberté (P = 0,8). Houve uma morte e dois IMs não-fatais nos grupos Taxus Liberté e Amazonia-PAX, respectivamente. Dois pacientes no grupo Amazonia-PAX e 4 pacientes no grupo Taxus Liberté necessitaram RLA. CONCLUSÕES: O stent eluidor de paclitaxel não-polimérico Amazonia-PAX promoveu moderada inibição da hiperplasia intimal em comparação com o stent eluidor de paclitaxel com polímero durável de primeira geração Taxus Liberté.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000400008Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.19 n.4 2011reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972011000400008info:eu-repo/semantics/openAccessChamié,DanielCosta Jr.,J. RibamarAbizaid,AlexandreCosta,Ricardo A.Feres,FaustoStaico,RodolfoSiqueira,DimytriTanajura,Luiz FernandoAbizaid,AndreaSousa,Amanda G. M. R.Sousa,J. Eduardopor2012-07-27T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972011000400008Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-07-27T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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