Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000400008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Os stents com liberação de fármacos antiproliferativos (SF) têm demonstrado sua eficácia nos mais variados cenários. Entretanto, preocupações recentes com a maior ocorrência de trombose muito tardia com a primeira geração de SF, possivelmente associada a reendotelização retardada ou incompleta, impulsionaram o desenvolvimento de dispositivos mais eficazes e seguros. MÉTODO: Estudo retrospectivo, de centro único, incluindo pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea entre janeiro de 2006 e dezembro de 2008, tratados com SF com liberação de everolimus (everolimus-eluting stent - EES) (Xience V TM/PromusTM) e com SF com liberação de zotarolimus (zotarolimus-eluting stent - ZES) (EndeavorTM). O objetivo principal foi comparar a taxa de eventos cardíacos adversos maiores no seguimento de 12 meses entre os pacientes dos grupos EES e ZES. RESULTADOS: No total, 198 pacientes com 266 lesões foram incluídos nesta análise. A média de idade foi de 60 ± 10 anos e 39% tinham diabetes melito, sem diferenças entre os grupos. O diâmetro de referência (2,3 ± 0,5 mm vs. 2,38 ± 0,2 mm; P = 0,14) e a extensão da lesão (16,3 ± 9,4 mm vs. 16,1 ± 11,3 mm; P = 0,89) também não diferiram entre os grupos. Após 12 meses de seguimento, a taxa de eventos cardíacos adversos maiores foi de 8,16% no grupo EES e de 8% no grupo ZES (P = 0,96), sem diferença entre os grupos, com taxa global de revascularização da lesão-alvo de 2% (1% EES vs. 3% ZES; P = 0,32). Não houve nenhum caso de trombose definitiva de stent. CONCLUSÃO: Nesta análise em pacientes nãoselecionados, as taxas de eventos cardíacos adversos maiores foram semelhantes entre os pacientes dos grupos EES e ZES, com baixas taxas de revascularização da lesão-alvo e excelente perfil de segurança no seguimento de 12 meses. |
id |
SBHCI-1_be2074b983e9316e0ab2929b28b81426 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2179-83972010000400008 |
network_acronym_str |
SBHCI-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo realStents farmacológicosRestenose coronáriaRevascularização miocárdicaAngioplastia transluminal percutânea coronáriaINTRODUÇÃO: Os stents com liberação de fármacos antiproliferativos (SF) têm demonstrado sua eficácia nos mais variados cenários. Entretanto, preocupações recentes com a maior ocorrência de trombose muito tardia com a primeira geração de SF, possivelmente associada a reendotelização retardada ou incompleta, impulsionaram o desenvolvimento de dispositivos mais eficazes e seguros. MÉTODO: Estudo retrospectivo, de centro único, incluindo pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea entre janeiro de 2006 e dezembro de 2008, tratados com SF com liberação de everolimus (everolimus-eluting stent - EES) (Xience V TM/PromusTM) e com SF com liberação de zotarolimus (zotarolimus-eluting stent - ZES) (EndeavorTM). O objetivo principal foi comparar a taxa de eventos cardíacos adversos maiores no seguimento de 12 meses entre os pacientes dos grupos EES e ZES. RESULTADOS: No total, 198 pacientes com 266 lesões foram incluídos nesta análise. A média de idade foi de 60 ± 10 anos e 39% tinham diabetes melito, sem diferenças entre os grupos. O diâmetro de referência (2,3 ± 0,5 mm vs. 2,38 ± 0,2 mm; P = 0,14) e a extensão da lesão (16,3 ± 9,4 mm vs. 16,1 ± 11,3 mm; P = 0,89) também não diferiram entre os grupos. Após 12 meses de seguimento, a taxa de eventos cardíacos adversos maiores foi de 8,16% no grupo EES e de 8% no grupo ZES (P = 0,96), sem diferença entre os grupos, com taxa global de revascularização da lesão-alvo de 2% (1% EES vs. 3% ZES; P = 0,32). Não houve nenhum caso de trombose definitiva de stent. CONCLUSÃO: Nesta análise em pacientes nãoselecionados, as taxas de eventos cardíacos adversos maiores foram semelhantes entre os pacientes dos grupos EES e ZES, com baixas taxas de revascularização da lesão-alvo e excelente perfil de segurança no seguimento de 12 meses.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000400008Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.18 n.4 2010reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972010000400008info:eu-repo/semantics/openAccessCollet,Carlos AdolfoCosta Jr.,J. RibamarFeres,FaustoGama,GustavoCosta,RicardoSanchez,AlejandroSiqueira,DimytriChamié,DanielBorghi,TarcisioStaico,RodolfoTanajura,Luis FernandoSousa,Amanda G. M. R.Abizaid,AlexandreSousa,J. Eduardopor2012-08-07T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972010000400008Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-07T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real |
title |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real |
spellingShingle |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real Collet,Carlos Adolfo Stents farmacológicos Restenose coronária Revascularização miocárdica Angioplastia transluminal percutânea coronária |
title_short |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real |
title_full |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real |
title_fullStr |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real |
title_full_unstemmed |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real |
title_sort |
Stent com liberação de everolimus vs. stent com liberação de zotarolimus na prática clínica do mundo real |
author |
Collet,Carlos Adolfo |
author_facet |
Collet,Carlos Adolfo Costa Jr.,J. Ribamar Feres,Fausto Gama,Gustavo Costa,Ricardo Sanchez,Alejandro Siqueira,Dimytri Chamié,Daniel Borghi,Tarcisio Staico,Rodolfo Tanajura,Luis Fernando Sousa,Amanda G. M. R. Abizaid,Alexandre Sousa,J. Eduardo |
author_role |
author |
author2 |
Costa Jr.,J. Ribamar Feres,Fausto Gama,Gustavo Costa,Ricardo Sanchez,Alejandro Siqueira,Dimytri Chamié,Daniel Borghi,Tarcisio Staico,Rodolfo Tanajura,Luis Fernando Sousa,Amanda G. M. R. Abizaid,Alexandre Sousa,J. Eduardo |
author2_role |
author author author author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Collet,Carlos Adolfo Costa Jr.,J. Ribamar Feres,Fausto Gama,Gustavo Costa,Ricardo Sanchez,Alejandro Siqueira,Dimytri Chamié,Daniel Borghi,Tarcisio Staico,Rodolfo Tanajura,Luis Fernando Sousa,Amanda G. M. R. Abizaid,Alexandre Sousa,J. Eduardo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Stents farmacológicos Restenose coronária Revascularização miocárdica Angioplastia transluminal percutânea coronária |
topic |
Stents farmacológicos Restenose coronária Revascularização miocárdica Angioplastia transluminal percutânea coronária |
description |
INTRODUÇÃO: Os stents com liberação de fármacos antiproliferativos (SF) têm demonstrado sua eficácia nos mais variados cenários. Entretanto, preocupações recentes com a maior ocorrência de trombose muito tardia com a primeira geração de SF, possivelmente associada a reendotelização retardada ou incompleta, impulsionaram o desenvolvimento de dispositivos mais eficazes e seguros. MÉTODO: Estudo retrospectivo, de centro único, incluindo pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea entre janeiro de 2006 e dezembro de 2008, tratados com SF com liberação de everolimus (everolimus-eluting stent - EES) (Xience V TM/PromusTM) e com SF com liberação de zotarolimus (zotarolimus-eluting stent - ZES) (EndeavorTM). O objetivo principal foi comparar a taxa de eventos cardíacos adversos maiores no seguimento de 12 meses entre os pacientes dos grupos EES e ZES. RESULTADOS: No total, 198 pacientes com 266 lesões foram incluídos nesta análise. A média de idade foi de 60 ± 10 anos e 39% tinham diabetes melito, sem diferenças entre os grupos. O diâmetro de referência (2,3 ± 0,5 mm vs. 2,38 ± 0,2 mm; P = 0,14) e a extensão da lesão (16,3 ± 9,4 mm vs. 16,1 ± 11,3 mm; P = 0,89) também não diferiram entre os grupos. Após 12 meses de seguimento, a taxa de eventos cardíacos adversos maiores foi de 8,16% no grupo EES e de 8% no grupo ZES (P = 0,96), sem diferença entre os grupos, com taxa global de revascularização da lesão-alvo de 2% (1% EES vs. 3% ZES; P = 0,32). Não houve nenhum caso de trombose definitiva de stent. CONCLUSÃO: Nesta análise em pacientes nãoselecionados, as taxas de eventos cardíacos adversos maiores foram semelhantes entre os pacientes dos grupos EES e ZES, com baixas taxas de revascularização da lesão-alvo e excelente perfil de segurança no seguimento de 12 meses. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000400008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000400008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S2179-83972010000400008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.18 n.4 2010 reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) instacron:SBHCI |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) |
instacron_str |
SBHCI |
institution |
SBHCI |
reponame_str |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbhci@sbhci.org.br |
_version_ |
1752122252301697024 |