Análise comparativa do segmento de "ovelapping" dos stents liberadores de sirolimus e paclitaxel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lasave,Leandro
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Costa Jr,José de Ribamar, Abizaid,Alexandre, Sanchez,Andrés, Feres,Fausto, Costa,Ricardo, Mattos,Luiz A., Staico,Rodolfo, Maldonado,Galo, Siqueira,Dimytri, Abizaid,Andrea, Chaves,Áurea, Centemero,Marinella, Tanajura,Luiz F., Sousa,Amanda G. M. R., Sousa,J. Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972007000300007
Resumo: INTRODUÇÃO: No tratamento de obstruções coronárias longas e complexas recomenda-se cobertura total da lesão. Quando mais de um stent é implantado, torna-se mandatário um "overlapping" ou sobreposição dos stents para evitar espaços não cobertos entre eles. Há pouca evidência na literatura sobre a eficácia e segurança de se realizar sobreposição de stents liberadores de sirolimus (Cypher, SES) e paclitaxel (Taxus, SEP). OBJETIVO: Avaliar, por meio de estudo seriado com ultra-sonografia intravascular (USIC), a eficácia na redução da proliferação neointimal e as mudanças na parede vascular no segmento com sobreposição de stents farmacológicos SES e SEP. MÉTODO: Um total de 52 pacientes (72 lesões) foram prospectivamente incluídos nesta análise e randomizados para tratamento percutâneo com implante de SES ou SEP. Catorze pacientes do grupo SES e 12 do grupo SEP apresentaram segmentos de sobreposição. Angiografia coronária quantitativa e USIC foram realizados imediatamente após o implante dos stents e repetidos após oito meses. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentavam características clínicas e angiográficas basais equivalentes. A média da razão stent/lesão foi similar nos dois grupos (1,74 ± 0,89 para SES vs 2,01 ± 0,9 para SEP, p= 0,47). No reestudo de oito meses, SES e SEP mostraram-se equivalentes em reduzir hiperplasia neointimal no segmento com sobreposição (volume neointimal 2,24 ± 0,9 mm³ entre os pacientes tratados com SES vs 2,53 ± 1,5 mm³ no grupo tratado com SEP, p=0,1 e % de obstrução neointimal de 18,15 ± 8,5% após SES vs. 26,7 ± 16,8% após SEP, p=0,1). Não houve remodelamento positivo significativo no segmento com sobreposição em ambos os grupos (taxa de expansão 0,74 ± 0,18 no grupo SES vs 0,76 ± 0,14 no grupo SEP, p=0,74). As demais medidas do USIC também foram equivalentes entre os dois grupos. CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial, a sobreposição de stents farmacológicos com eluição de sirolimus e paclitaxel demonstrou ser eficaz em reduzir formação neointimal e, ao mesmo tempo, provou ser seguro, uma vez que não foram identificados sinais de toxicidade local.
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