Stents farmacológicos liberadores de Everolimus XienceTM V no tratamento de pacientes com lesões coronárias complexas na prática diária: resultados iniciais do registro brasileiro BRAVO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu-Silva,Erlon O. de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Costa,Ricardo A., Abizaid,Andréa S., Perin,Marco, Cardoso,Rodrigo F., Prudente,Maurício L., Castello Jr.,Hélio J., Mangione,José A., Medeiros,César R., Salvadori,Décio, Ferreira,Antônio C. N., Caramori,Paulo, Duda,Norberto T., Sarmento-Leite,Rogério, Souza Filho,Newton Stadler de, Sousa,J. Eduardo, Wainstein,Marco V., Arruda,José Airton de, Mattos,Luiz Alberto, Abizaid,Alexandre
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000400005
Resumo: INTRODUÇÃO: A eficácia e a segurança do stent farmacológico (SF) de segunda geração liberador de everolimus XienceTM V (Abbott Vascular, Santa Clara, Estados Unidos) já foram estabelecidas no tratamento de pacientes selecionados com lesões coronárias. No entanto, o impacto do stent XienceTM V em populações da prática clínica com lesões complexas ainda não está totalmente definido. MÉTODOS: O Registro BRAVO foi um estudo prospectivo, não-randomizado, multicêntrico, que avaliou os resultados clínicos tardios de pacientes minimamente selecionados tratados com o SF XienceTM V na prática diária brasileira. No total, foram incluídos 535 pacientes em 25 centros clínicos entre setembro de 2008 e setembro de 2010. Eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) foram definidos como morte cardíaca, infarto agudo do miocárdio (IAM) e revascularização do vaso-alvo (RVA). RESULTADOS: A média de idade dos pacientes era de 62,7 ± 11,1 anos, 40% dos quais tinham diabetes, 24,9% apresentavam IAM prévio e 41,9% apresentaram-se com síndrome coronária aguda. Cerca de dois terços dos pacientes tinham lesões tipo B2/C e 46,1% trataram a artéria descendente anterior. Implante de múltiplos stents ocorreu em 13,8% dos casos, e o sucesso angiográfico foi > 99%. Na fase intra-hospitalar, a taxa de IAM periprocedimento foi de 1,9%. Já no seguimento de 6 meses, as taxas cumulativas de óbito cardíaco, IAM e RVA foram de 1,1%, 2,2% e 1,3%, respectivamente (taxa de ECAM de 4,3%). Com relação à trombose de stent (definida de acordo com os critérios do Academic Research Consortium ARC), foram reportados 4 casos até 6 meses, representando taxa de evento de 0,75% (0,4% definitiva/provável). CONCLUSÕES: Neste Registro, que incluiu pacientes e lesões complexos tratados em múltiplos centros nacionais, o SF de segunda geração XienceTM V demonstrou excelentes resultados imediatos e efetividade clínica e segurança sustentadas até o seguimento a médio prazo (6 meses). Os resultados do seguimento a longo prazo são aguardados.
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