Prevalência do uso e conhecimento de esteroides anabolizantes androgênicos por estudantes e professores de educação física que atuam em academias de ginástica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abrahin,Odilon Salim Costa
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Souza,Naicha Stefanie Félix, Sousa,Evitom Corrêa de, Moreira,Josiana Kely Rodrigues, Nascimento,Vanderson Cunha do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922013000100005
Resumo: INTRODUÇÃO: Os esteroides anabólicos androgênicos (EAA) são substâncias, quimicamente semelhantes à testosterona, utilizadas para o tratamento/controle de diversas doenças. Contudo, tais substâncias estão sendo empregadas de forma não terapêutica e indiscriminada com finalidades de melhora da performance esportiva e principalmente estética. OBJETIVO: analisar a prevalência do uso e o conhecimento de EAA por estudantes e professores de educação física que atuam em academias de ginástica de Belém, PA. Utilizou-se para a coleta de dados um questionário fechado e anônimo, aplicado a 117 pesquisados. A comparação da prevalência do uso e o grau de conhecimento dos pesquisados sobre EAA foi realizada através de estatística não paramétrica, prova de X² (Qui-quadrado), considerando o intervalo de confiança de 95% e p < 0,05. A média de idade dos participantes da pesquisa foi de 28,0 ± 6,3 anos e a prevalência do uso de EAA foi de 31,6% do total de sujeitos pesquisados. A prevalência maior foi entre os profissionais especialistas (39,3%), tendo como principal motivação para o uso de EAA a estética com 75,6%. Em relação ao conhecimento, verificou-se que as drogas classificadas como EAA foram: Durateston®, Deca-Durabolin®, oxandrolona/Winstrol®. Entretanto, estes profissionais confundiram-se ao apontar outras substâncias como sendo EAA, entre elas: hormônio do crescimento e óleos localizados. Entre os efeitos colaterais, os mais citados foram: acne, engrossamento da voz e agressividade; contudo, efeitos colaterais mais prejudiciais como câncer e aromatização foram menos assinalados. RESULTADOS: Demonstraram que a prevalência de uso de EAA foi significativa (p < 0,03) entre os estudantes e professores de educação física que atuam em academias de Belém, PA, revelando assim prováveis desconhecimentos destes sobre alguns dos efeitos colaterais, podendo implicar no uso indiscriminado destas drogas.
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