Hipotensão pós-exercício em hipertensos submetidos ao exercício aeróbio de intensidades variadas e exercício de intensidade constante
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000600003 |
Resumo: | O exercício agudo pode resultar em hipotensão pós-exercício (HPE), que tem sido observada em normotensos e hipertensos, especialmente após exercícios contínuos (intensidade baixa a moderada). O objetivo foi comparar os efeitos hipotensores de exercícios de intensidade variada (EIV) e constante (EIC) e verificar se EIV potencializa a HPE. Onze hipertensos (56,8 ± 2,6 anos; IMC = 26,5 ± 0,3kg/m²) foram submetidos a teste ergométrico (TE) e a duas sessões de exercícios submáximos em esteira (45 min), em dias distintos e com intervalo de 48h, sendo uma sessão de EIV alternando-se 2 min a 55,9 ± 2,6% e 1 min a 74,5 ± 4,0% da reserva de freqüência cardíaca (RFC) e uma sessão de EIC a 60 ± 2,5% da RFC. Em ambas as sessões os participantes permaneciam em repouso por 10 min (rep) para aferição da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC), e então executaram 5 min de aquecimento seguidos de 45 min de EIV ou EIC. A PA e a FC foram monitoradas a cada 5 min de exercício e aos 5, 10, 15, 30, 60, 90 e 120 min de recuperação pós-exercício (rec). ANOVA e teste t de Student evidenciaram HPE de pressão arterial sistólica (PAS) após ambas as sessões (p < 0,001) e em todos momentos de rec, não havendo diferenças significativas entre EIC e EIV. A pressão arterial diastólica (PAD) apresentou HPE apenas após EIC aos 5, 10, 15 e 30 min de rec (p < 0,05), não sendo observada após EIV. HPE de pressão arterial média (PAM) foi observada após EIC e EIV em todos os momentos de rec. Apesar de as sessões resultarem em HPE semelhante para PAS, o EIC resultou em HPE de PAD e redução mais duradoura de PAM em relação ao EIV. Como nenhuma diferença fora observada entre os tratamentos para os valores de PA durante o período de rec, os autores concluem que o EIV não potencializa o efeito hipotensor pós-exercício quando comparado com o EIC. |
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Hipotensão pós-exercício em hipertensos submetidos ao exercício aeróbio de intensidades variadas e exercício de intensidade constanteHipotensão pós-exercícioHipertensão arterialEsteira ergométricaVariação de intensidadeO exercício agudo pode resultar em hipotensão pós-exercício (HPE), que tem sido observada em normotensos e hipertensos, especialmente após exercícios contínuos (intensidade baixa a moderada). O objetivo foi comparar os efeitos hipotensores de exercícios de intensidade variada (EIV) e constante (EIC) e verificar se EIV potencializa a HPE. Onze hipertensos (56,8 ± 2,6 anos; IMC = 26,5 ± 0,3kg/m²) foram submetidos a teste ergométrico (TE) e a duas sessões de exercícios submáximos em esteira (45 min), em dias distintos e com intervalo de 48h, sendo uma sessão de EIV alternando-se 2 min a 55,9 ± 2,6% e 1 min a 74,5 ± 4,0% da reserva de freqüência cardíaca (RFC) e uma sessão de EIC a 60 ± 2,5% da RFC. Em ambas as sessões os participantes permaneciam em repouso por 10 min (rep) para aferição da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC), e então executaram 5 min de aquecimento seguidos de 45 min de EIV ou EIC. A PA e a FC foram monitoradas a cada 5 min de exercício e aos 5, 10, 15, 30, 60, 90 e 120 min de recuperação pós-exercício (rec). ANOVA e teste t de Student evidenciaram HPE de pressão arterial sistólica (PAS) após ambas as sessões (p < 0,001) e em todos momentos de rec, não havendo diferenças significativas entre EIC e EIV. A pressão arterial diastólica (PAD) apresentou HPE apenas após EIC aos 5, 10, 15 e 30 min de rec (p < 0,05), não sendo observada após EIV. HPE de pressão arterial média (PAM) foi observada após EIC e EIV em todos os momentos de rec. Apesar de as sessões resultarem em HPE semelhante para PAS, o EIC resultou em HPE de PAD e redução mais duradoura de PAM em relação ao EIV. Como nenhuma diferença fora observada entre os tratamentos para os valores de PA durante o período de rec, os autores concluem que o EIV não potencializa o efeito hipotensor pós-exercício quando comparado com o EIC.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000600003Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.12 n.6 2006reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922006000600003info:eu-repo/semantics/openAccessCunha,Gisela Arsa daRios,Aline Cristina SantosMoreno,Juliano RodriguesBraga,Pedro LuizCampbell,Carmen Silvia GrubertSimões,Herbert GustavoDenadai,Mara Lucy Dompietro Ruizpor2008-04-01T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922006000600003Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2008-04-01T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
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