Diabetes mellitus tipo 1 na ausência de neuropatia autonômica não altera a taxa de sudorese no exercício

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha,Cristiane Martins
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Madeira,Luciana Gonçalves, Sá,Kátia Regina, Lopes,Luciana Napoleão, Albuquerque,Daniel Peixoto de, Diniz,Leonardo Maurício, Rodrigues,Luiz Oswaldo Carneiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922009000100005
Resumo: A sudorese é o principal mecanismo autonômico termorregulatório na espécie humana. A taxa de sudorese (TS) durante o exercício pode ser influenciada por diversos fatores, entre eles doenças, como o diabetes mellitus tipo 1, cujos pacientes são vítimas potenciais de distúrbios termorregulatórios. Os exercícios regulares são recomendados para diabéticos e, inclusive, alguns deles tornam-se atletas. No entanto, ainda não foi medida a TS de diabéticos durante exercício progressivo até a exaustão (GXT) e comparada com a de indivíduos sadios com características antropométricas semelhantes. O presente estudo comparou a TS de sete voluntários diabéticos (DM) e sete controles (GC), semelhantes quanto à idade, gênero, composição corporal e capacidade aeróbica. Antes e após o GXT, foram medidos a gravidade específica da urina (GEU), o peso e a glicemia capilar. A TS global foi calculada dividindo-se a variação do peso pelo tempo de coleta e área de superfície corporal. A TS local do antebraço foi calculada utilizando-se a variação do peso de um filtro absorvente corrigido pela sua área e tempo de coleta. As TS locais do antebraço e da perna foram induzidas por iontoforese com pilocarpina (0,5%) no grupo DM. A freqüência cardíaca (FC) foi registrada antes, durante e após GXT. A temperatura média da pele (TMP) e as condições térmicas ambientais foram medidas durante o experimento. A glicemia capilar foi maior no DM, como o esperado. As TS global e local foram semelhantes entre os grupos, enquanto que a FC no repouso e a TMP no repouso e no exercício foram maiores no DM. Não houve diferença entre as TS do antebraço e da perna no DM com a pilocarpina. Concluiu-se que a resposta sudorípara foi semelhante entre diabéticos jovens e grupo controle durante exercício progressivo em ambiente temperado.
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