IMPACTO DO EXERCÍCIO CONTÍNUO E INTERVALADO NA RESPOSTA AUTONÔMICA E PRESSÓRICA EM 24 HORAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Casonatto,Juliano
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Domingues,Veridiana, Christofaro,Diego Giulliano Destro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922016000600455
Resumo: RESUMO Introdução: Exercícios físicos aeróbicos contínuos são os mais relacionados com a hipotensão pós-exercício. No entanto, são escassas as informações sobre o impacto do exercício intervalado sobre a resposta pressórica de 24 horas. Objetivo: Comparar as respostas pressóricas subagudas e agudas em uma sessão de exercício aeróbico contínuo e intervalado e identificar possíveis modulações em indicadores de atividade autonômica em adultos normotensos. Métodos: Submeteram-se 25 adultos normotensos saudáveis a três sessões experimentais: controle (30 minutos em repouso), exercício contínuo (30 min. - 60%-70% da FCres) e exercício intervalado (6 sessões de 5 minutos com intervalos de 2 min. - 60-70% da FCres) e seus parâmetros cardiovasculares foram monitorados por 24 horas após as sessões. Para comparação dos dados, foi utilizada a ANOVA para medidas repetidas, seguida de suas hipóteses. Resultados: No acompanhamento subagudo foi identificada redução significativa (P < 0,05) da pressão arterial sistólica somente após a sessão de exercício contínuo em comparação com a sessão de repouso (115 ± 2 mmHg vs. 112 ± 2 mmHg) e à sessão controle (119 ± 2 mmHg vs. 112 ± 2 mmHg). Não se identificou redução da pressão arterial ambulatorial em nenhuma das sessões experimentais. Os indicadores autonômicos parassimpáticos (RMSSD e pNN50) permaneceram reduzidos após 30 minutos em ambas as sessões de exercício. Conclusão: Uma única sessão de exercício aeróbico contínuo causa redução subaguda da pressão arterial em adultos normotensos. A sessão única de exercício aeróbico contínuo e intervalado não promove redução da pressão arterial ambulatorial na média nos períodos intermediários de sono e vigília.
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