Freqüência cardíaca máxima em esteira ergométrica em diferentes horários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000600004 |
Resumo: | Como muitas medidas do desempenho humano apresentam variações circadianas que parecem acompanhar o ritmo da temperatura corporal, o objetivo deste estudo foi comparar a freqüência cardíaca máxima (FCmax) no teste de Bruce (Tbruce) em diferentes horários do dia. Foram estudados 11 indivíduos do gênero masculino, com 22,0 ± 1,6 anos, fisicamente ativos e do cronotipo intermediário. Observaram-se FC de repouso (FCrep), FC máxima (FCmax), percepção de esforço (PE) e tempo até a exaustão (TBruce). Para medir a FC, foi utilizado o cardiofreqüencímetro Polar Vantage NV. A PE foi obtida pela escala de Borg (6-20). Aplicou-se o protocolo de Bruce para esteira ergométrica, até a exaustão, em seis horários distintos: 9:00, 12:00, 15:00, 18:00, 21:00 e 24:00 horas. Os resultados foram submetidos à análise de variância para medidas repetidas, seguida do teste de Tukey (p < 0,05) e ao ajuste Cosinor para identificação de padrões rítmicos. Houve diferença significativa entre a FCrep das 15:00 e 24:00 horas (67,2 ± 6,9 e 60,4 ± 6,4bpm) e na FCmax das 12:00 e 24:00 horas (197,4 ± 7,9 e 191,3 ± 5,8bpm). Não foi observada diferença na PE e no TBruce. Foi encontrada ritmicidade em um indivíduo na FCrep, um na FCmax e dois no TBruce. Concluiu-se que, em condições não controladas, mantendo-se as atividades diárias, tanto a FCrep quanto a Fcmax apresentam valores mais baixos por volta das 24:00 horas, sem perda no desempenho aeróbio máximo e sem alteração da PE. Esses achados devem ser considerados na avaliação aeróbia e na prescrição de exercícios em horários mais tardios. |
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