Influência de programas não-formais de exercícios (doméstico e comunitário) sobre a aptidão física, pressão arterial e variáveis bioquímicas em pacientes hipertensos
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922003000500003 |
Resumo: | Fundamentos e objetivo: O exercício físico é aceito como estratégia complementar no tratamento da hipertensão arterial. Contudo, são poucos os estudos que analisaram o efeito potencial de programas cujo controle do volume de treinamento é menos estrito, principalmente os não-supervisionados. Assim, o estudo investigou os efeitos de dois programas não-formais de exercício sobre a pressão arterial, aptidão física e perfil bioquímico sanguíneo de adultos hipertensos. Métodos: Foram acompanhados por 18 meses participantes um programa de exercícios não-supervisionado (extramuros) (n = 29; idade = 53 ± 11 anos) e outro de tipo comunitário (ginástica) (n = 42; idade = 62 ± 9 anos). Foram analisados os níveis de pressão arterial, aptidão física (peso corporal, percentual de gordura, IMC, somatório de dobras, relação cintura-quadril, capacidade cardiorrespiratória) e variáveis bioquímicas (colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos e glicemia). O programa extramuros consistia em atividades programadas para serem feitas em casa (caminhada e flexibilidade), três vezes por semana, com treinamento dos sujeitos para controle da intensidade e duração das atividades e preenchimento de fichas individuais, que eram entregues periodicamente à equipe de pesquisa. O programa comunitário envolvia atividades ginásticas em grupo, ministradas por profissionais de educação física, também feitas três vezes por semana. Em ambos os programas, as variáveis foram medidas trimestralmente e os dados tratados por meio de ANOVA para medidas repetidas (p < 0,05). Resultados e conclusão: Os resultados indicaram que ambos os programas tiveram efeitos positivos, principalmente na composição corporal (quantitativa e distribuição regional) e perfil lipídico sanguíneo. As repercussões sobre a pressão arterial, apesar de identificadas estatisticamente, revelaram-se menos consistentes. Não houve efeitos importantes sobre o perfil bioquímico sanguíneo. Conclui-se que programas não-formais de atividades físicas podem ter influências benéficas sobre a condição geral de hipertensos, mas seu potencial quanto a efeitos mais específicos deve ser melhor apreciado em estudos futuros. |
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