Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000300010 |
Resumo: | Diversas metodologias têm sido desenvolvidas para investigar a qualidade e as principais queixas e distúrbios relacionados ao sono. Uma forma conhecida de investigar as características temporais dos organismos é a cronobiologia, ciência divide a população em três cronotipos básicos para avaliar as diferenças individuais na prevalência pelos horários de vigília e de sono: os matutinos, os vespertinos e os indiferentes. Outro ponto importante, é que existem poucos estudos relacionando o padrão do sono em indivíduos com necessidades especiais e a atividade física. O sono é considerado como restaurador e o exercício está associado diversas alterações no padrão de sono. A maioria dos estudos referente ao feito do exercício sobre o sono podem ser abordados ou correlacionados com a teoria de restauração das funções do sono. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o padrão, queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário de Sidney dos atletas brasileiros que disputaram a paraolimpíada em 2000. Participaram da avaliação 64 atletas paraolímpicos, com idades de 26,3 (± 5,9). Todos os atletas responderam aos questionários de padrão e queixas relativas ao sono e cronotipo, passando também por uma adaptação ao fuso horário de Sidney. Oprocesso de sincronização ao fuso horário foi realizado de forma abrupta, na tentativa de romper com o ciclo claro-escuro que estava relacionado ao horário brasileiro. Os resultados demonstram que 34,4% dos atletas apresentavam uma insatisfação com o seu próprio sono, sendo que os distúrbios de sono mais relatados foram: apnéia (14%), refluxo gástrico (15,6%), dor de cabeça (14,1%), ansiedade pós-pesadelo (39,1%), caimbras (20,3%), sonilóquio (26,6%), pânico noturno (9,4%), PLM (9,4%) e bruxismo (9,4%). Em relação a avaliação do cronotipo dos atletas, 73,43% se demonstraram indiferentes, 6,22% vespertinos moderados e 20,31% matutinos moderados. Observou-se boa aceitação com todo o trabalho e o mesmo deve ter contribuído e refletido nos resultados finais dos jogos, visto que a equipe paraolímpica obteve um excelente resultado final. |
id |
SBMEE-1_43ad8e01ae0541b17f988622a76b4285 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-86922002000300010 |
network_acronym_str |
SBMEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000Atletas paraolímpicosSonoCronotipoExercícioDiversas metodologias têm sido desenvolvidas para investigar a qualidade e as principais queixas e distúrbios relacionados ao sono. Uma forma conhecida de investigar as características temporais dos organismos é a cronobiologia, ciência divide a população em três cronotipos básicos para avaliar as diferenças individuais na prevalência pelos horários de vigília e de sono: os matutinos, os vespertinos e os indiferentes. Outro ponto importante, é que existem poucos estudos relacionando o padrão do sono em indivíduos com necessidades especiais e a atividade física. O sono é considerado como restaurador e o exercício está associado diversas alterações no padrão de sono. A maioria dos estudos referente ao feito do exercício sobre o sono podem ser abordados ou correlacionados com a teoria de restauração das funções do sono. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o padrão, queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário de Sidney dos atletas brasileiros que disputaram a paraolimpíada em 2000. Participaram da avaliação 64 atletas paraolímpicos, com idades de 26,3 (± 5,9). Todos os atletas responderam aos questionários de padrão e queixas relativas ao sono e cronotipo, passando também por uma adaptação ao fuso horário de Sidney. Oprocesso de sincronização ao fuso horário foi realizado de forma abrupta, na tentativa de romper com o ciclo claro-escuro que estava relacionado ao horário brasileiro. Os resultados demonstram que 34,4% dos atletas apresentavam uma insatisfação com o seu próprio sono, sendo que os distúrbios de sono mais relatados foram: apnéia (14%), refluxo gástrico (15,6%), dor de cabeça (14,1%), ansiedade pós-pesadelo (39,1%), caimbras (20,3%), sonilóquio (26,6%), pânico noturno (9,4%), PLM (9,4%) e bruxismo (9,4%). Em relação a avaliação do cronotipo dos atletas, 73,43% se demonstraram indiferentes, 6,22% vespertinos moderados e 20,31% matutinos moderados. Observou-se boa aceitação com todo o trabalho e o mesmo deve ter contribuído e refletido nos resultados finais dos jogos, visto que a equipe paraolímpica obteve um excelente resultado final.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2002-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000300010Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.8 n.3 2002reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922002000300010info:eu-repo/semantics/openAccessMello,Marco Túlio deEsteves,Andrea MaculanoComparoni,AniellaBenedito-Silva,Ana AméliaTufik,Sergiopor2006-02-07T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922002000300010Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2006-02-07T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 |
title |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 |
spellingShingle |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 Mello,Marco Túlio de Atletas paraolímpicos Sono Cronotipo Exercício |
title_short |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 |
title_full |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 |
title_fullStr |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 |
title_full_unstemmed |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 |
title_sort |
Avaliação do padrão e das queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário dos atletas brasileiros participantes da paraolimpíada em Sidney - 2000 |
author |
Mello,Marco Túlio de |
author_facet |
Mello,Marco Túlio de Esteves,Andrea Maculano Comparoni,Aniella Benedito-Silva,Ana Amélia Tufik,Sergio |
author_role |
author |
author2 |
Esteves,Andrea Maculano Comparoni,Aniella Benedito-Silva,Ana Amélia Tufik,Sergio |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mello,Marco Túlio de Esteves,Andrea Maculano Comparoni,Aniella Benedito-Silva,Ana Amélia Tufik,Sergio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Atletas paraolímpicos Sono Cronotipo Exercício |
topic |
Atletas paraolímpicos Sono Cronotipo Exercício |
description |
Diversas metodologias têm sido desenvolvidas para investigar a qualidade e as principais queixas e distúrbios relacionados ao sono. Uma forma conhecida de investigar as características temporais dos organismos é a cronobiologia, ciência divide a população em três cronotipos básicos para avaliar as diferenças individuais na prevalência pelos horários de vigília e de sono: os matutinos, os vespertinos e os indiferentes. Outro ponto importante, é que existem poucos estudos relacionando o padrão do sono em indivíduos com necessidades especiais e a atividade física. O sono é considerado como restaurador e o exercício está associado diversas alterações no padrão de sono. A maioria dos estudos referente ao feito do exercício sobre o sono podem ser abordados ou correlacionados com a teoria de restauração das funções do sono. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o padrão, queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário de Sidney dos atletas brasileiros que disputaram a paraolimpíada em 2000. Participaram da avaliação 64 atletas paraolímpicos, com idades de 26,3 (± 5,9). Todos os atletas responderam aos questionários de padrão e queixas relativas ao sono e cronotipo, passando também por uma adaptação ao fuso horário de Sidney. Oprocesso de sincronização ao fuso horário foi realizado de forma abrupta, na tentativa de romper com o ciclo claro-escuro que estava relacionado ao horário brasileiro. Os resultados demonstram que 34,4% dos atletas apresentavam uma insatisfação com o seu próprio sono, sendo que os distúrbios de sono mais relatados foram: apnéia (14%), refluxo gástrico (15,6%), dor de cabeça (14,1%), ansiedade pós-pesadelo (39,1%), caimbras (20,3%), sonilóquio (26,6%), pânico noturno (9,4%), PLM (9,4%) e bruxismo (9,4%). Em relação a avaliação do cronotipo dos atletas, 73,43% se demonstraram indiferentes, 6,22% vespertinos moderados e 20,31% matutinos moderados. Observou-se boa aceitação com todo o trabalho e o mesmo deve ter contribuído e refletido nos resultados finais dos jogos, visto que a equipe paraolímpica obteve um excelente resultado final. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000300010 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000300010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1517-86922002000300010 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.8 n.3 2002 reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) instacron:SBMEE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
instacron_str |
SBMEE |
institution |
SBMEE |
reponame_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
collection |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@medicinadoesporte.org.br |
_version_ |
1752122230688448512 |