Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922013000500008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O exercício aeróbio é recomendado para o tratamento da hipertensão. Sua intensidade pode ser prescrita com base na porcentagem da frequência cardíaca máxima (%FCmáx) ou no consumo pico de oxigênio (%VO2pico) em que os limiares ventilatórios (LV) são alcançados. Entretanto, alguns hipertensos que iniciam o treinamento podem estar tomando betabloqueadores, o que pode influenciar esses parâmetros. OBJETIVO: verificar os efeitos do atenolol sobre os LV de hipertensos sedentários. MÉTODOS: Nove voluntários realizaram dois testes ergoespirométricos máximos após quatro semanas de tratamento com atenolol (25 mg administrado por via oral duas vezes por dia) e com placebo, administrados em ordem fixa e de forma cega. Durante os testes, a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e o VO2 no repouso, limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratória (PCR) e pico do esforço foram analisados. RESULTADOS: O VO2 aumentou progressivamente no exercício e seus valores foram semelhantes nos dois tratamentos. A PA sistólica e a FC também aumentaram no exercício, mas seus valores absolutos foram significativamente menores com o atenolol. Porém, o aumento da PA sistólica e da FC no exercício foi semelhante com os dois tratamentos. Assim, o percentual da FCmáx e o percentual do VO2pico em que LA e PCR foram alcançados não diferiram entre o placebo e o atenolol. CONCLUSÃO: O atenolol na dosagem de 50 mg/dia não afetou o percentual do VO2pico e da FCmáx em que os LV são atingidos, o que confirma que a prescrição de intensidade de treinamento com base nessas porcentagens pode ser mantida em hipertensos que recebem betabloqueadores. |
id |
SBMEE-1_4781ad4aca2fbaa7218cfa7781c754e4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-86922013000500008 |
network_acronym_str |
SBMEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentáriosbetabloqueadorlimiar anaeróbiohipertensão arterial sistêmicaINTRODUÇÃO: O exercício aeróbio é recomendado para o tratamento da hipertensão. Sua intensidade pode ser prescrita com base na porcentagem da frequência cardíaca máxima (%FCmáx) ou no consumo pico de oxigênio (%VO2pico) em que os limiares ventilatórios (LV) são alcançados. Entretanto, alguns hipertensos que iniciam o treinamento podem estar tomando betabloqueadores, o que pode influenciar esses parâmetros. OBJETIVO: verificar os efeitos do atenolol sobre os LV de hipertensos sedentários. MÉTODOS: Nove voluntários realizaram dois testes ergoespirométricos máximos após quatro semanas de tratamento com atenolol (25 mg administrado por via oral duas vezes por dia) e com placebo, administrados em ordem fixa e de forma cega. Durante os testes, a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e o VO2 no repouso, limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratória (PCR) e pico do esforço foram analisados. RESULTADOS: O VO2 aumentou progressivamente no exercício e seus valores foram semelhantes nos dois tratamentos. A PA sistólica e a FC também aumentaram no exercício, mas seus valores absolutos foram significativamente menores com o atenolol. Porém, o aumento da PA sistólica e da FC no exercício foi semelhante com os dois tratamentos. Assim, o percentual da FCmáx e o percentual do VO2pico em que LA e PCR foram alcançados não diferiram entre o placebo e o atenolol. CONCLUSÃO: O atenolol na dosagem de 50 mg/dia não afetou o percentual do VO2pico e da FCmáx em que os LV são atingidos, o que confirma que a prescrição de intensidade de treinamento com base nessas porcentagens pode ser mantida em hipertensos que recebem betabloqueadores.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2013-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922013000500008Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.19 n.5 2013reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922013000500008info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Dinoélia RosaGomides,Ricardo SaraceniCosta,Luiz Augusto RianiFernandes,João Ricardo CordeiroOrtega,Katia CoelhoMion Jr,DécioTinucci,TaísForjaz,Claudia Lúcia de Moraespor2013-12-10T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922013000500008Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2013-12-10T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários |
title |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários |
spellingShingle |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários Souza,Dinoélia Rosa betabloqueador limiar anaeróbio hipertensão arterial sistêmica |
title_short |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários |
title_full |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários |
title_fullStr |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários |
title_full_unstemmed |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários |
title_sort |
Betabloqueio com atenolol não reduz potência aeróbia nem muda limiares ventilatórios em hipertensos sedentários |
author |
Souza,Dinoélia Rosa |
author_facet |
Souza,Dinoélia Rosa Gomides,Ricardo Saraceni Costa,Luiz Augusto Riani Fernandes,João Ricardo Cordeiro Ortega,Katia Coelho Mion Jr,Décio Tinucci,Taís Forjaz,Claudia Lúcia de Moraes |
author_role |
author |
author2 |
Gomides,Ricardo Saraceni Costa,Luiz Augusto Riani Fernandes,João Ricardo Cordeiro Ortega,Katia Coelho Mion Jr,Décio Tinucci,Taís Forjaz,Claudia Lúcia de Moraes |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza,Dinoélia Rosa Gomides,Ricardo Saraceni Costa,Luiz Augusto Riani Fernandes,João Ricardo Cordeiro Ortega,Katia Coelho Mion Jr,Décio Tinucci,Taís Forjaz,Claudia Lúcia de Moraes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
betabloqueador limiar anaeróbio hipertensão arterial sistêmica |
topic |
betabloqueador limiar anaeróbio hipertensão arterial sistêmica |
description |
INTRODUÇÃO: O exercício aeróbio é recomendado para o tratamento da hipertensão. Sua intensidade pode ser prescrita com base na porcentagem da frequência cardíaca máxima (%FCmáx) ou no consumo pico de oxigênio (%VO2pico) em que os limiares ventilatórios (LV) são alcançados. Entretanto, alguns hipertensos que iniciam o treinamento podem estar tomando betabloqueadores, o que pode influenciar esses parâmetros. OBJETIVO: verificar os efeitos do atenolol sobre os LV de hipertensos sedentários. MÉTODOS: Nove voluntários realizaram dois testes ergoespirométricos máximos após quatro semanas de tratamento com atenolol (25 mg administrado por via oral duas vezes por dia) e com placebo, administrados em ordem fixa e de forma cega. Durante os testes, a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e o VO2 no repouso, limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratória (PCR) e pico do esforço foram analisados. RESULTADOS: O VO2 aumentou progressivamente no exercício e seus valores foram semelhantes nos dois tratamentos. A PA sistólica e a FC também aumentaram no exercício, mas seus valores absolutos foram significativamente menores com o atenolol. Porém, o aumento da PA sistólica e da FC no exercício foi semelhante com os dois tratamentos. Assim, o percentual da FCmáx e o percentual do VO2pico em que LA e PCR foram alcançados não diferiram entre o placebo e o atenolol. CONCLUSÃO: O atenolol na dosagem de 50 mg/dia não afetou o percentual do VO2pico e da FCmáx em que os LV são atingidos, o que confirma que a prescrição de intensidade de treinamento com base nessas porcentagens pode ser mantida em hipertensos que recebem betabloqueadores. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922013000500008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922013000500008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1517-86922013000500008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.19 n.5 2013 reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) instacron:SBMEE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
instacron_str |
SBMEE |
institution |
SBMEE |
reponame_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
collection |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@medicinadoesporte.org.br |
_version_ |
1752122234417184768 |